Samsung lança smartphone ultrafino com inteligência artificial avançada

A Samsung Electronics anunciou nesta terça-feira (13) o seu smartphone mais fino até hoje. O dispositivo, equipado com recursos avançados de inteligência artificial (IA), representa a nova estratégia da companhia para superar a Apple no mercado de dispositivos premium.  

O lançamento do Galaxy S25 Edge foi pensado para atender à crescente preferência por aparelhos mais leves e fáceis de manusear, principalmente entre consumidores na faixa dos 20 e 30 anos.  

“Os feedbacks foram claros – os usuários desejavam um telefone mais fino e fácil de carregar, sem abrir mão do desempenho“, afirmou a Samsung. Para isso, foram feitas alterações estruturais, como a redução na espessura dos componentes internos, incluindo a placa de circuito impresso e os sistemas de dissipação térmica.

Estratégia de lançamento

Especialistas apontaram que o lançamento foi estrategicamente planejado para antecipar a chegada de um novo iPhone 17 Air, mais fino (com apenas 5,5 milímetros de espessura), prevista para o segundo semestre deste ano.  

“Ao lançar o produto com alguns meses de antecedência, a Samsung busca impactar a Apple e atrair consumidores interessados em smartphones mais leves. Essa parece ser uma decisão calculada para captar essa demanda“, comentou Ryu Young-ho, analista sênior da NH Investment & Securities.  

O S25 Edge estará disponível na Coreia do Sul a partir de 23 de maio e nos Estados Unidos em 30 de maio, conforme anunciado pela Samsung. A empresa planeja lançar o aparelho em cerca de 30 países, com preço inicial estimado em US$ 1.099. Posicionado como um concorrente direto no segmento premium, o modelo destaca-se por priorizar desempenho e design, fatores decisivos na escolha do consumidor. Até o momento, a Samsung não divulgou detalhes sobre o local de fabricação nem sobre a logística de distribuição global do novo dispositivo.

Características técnicas 

O modelo possui uma tela de 6,7 polegadas (aprox. 17 cm) e uma espessura de apenas 5,8 milímetros, tornando-se maior que a versão básica do S25, no entanto, um pouco mais pesado.  


 Galaxy S25 Edge de ângulos diferentes (Foto: Reprodução/Samsung)


O S25 Edge possui as mais avançadas funções de inteligência artificial da Samsung, incluindo IA multimodal que possibilita aos usuários interagirem com o aparelho em tempo real através de comandos de visão e voz, como, por exemplo, fazer perguntas usando a câmera.  

Preocupações descartadas

Durante o evento de lançamento, a empresa negou preocupações relacionadas a possíveis questões de desempenho e dissipação de calor do dispositivo.

“Algumas pessoas podem se preocupar que um telefone mais fino comprometa o desempenho ou tenha dificuldades na gestão de calor“, afirmou Moon Sung-hoon, vice-presidente executivo da Samsung Electronics. “Conseguimos desenvolver uma câmara de vapor mais fina para se adequar ao design compacto. Estamos confiantes de que o S25 Edge pode ser utilizado normalmente, sem riscos de superaquecimento“, completou.  

Disputa no mercado Global

A Samsung iniciou o ano na liderança do mercado de smartphones. Conforme dados do Counterpoint Research, no primeiro trimestre a empresa atingiu uma participação global de 20%, superando a Apple, que ficou com 19%. Portanto, com essa margem relativamente estreita, evidencia a importância de lançamentos estratégicos, como o Galaxy S25 Edge, para manter e ampliar essa vantagem.

Porém, no mês passado, a companhia alertou que as vendas do segundo trimestre podem ser afetadas pelas incertezas geradas pela guerra comercial (tarifaria entre China e EUA), o que pode impactar diretamente a demanda global por produtos eletrônicos.

Foto destaque: Cores do Galaxy S25 Edge (Reprodução/Samsung)

Apple anuncia grandes lançamentos para 2027

Em comemoração aos 20 anos de lançamento do primeiro iPhone, a Apple lançou um calendário especial para o ano de 2027 neste domingo (11) por meio da Bloomberg, com lançamentos e aprimoramentos inovadores, incluindo o seu primeiro modelo de smartphone dobrável.

Comemoração com novos lançamentos

O principal produto planejado para entrar no mercado em 2027 será um modelo de iPhone que promete ser o primeiro dispositivo dobrável com praticamente nenhuma marca na tela. Óculos de realidade virtual, com tecnologias que focam em integrar ainda mais o ambiente do usuário, também foram mencionados em meio aos próximos lançamentos.


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Venda de produtos Apple (Foto: reprodução/SimpleImages/Getty Images Embed)


Para os modelos já disponíveis de iPhones e AirPods, a marca planeja integrar novos recursos, a maioria deles relacionados ao Apple Intelligence, sendo eles integrados também à assistente pessoal Siri para garantir uma maior interação com o usuário.

A empresa promete utilizar o recurso da Inteligência Artificial também em seus modelos robóticos, incluindo um novo assistente de mesa que será lançado no ano das comemorações.

Inovação nos designs será um foco para a nova fase da Apple, que pretende lançar um novo modelo com design curvo e feito de vidro, levando uma estética futurista para os seus usuários. 

