iPhones começam a testar a conexão direta com a Starlink nos EUA

Os iPhones agora podem testar o recurso de conexão direta da Starlink, que oferece internet via satélite. A T-Mobile e a SpaceX, empresa de Elon Musk, está realizando testes experimentais da rede celular da Starlink, após a aprovação da Comissão Federal de Comunicações (FCC) em novembro de 2024. 

No momento, a versão do Starlink será exclusiva para envio de mensagens de texto, mesmo sem cobertura de rede, mas a SpaceX e a T-Mobile já manifestaram a intenção de expandir o serviço para incluir dados e voz no futuro. Inicialmente, apenas alguns smartphones Android eram elegíveis, mas agora iPhones com a atualização iOS 18,3 também podem participar do experimento. A FCC, em outubro do ano passado, já havia autorizado a habilitação dos satélites Starlink para fornecer cobertura em áreas afetadas pelo furacão Helene na Carolina do Norte.


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Usuária conecta um terminal Starlink para fornecer serviço de internet via satélite. (Foto: reprodução/Alessandro Falco/Bloomberg/Getty Images Embed)


Como Funciona

Quando um iPhone da T-Mobile estiver em uma região sem sinal celular, os dispositivos que participam do programa Starlink buscarão inicialmente se conectar aos satélites da SpaceX. Além disso, os usuários terão a possibilidade de ativar a opção de mensagens via satélite pelo menu Globalstar ou solicitar serviços de emergência utilizando o recurso da Apple.

Comparação de funcionalidades

No momento, o experimento está disponível apenas nos EUA, diferentemente do serviço da Apple com a Globalstar, acessível em vários países. A SpaceX tem interesse de expandir a cobertura do Starlink para outras operadoras globalmente.

Uma diferença importante entre os serviços é que a funcionalidade atual da Apple exige que os usuários apontem o iPhone para o céu para localizar um satélite, enquanto a opção da Starlink foi projetada para funcionar automaticamente, mesmo com o telefone no bolso.

Tanto as funcionalidades via satélite da quanto as da Apple foram desenvolvidas para operar em áreas remotas, como trilhas, onde a cobertura celular é inexistente. Portanto, elas não podem ser utilizadas onde há sinal de rede móvel disponível. O suporte ao recurso da Apple está disponível na maioria dos modelos atuais de iPhone, e a empresa planeja integrá-lo ao seu smartwatch Ultra ainda neste ano, conforme reportado pela Bloomberg News.

Teste beta

Recentemente a T-Mobile atualizou seu site para comunicar aos testadores beta que o iPhone agora é compatível com a nova atualização do iOS 18.3. Embora o número de usuários no programa beta seja atualmente limitado, a T-Mobile planeja ampliá-lo em fevereiro.

A SpaceX pediu autorização para dar início aos testes beta do serviço a partir de segunda-feira. Em novembro, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) concedeu à empresa uma aprovação condicional para que seus satélites possam complementar a rede celular da T-Mobile.

Foto Destaque: celular iPhone é mostrado em frente e verso (Reprodução/Apple)

Telescópio ultratecnológico promete revolucionar a ciência

Extremely Large Telescope, equipamento que está sendo montado no norte do Chile, promete ser um dos telescópios mais avançados já desenvolvido. A coleta de dados será iniciada no final de 2028 e terá como principal objetivo colaborar nos estudos que buscam encontrar vida em exoplanetas, mas também poderá ser utilizado em outras pesquisas.

Busca por vida fora da Terra

O telescópio está sendo construído pelo European Southern Observatory, instituição com atual sede na Alemanha criada em 1962 e financiada por dezessete países ao redor do mundo. O projeto teve um financiamento de 1,45 bilhão de euros, um dos maiores investimentos em equipamentos astronômicos já registrado.


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Espelhos utilizados no telescópio (Foto: reprodução/ MEHDI FEDOUACH / Getty images embed)


Composto com um sistema de múltiplos espelhos, estudados e desenhados com a mais alta tecnologia especialmente para este fim, e uma câmera com resolução de 3,2 gigapixels, além de contar com tecnologia infravermelha, capaz de detectar comprimentos de ondas específicos, o telescópio também contribuirá para um dos principais sistemas de mapeamento do céu disponíveis atualmente: “Vamos observar com muitos detalhes e caracterizar estrelas que estão em outras galáxias – e, acima de tudo, avançar muito na nossa compreensão sobre outros mundos que orbitam outras estrelas. Em particular, vamos estudar as atmosferas de mundos em torno de outras estrelas para verificar se há sinais de vida” afirmou Itziar de Gregorio, representante da ESO no Chile.