Mudanças nos paradigmas 

Segundo especialistas, as novas mudanças no padrão de lançamento da Apple procuram contornar a mais recente e considerável queda nas vendas dos produtos da empresa, construindo assim uma nova base de clientes, sem deixar de perder espaço no mercado para seus modelos mais caros. 

Com as mudanças em seu calendário de lançamento, a empresa poderá focar no planejamento das apresentações de seus novos modelos, que devem acontecer ainda em 2026, e focar em suas estratégias de marketing. 

Outra mudança adotada será focar sua linha de produção em fábricas na Índia e no Brasil, reduzindo suas operações na China a fim de evitar aumento nos preços por conta das taxas de importação implementadas recentemente.

Foto Destaque: grande lançamento em loja da Apple (Reprodução/Nikada/Getty Images Embed/Expansion)

Ferrovia interoceânica: Brasil e China tratam construção de rota que cruza a Bahia

Em um movimento estratégico para integrar as economias da América do Sul e fortalecer a infraestrutura logística nacional, o Brasil está negociando com a China a construção de uma ferrovia interoceânica que conectará o Porto de Chancay, no Peru, à costa da Bahia, no Brasil. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (9) pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em entrevista à Carta Capital.

Segundo a ministra, o projeto está em fase inicial e poderá levar entre cinco e oito anos para ser concluído. A nova ferrovia funcionaria como alternativa a uma rota já em construção pelo Brasil e o Peru, inspirada em rodovias e hidrovias.

Não substitui a rota existente, que começa a operar neste ano, mas representa um avanço extraordinário em termos de desenvolvimento regional, sobretudo para as áreas mais pobres do Brasil. É mais sustentável, segura e econômica”, destacou Tebet.

Nova rota da seda

O projeto faz parte da iniciativa chinesa intitulada “Nova Rota da Seda” e visa criar um trajeto logístico mais direto entre a América do Sul e a Ásia, reduzindo em até 10.000 quilômetros a distância marítima atual. A ferrovia passará por estados brasileiros como Acre e Tocantins, conectando-se à Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que já está em construção na Bahia.

Tebet destacou que, embora o projeto possa levar de cinco a oito anos para ser concluído, ele representa uma oportunidade significativa para o desenvolvimento econômico das regiões mais carentes do Brasil. 


Proposta visa criar uma rota logística mais direta entre a América do Sul e a Ásia (Vídeo:reprodução/YouTube/@cartacapital)


Porto de Chancay

O Porto de Chancay, inaugurado em novembro de 2024, é o maior investimento chinês na América do Sul, com um valor total de US$ 3,6 bilhões. O terminal portuário está projetado para receber navios de grande porte e servirá como ponto de entrada para mercadorias asiáticas na região. Além da infraestrutura logística, o projeto também visa fortalecer a cooperação econômica entre o Brasil e os países da América do Sul, promovendo o comércio e o desenvolvimento regional.

Simone Tebet acompanhará o presidente Lula em uma visita oficial à China nos próximos dias, onde o tema da ferrovia interoceânica deverá ser discutido com maiores detalhes. O empreendimento reforça a cooperação entre a América do Sul e a China e a busca por soluções logísticas de longo prazo com menor impacto ambiental e maior retorno socioeconômico.

Foto destaque: ministra Simone Tebet (Reprodução/Andressa Anholete/Bloomberg/Getty Images Embed)

Empresa espanhola desenvolve tecnologia de localização em tempo real para viagem à Lua

Um avanço tecnológico que aponta para o espaço promete revolucionar a forma como nós exploramos a superfície lunar. A empresa espanhola GMV apresentou recentemente um sistema de navegação, LUPIN, que funciona de maneira semelhante ao GPS utilizado em nosso planeta, porém, adaptado às condições e desafios do ambiente lunar. A proposta é tornar a orientação na Lua tão simples quanto seguir rotas indicadas por aplicativos de trânsito.


Uma cratera lunar profunda e o veículo lunar Roving (Foto: reprodução/Instagram/@nasa)


Objetivos principais

Com sua nova tecnologia, a GMV prevê a integração de mapas lunares já existentes com dados gerados por satélites que orbitam a Lua. O projeto, quando em funcionamento, terá capacidade de captar informações em áreas, até agora, pouco exploradas como a face oculta e de pouca luminosidade, crateras profundas e regiões polares. Essa é a grande inovação.

 O objetivo de criar um sistema preciso e confiável de localização que deve ser capaz de orientar veículos robóticos e naves tripuladas em tempo real nos terrenos mais hostis do nosso satélite, está diretamente focado nas previsões de envio de missões terrestres, não somente à Lua, mas a tudo que se refere à futuras viagens espaciais.

Objetivos secundários

Desde 1966, quando os Estados Unidos fizeram o seu primeiro pouso na superfície lunar, apenas mais três países conseguiram essa façanha: a antiga União Soviética (atual Rússia), também em 1966, a China em 2013 e, a mais recente e última, a Índia, em 2023. Levando em conta os, considerados, “pousos suaves”. Esses países, pioneiros na exploração espacial, poderão alcançar avanços significativos com o auxílio do LUPIN pois, sua tecnologia poderá, também, ser fundamental nas operações de pousos, coleta de amostras e nas decisões sobre melhor localização para implantação de bases permanentes na superfície lunar.