Além de colaborar com os estudos de corpos celestes antigos, um dos objetivos do Observatório Rubin será contribuir para a busca de vida fora da Terra, além de ajudar a desvendar um dos maiores mistérios da astronomia: a matéria escura.

Localização do telescópio ameaçada

O equipamento está em construção no deserto do Atacama, conhecido como um dos melhores pontos de observação astronômica na Terra, tanto por suas condições geográficas quanto pela baixa poluição luminosa do local.

Porém, o precioso local para os astrônomos foi recentemente ameaçado pela AES Corporation, que planeja construir um grande número de indústrias naquelas redondezas, ameaçando as características favoráveis à observação do céu no local. Tais indústrias seriam construídas a cerca de 11 quilômetros do Observatório Paranal, um dos mais importantes do mundo.

Foto destaque: construção do telescópio (Reprodução/G. Hüdepohl/atacamaphoto/ESO/GALILEU)

Donald Trump revela conversas sobre a compra do TikTok

No último sábado, dia 25 de janeiro, o atual presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que realizou conversas com diversas pessoas em virtude da compra do TikTok e que, nos próximos 30 dias, uma ação definitiva acontecerá para ser decidido o futuro do aplicativo. Em um voo presidencial rumo à Flórida, Trump ratificou que estão acontecendo debates com diferentes grupos que demonstram interesses na compra da plataforma. 

Grandes empresários estão interessados em comprar o TikTok

Segundo a agência Reuters, a administração americana revelou que existe um plano no qual a empresa de software Oracle está envolvida e, além disso, há investidores externos dispostos a tomar posse do controle operacional da plataforma. Fontes que foram ouvidas pela Reuters, afirmam que a proposta daria a possibilidade de que a Byte Dance, atual dona do TikTok, continuasse na participação dos negócios do aplicativo. 

Existem outros interessados na aquisição do Tiktok, um deles é o bilionário Frank Mc Court, o outro envolvido é Jimmy Donaldson, popularmente chamado de Mr. Beast, criador de contéudo para o YouTube.


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                                Smartphone com o logo do TikTok e a bandeira dos EUA ao fundo (Foto reprodução: Olivier Douliery/Getty Imagens Embed)


ByteDance diz que não está interessada na venda da plataforma

O TikTok saiu do ar nos Estados Unidos, no dia 19 de janeiro, e para ele continuar em operação no país americano é necessário que a plataforma se desvincular da ByteDance. A empresa chinesa já disse publicamente que nega publicamente que existe a possibilidade da venda da plataforma. 

Dos 50% pertencentes à ByteDance, estão em fundos vindos da China. Mas nenhuma dessas ações permite ter acesso ao algoritmo do TikTok. Sendo um dos ativos mais importantes da plataforma, já ultrapassou o Google e a Meta no que se refere à dinâmica para entrega de conteúdos personificados.

A Forbes consultou analistas sobre o assunto e, no ponto de vista estratégico, a ByteDance acertou em não realizar uma negociação que envolve a fórmula secreta que gerou o sucesso do TikTok. Em contrapartida, os analistas também disseram que um representante ser nomeado para efetuar a negociação nos Estados Unidos é uma situação executável.

Foto destaque: Smartphone com o logotipo do Tiktok e a bandeira dos Estados Unidos ao fundo (Reprodução: Jaap Arriens/NurPhoto/ Getty Images) 

“Mini-lua temporária” descoberta por cientistas em 2024 é pedaço da lua que se soltou

Estudo publicado no Astroplysical Journal Letters no último dia (14), revelou que o asteroide PT5, apelidado de “mini-lua”, que orbitou por algumas semanas na terra entre agosto e outubro de 2024 é, na verdade, uma parte da lua que se rompeu. De acordo com os cientistas, a até então considerada uma “segunda lua temporária” é um fragmento de rocha quebrada do satélite natural, que se soltou na superfície terrestre, após intenso impacto.

Cientistas explicam fenômeno

Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a confirmação de que a “mini-lua” era, na verdade, uma parte da Lua, se deu após a confirmação, por meio de análise em telescópios da NASA, de que o corpo celeste era rico em silicato. Esse tipo de mineral não costuma ser encontrado em asteroides, mas sim na composição das rochas lunares.

Na observação foi constatado que o tipo de reflexo de luz refletida pelo asteroide era correspondente àquela refletida pelas rochas da Lua. “Tínhamos uma ideia geral de que esse asteroide poderia ter vindo da Lua, mas a prova cabal foi quando descobrimos que ele era rico em minerais de silicato — não do tipo que é visto em asteroides, mas aqueles que foram encontrados em amostras de rochas lunares”, declarou Teddy Kareta, astrônomo do Observatório Lowell no Arizona, líder da que liderou da pesquisa. O objeto tinha cerca de 10 centímetros de diâmetro e não foi possível visualizar a olho nu.


A mini-lua temporária foi descoberta pelos cientistas em agosto de 2024 (Vídeo: reprodução/YouTube/@bandjornalismo)


Casos anteriores

Esse tipo de fenômeno, conhecido como “lua temporária”, orbitando a terra, capturada pela atração gravitacional da Terra, já ocorreu outras vezes. Porém, costuma ter uma curta durabilidade e, por ser aproximar da terra com uma baixa velocidade, é capturada pela órbita terrestre. Em 2006, outra mini-lua foi identificada ao redor da terra por volta de um ano. Já em 2020, outro asteroide se manteve em volta do planeta e permaneceu durante vários anos.

Foto destaque: Asteroide 2024 PT5 (Reprodução/Divulgação/ NASA/JPL-Caltech)

Trump versus TikTok: governo dos EUA quer 50% do capital da rede social

Donald Trump ao assinar ordem executiva adiando por mais 75 dias a proibição do TikTok seguir operando nos EUA, viabiliza opções para ByteDance, proprietária da rede social, buscar acordo junto ao governo norte-americano.

O presidente, nesta terça (21), sinalizou um caminho para manter a rede social online, chamando os medalhões da tecnologia mundial, Elon Musk, da Tesla, e Larry Ellison, da Oracle, para uma parceria inusitada em uma joint venture (associação temporária entre duas ou mais empresas dentro de um objetivo comercial específico), a qual o governo dos EUA seria participante: comprar o TikTok.

De acordo com Trump, a participação do governo americano no trâmite, envolve a concessão de licença para a plataforma manter as operações regularmente ativas, mediante a se tornar proprietário de 50% da operação da empresa nos EUA. Porém, a ByteDance, segue negando vender a rede social para quaisquer empresas americanas interessadas.


Trump, Larry Ellison (Oracle), Masa Son (SoftBank) e Sam Altman (OpenAI) sobre questões de aquisição do TikTok (Foto:reprodução/NYT/Haiyun Jiang)


Bilhões em jogo

Os investidores do “/mundo tech”/ seguem vidrados na oportunidade. E, nessa corrida, que já se tornou contra o tempo – principalmente o tempo dado por Trump, ao assinar a ordem executiva -, o bilionário, Frank McCourt, e seu consórcio de outros bilionários, o Project Liberty, chega como um potencial comprador, no duelo de titãs do corporativo norte-americano, que se apresentam como solução para o dilema da plataforma chinesa. 

Em nota, em seu site oficial, o Project Liberty, justificou acerca do interesse e compromisso dentro da proposta de gerir a plataforma.

“A base da nossa infraestrutura digital está quebrada, e é hora de consertá-la. Podemos, e devemos, fazer mais para proteger a saúde e o bem-estar de nossas crianças, famílias, democracia e sociedade”, declarou McCourt. E ainda, “Vemos essa aquisição potencial como uma oportunidade incrível para catalisar uma alternativa ao atual modelo de tecnologia que colonizou a internet”, completou o magnata e idealizador do consórcio voltado para a compra do TikTok, no território estadunidense.

Com a operação em torno de US$ 20 bilhões (R$ 120,4 bilhões), segundo declarações de McCourt, que ficou muito conhecido por ter sido proprietário do time de beisebol Los Angeles Dodgers, é um valioso investimento. Contudo, o preço sugerido, não contém um fator relevante para a rede social, que é o muito conhecido mecanismo de recomendação dos vídeos por sugestão, dando naturalidade sequencial ao consumo de conteúdos na plataforma.

Youtuber no negócio

Quem também entrou na fila para adquirir o TikTok, foi o maior youtuber do mundo, MrBeast. O jovem empresário, de 26 anos, criador de conteúdo, uniu-se a um grupo seleto de investidores, encabeçado pelo empresário de tecnologia Jesse Tinsley, CEO e Fundador do Employer.com. 


MrBeast interessado na compra do TikTok, aguarda desfecho pós oferta de consórcio aos chineses da ByteDance (Foto:reprodução/Instagram/@mrbeast)


A empolgação tomou conta de todos os interessados do meganegócio chamado TikTok; o que pode ser visto na declaração de Tinsley, em seu LinkedIn.

“Trata-se de mais do que apenas uma plataforma, trata-se de garantir que o TikTok continue sendo um espaço seguro onde a liberdade de expressão prospera e onde criadores e comunidades podem se conectar, inspirar e compartilhar ideias com segurança e respeitando a privacidade dos dados”, e ainda, “Agora, estamos aguardando uma resposta do conselho da ByteDance. Nosso objetivo é garantir que o TikTok permaneça acessível, próspero e alinhado com os valores que tornam a América grande”, completou Tinsley, direto de Washington DC. O empresário, ainda endossou acerca da proposta de Trump sobre a joint venture, “Também damos as boas-vindas ao investimento do governo dos EUA.” 

Com pouco mais de 70 dias pela frente, o mundo observa qual será o desfecho desta novela TikTok versus governo Trump. Enquanto isso, os cidadãos dos EUA, seguem rolando o feed da rede social, temporariamente.

Foto destaque: Presidente Donald Trump assinando ordens executivas ao iniciar seu mandato em 2025 (Reprodução/Instagram/@whitehouse)

iPhone 17: expectativas e inovações tecnológicas

Previsto para setembro, o iPhone 17 da Apple gera grande expectativa e rumores, especialmente sobre o modelo iPhone 17 Air, que pode utilizar materiais mais leves e resistentes, em um design ultrafino, que corresponda a espessura mínima de 5,5 mm. 

Espera-se também uma tela OLED que possa ter uma taxa de atualização maior, proporcionando imagens mais fluidas. E um novo processador, inspirado no chip Apple Silicon, que oferecerá melhor desempenho em jogos e multitarefas. Além disso, a introdução de câmeras de vapor promete aprimorar o sistema de resfriamento em todos os modelos da linha, incluindo as versões Pro e Pro Max, aumentando a eficiência do dispositivo.

iPhone 17

Vejamos algumas das expectativas em relação às especificações e melhorias do iPhone 17:

Câmaras de Vapor – são componentes que contêm uma quantidade reduzida de líquido. Quando o chipset aquece, esse líquido se transforma em vapor, que se desloca para a superfície da câmera. Esse processo permite uma dissipação de calor eficiente, garantindo que o dispositivo mantenha um desempenho consistente, mesmo em condições de alta demanda.


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 O aplicativo da App Store é exibido enquanto um iPhone é visto na frente do logotipo da Apple (Foto: Reprodução/ Getty Images Embed/Muhammed Selim Korkutata/Anadolu)


Inovações Esperadas – uma delas é o aumento da taxa de atualização da tela, que pode ser elevada para 90 Hz ou 120 Hz, proporcionando uma experiência visual mais suave e melhorando a interação do usuário com o aparelho.

Qualidade das câmeras – a expectativa é que novos sensores de 48 megapixels (MP) possibilitem a captura de imagens em alta resolução, permitindo que usuários, desde profissionais até entusiastas da fotografia, registrem fotos com mais detalhes. 

Reconhecimento facial – recentemente, a Apple registrou uma patente que pode expandir as funcionalidades do Face ID, podendo ajustar o sistema de reconhecimento facial para cobrir toda a tela do dispositivo, tornando o reconhecimento mais ágil e seguro, o que trará maior flexibilidade para os usuários.

Expectativas de Mercado 

As expectativas em relação ao iPhone 17 são elevadas, principalmente devido às inovações que prometem redefinir os padrões do mercado. Outra expectativa é que ele se mantenha na faixa de preços dos modelos anteriores, com variações conforme a capacidade de armazenamento e configurações. Além de uma integração ainda mais aprimorada com outros dispositivos da Apple, como o Apple Watch e os AirPods.

Se as melhorias em relação às câmaras de vapor, sensores de alta resolução e taxa de atualização aprimorada, se confirmarem, o iPhone 17 poderá estabelecer um novo marco em termos de desempenho. Isso terá um impacto significativo tanto nos consumidores quanto na concorrência, alterando o cenário tecnológico. A previsão do lançamento é que ocorra no segundo semestre de 2025, durante o evento anual da Apple.

Foto Destaque: celular iPhone é mostrado em frente e verso (Reprodução/Apple/apple.com)

Empresas estadunidenses irão investir U$ 500 bilhões em IA, anuncia Trump

Durante um evento que aconteceu nesta terça-feira (21) na Casa Branca, Estados Unidos, o presidente Donald Trump anunciou um investimento de U$ 500 bilhões no desenvolvimento de tecnologias sobre inteligência artificial, projeto que irá envolver as principais empresas do ramo e o governo.

Desenvolvimento da inteligência artificial

O valor será disponibilizado ao longo dos anos, com uma liberação inicial de U$ 100 bilhões. Durante o evento, foi anunciado que as empresas OpenAI, SoftBank e Oracle, se juntarão em uma nova parceria para formar a empresa Stargate, que terá como especialidade a criação de infraestrutura para o desenvolvimento da inteligência artificial. Além do desenvolvimento de tecnologias, o presidente ainda ressaltou como a nova companhia estadunidense será importante para gerar empregos em diversos pontos do país.


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Evento na Casa branca onde o projeto foi anunciado (Foto: reprodução/JIM WATSON/Getty Images Embed)


Os CEO das três empresas estiveram presentes no evento e expressaram grande entusiasmo ao falar de toda a estrutura, física e virtual, que está sendo construída desde já para levar o projeto adiante.

Trump ainda afirmou: “Eles vão precisar de muita energia elétrica e vamos tornar isso possível para eles, em suas próprias fábricas, se eles quiserem”.

Para facilitar o andamento da iniciativa, Donald Trump anunciou que tomará medidas emergenciais para agilizar qualquer instância burocrática. Recentemente, presidente chegou a até mesmo revogar um decreto proferido pelo ex-presidente Joe Biden, decreto este que determinava diversos protocolos de segurança sobre o uso e desenvolvimento da inteligência artificial e que, segundo Trump, empacava o crescimento da tecnologia.

Investimentos bilionários

Diversas empresas demonstraram interesse em investir na iniciativa estadunidense, incluindo a DAMAC, grande empresa imobiliária dos Emirados Árabes. Seu CEO, Hussain Sajwani, anunciou no início do ano o interesse em investir até U$ 20 bilhões no projeto.

Trump também procurou firmar grandes parcerias com empreendedores do setor de tecnologia, incluindo Elon Musk, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Tim Cook e Sundar Pichai. Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou que o entusiasmo e proposta de governo de Donald Trump tem grande potencial de atrair cada vez mais investimento para a tecnologia do país.

Foto destaque: OpenAI, uma das participantes do projeto (Reprodução/ SOPA Images/Getty Images Embed)

Lua entra em listagem dos 25 locais patrimoniais ameaçados pela humanidade

A organização internacional sem fins lucrativos, World Monuments Fund (WMF), listou um lugar inusitado em seus 25 locais patrimoniais em risco, que são destacados a cada dois anos.

A lista Watch 2025, desta vez está dando o que falar, e não é por menos, pois, além de ter um local diferenciado listado, o tal patrimônio ameaçado, está fora da Terra. A menina dos olhos deste biênio, é a Lua, pela primeira vez incluída.

Preservação

A preocupação, nasce da necessidade de preservação dos mais de 90 locais lunares, onde a humanidade pisou e deixou literalmente marcas e memórias. Com o advento da nova era espacial, a organização procura clarear os ideais das missões espaciais, principalmente ao se tratar dos planejamentos em andamento e dessa corrida desenfreada em realizar novas viagens à Lua, aumentando os riscos de um apagão na história da exploração do espaço, já que tanto a preservação da pegada de Neil Armstrong como uma diversidade de artefatos que foram deixados na superfície da Lua, durante missões, estão vulneráveis. 


Locais de pouso das missões Apollo mapeados (Foto: reprodução/NASA)


Aliados

De acordo com a WMF, há uma cooperação internacional, visando proteger o legado histórico. Desde 2023, um grupo interdisciplinar envolvendo cientistas, pesquisadores, arqueólogos, gestores de patrimônio, tem auxiliado neste processo; a formação do Comitê Científico Internacional sobre Patrimônio Aeroespacial (ISCoAH), operado sob o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), tem promovido a preservação do patrimônio aeroespacial.

A comunidade internacional envolvida em assuntos exploratórios espaciais, tem princípios evocados pelo Tratado do Espaço Exterior das Nações Unidas de 1967, que visam equilibrar a exploração lunar. Contudo, atualmente, não há um acordo internacional, que produza no âmbito protetivo, a manutenção da historicidade dos locais lunares, reportados no teor documental da WMF acerca dos 25 locais que carecem de preservação imediata e contínua.


Buzz Aldrin com o módulo lunar Apollo 11 (Foto: reprodução/NASA)


Bom senso

Desde a criação da lista Watch em 1996, a WMF, tem atuado fortemente na preservação dos locais listados, quer seja contribuindo financeiramente, quer seja dando visibilidade publicitária e turística, a partir desta empreitada, crivada pelo sucesso. Já são mais de US$ 120 milhões (RS 725 milhões) em projetos e US$ 300 milhões (R$ 1,8 bilhão) proporcionados com visibilidade. 

A WMF apoiando o ICOMOS, chama a população mundial a conscientizar-se acerca da notabilidade dos locais outrora demarcados historicamente, baseando-se em respeito mútuo e  visando proteger a herança lunar, diante do iminente retorno de pessoas à Lua. 

O ano de 2025 chega com suas missões agendadas, e a Lua é rota pretendida por algumas agências espaciais. Além da inédita presença da Lua na lista Watch de 2025, fica o desejo de bom senso explícito nas ações da WMF perante a comunidade espacial internacional, para manter intacta a história.

Foto destaque: Pegada de Neil Armstrong em solo lunar (Reprodução/NASA)

2025 marca o ano de grandes tentativas de alcançar um novo pouso na Lua

Empresas privadas estabelecem novas metas de alcançar um pouso na Lua de forma eficiente em 2025, com protótipos e missões sendo lançadas ainda esta semana. Especialistas apontam que estamos vivenciando uma nova corrida lunar, com diferentes nações mostrando interesse no desenvolvimento de tecnologia espacial.

Avanços das empresas

A SpaceX, uma das maiores empresas do nicho da exploração espacial, lançou na última semana dois foguetes em direção ao satélite natural. O foguete foi desenvolvido em parceria com a Firefly Aerospace, visando estudar e tentar um pouso bem-sucedido após algumas tentativas falhas, além de coletar algumas amostras para pesquisas. “Então vamos utilizar 100% isso na missão dois. E, sim, temos confiança em fazer uma missão bem-sucedida desta vez.” afirmou Jumpei Nozaki, diretor financeiro da Firefly Aerospace. Até o momento, a expectativa é que o foguete realize a sua primeira tentativa de pouso no dia 2 de março.

No último dia 15, a corporação japonesa Ispace enviou, também em parceria com a SpaceX, um novo módulo com missão à Lua, marcando sua mais recente tentativa desde 2023. Apesar de ter tombado, o módulo enviado pela empresa há quase dois anos foi o mais perto de um pouso bem-sucedido realizado por uma empresa privada.

A SpaceX também procurou investir em sua própria jornada na corrida lunar, lançando um voo teste no último dia 16. O teste foi considerado um sucesso, porém grande parte do foguete explodiu durante a reentrada.


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Lançamento do foguete New Glenn (Foto: reprodução/ Anadolu /Getty images embed)


Jeff Bezos, fundador da Amazon, também vem investindo cada vez mais em sua empresa de exploração espacial, Blue Origin. Também no dia 16, o seu foguete New Glenn conseguiu orbitar a Terra, feito inédito para a sua empresa.

Programa Artemis

O Programa Artemis se destaca como um dos mais avançados projetos lunares em desenvolvimento. Promovido pela NASA, a principal meta do programa é levar novos astronautas à Lua ainda nesta década. A iniciativa já conseguiu pousar um módulo no satélite em fevereiro de 2024. Para 2025, a empresa estabeleceu metas que envolvem foguetes tripulados e novas tentativas de pouso na Lua. O Programa Artemis também está sendo desenvolvido em parceria com empresas privadas.

Foto destaque: Lua, satélite natural da Terra (Reprodução/ NurPhoto /Getty images embed)

Brasil está no ranking de países que mais usam IA generativa

Uma pesquisa realizada pela Ipsos e pelo Google revelou que, em 2024, 54% dos brasileiros declararam que utilizam IA generativa, o percentual é maior que o quantitativo global, que é de 48%. A pesquisa entrevistou mais de 21 mil pessoas em 21 países. Responsável por gerar conteúdos como músicas, textos e imagens, a IA generativa vem ganhando cada vez mais espaço por ser capaz de desempenhar diversas atividades em menor tempo.

Nossa Vida com IA

A pesquisa intitulada como “Nossa Vida com IA: Da inovação à aplicação” revelou que 65% dos brasileiros, declararam que a IA tem potencial promissor por possuir diversas funcionalidades. A média mundial na categoria foi de 57%. A pesquisa revelou que 60% dos brasileiros acreditam que a IA pode aumentar as perspectivas de aumento de empregos. Em relação à estimativa global esse valor ficou em 49%.

Em relação às expectativas com relação aos impactos no mercado de trabalho provocadas pela inteligência artificial o percentual foi de 68% dos brasileiros, 6% maior que o valor registrado em 2023. O estudo também mostrou que a maioria dos brasileiros vê a IA como uma potencial transformadora em diversas áreas de atuação, principalmente para segurança cibernética (67%), agricultura (74%), medicina (77%) e ciência (80%). Os dados também mostram que 64% dos brasileiros considera que os benefícios da IA sejam maiores que os riscos.

De acordo com o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, os resultados mostram a confiança dos brasileiros nas inovações tecnológicas “Os resultados da pesquisa demonstram a confiança dos brasileiros no potencial da IA para gerar impactos positivos no trabalho, na educação e na vida cotidiana. O Google está comprometido em apoiar essa jornada, oferecendo ferramentas e recursos que ajudem brasileiros de todas as áreas a prosperar nesta nova era”, destaca.

Funções mais utilizadas pelos brasileiros

As ferramentas mais utilizadas, segundo os entrevistados, são aquelas capazes de facilitar a vida das pessoas. Os maiores destaques foram para: o apoio aos estudos (74%), a assistência pessoal (76%), assistentes de escrita (85%) e tradutores (89%).


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A IA tem provocado mudanças substanciais no mercado de trabalho brasileiro (Imagem:reprodução/Laurence Dutton/Getty Images Embed)


IA no mercado de trabalho

A inteligência artificial vem gerando mudanças expressivas e substanciais no mercado de brasileiro. Cerca de 60% dos brasileiros enxergam a tecnologia como uma propulsora de novas oportunidades de emprego. O percentual numa perspectiva global é de 49%. Nas atividades diárias, a IA costuma ser utilizada na busca de informações, pesquisas educacionais e na assistência pessoal. Aproximadamente 85% dos brasileiros utilizam ferramentas de texto e 89% buscam tradutores automáticos. Já no ambiente corporativo, a inteligência artificial tem impulsionado e automatizado rotinas e funções diárias. Para 88% dos brasileiros a tecnologia auxilia desde à superação de desafios à criação de  conteúdos e soluções criativas.

Foto destaque: AI, sigla que representa IA, inteligência artificial em inglês (Reprodução/Andriy Onufriyenko/Getty Images Embed)