Os desenvolvedores acreditam ter alcançado, com o novo GPS lunar, a peça-chave para o sucesso de missões como o programa Artemis, da NASA, no desafio de tornar a levar astronautas à Lua nos próximos anos. Com um desenvolvimento dessa importância para projetos espaciais, a GMV insere a Espanha, como protagonista, no universo do desenvolvimento tecnológico que busca soluções inovadoras para além do nosso planeta, evidenciando que o uso de inteligência e precisão são peças fundamentais para a exploração da Lua e do espaço como um todo.

Foto destaque: Lua (Reprodução/@nasa/Instagram)

Netflix renova interface do app e integra IA generativa na experiência móvel do iOS

Na quarta-feira (7), a Netflix revelou planos de renovar a interface do seu aplicativo de TV e incorporar inteligência artificial (IA) generativa na versão móvel para iOS, facilitando pesquisas por conteúdo por meio de linguagem natural, como frases de conversação simples.

As novidades ocorrem em um momento em que a empresa tenta preservar e ampliar sua fatia de mercado diante das crescentes incertezas econômicas e preocupações acerca de uma possível recessão nos EUA, que poderia diminuir os gastos dos consumidores.

As novidades 

A empresa pretende redesenhar a página inicial do app de TV, oferecer recomendações mais personalizadas, além de reposicionar as opções de pesquisa e “Minha Lista” na parte superior da interface, tornando-as mais acessíveis para os assinantes.

Ainda nas próximas semanas, a Netflix planeja lançar atualizações na experiência móvel, incluindo testes de um feed vertical com trechos de programas e filmes, concedendo aos usuários tocar para assistir à versão completa.

A nova ferramenta de pesquisa com IA para dispositivos móveis permitirá que os assinantes busquem conteúdo usando frases conversacionais, como “Quero algo engraçado e animado”.

Consequências das ações de Trump

Depois do anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de aplicar tarifas elevadas sobre filmes produzidos no exterior, as ações da Netflix sofreram uma queda de aproximadamente 4%, passando a valer cerca de US$ 1.113 (R$ 6,29 mil) cada. Essa foi a maior baixa diária desde 4 de abril deste ano.


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Presidente dos EUA, Donald Trump. (Foto: Reprodução/Stefani Reynolds/Bloomberg/Getty Images Embed)


No domingo (4), Trump afirmou que imporá uma tarifa de 100% sobre qualquer filme estrangeiro que entre nos EUA, alegando que produções internacionais representam uma “ameaça à segurança nacional”. Até então, as ações da Netflix eram vistas como relativamente seguras em meio à instabilidade das tarifas, especialmente em comparação com outras empresas do setor tecnológico.

Após os resultados trimestrais, analistas do Bank of America comentaram que a situação da Netflix é “previsível em um mundo imprevisível”

Até o encerramento do mercado na sexta-feira (2), as ações da Netflix haviam registrado uma valorização de 30% em 2025, desempenho superior ao de outras gigantes de tecnologia do grupo FAANG (acrônimo que caracteriza as cinco maiores empresas tecnológicas dos EUA): 

  • Facebook, atualmente Meta (+2%), Amazon (-13%), Apple (-18%) e Google, agora Alphabet (-13%).

Outras empresas de streaming também sofreram com a notícia:

  • Ações recuaram: Disney (-2%), Warner Bros. Discovery, controladora da Max (-3%).
  • Ações desvalorizadas: Paramount Global (-2%) e Comcast, controladora da Universal Pictures (-1%), todas acima do impacto do índice S&P 500, que caiu menos de 1%.

Com a desvalorização, o valor de mercado da Netflix caiu aproximadamente US$ 20,4 bilhões (R$ 115,2 bilhões). Esse montante quase equivalente à avaliação total da Warner Bros. Discovery, estimada em US$ 20,5 bilhões (R$ 115,8 bilhões).

Dilemas e incertezas no setor

De forma diferente de mercadorias, que têm tarifas específicas na entrada pelos portos americanos, filmes e conteúdos audiovisuais representam serviços com uma estrutura tarifária mais complexa. “Ficam dúvidas sobre se a tarifa se aplicaria só a filmes ou também às séries de streaming, efeitos visuais, coproduções ou financiamentos internacionais. Há um alto grau de incerteza”, afirmou Henning Molfenter, ex-diretor do estúdio alemão Babelsberg e produtor de filmes como “O Pianista” e “Capitão América: Guerra Civil”, ao The Hollywood Reporter.

Ao contrário das mercadorias, sobre as quais se aplica imposto ao entrarem pelos portos americanos, filmes representam um serviço com uma estrutura tarifária mais complexa. “Seriam apenas os filmes ou também séries de streaming? E os efeitos visuais, coproduções, financiamentos internacionais para o cinema? Há um nível elevado de incerteza”, afirmou Henning Molfenter, ex-diretor do estúdio alemão Babelsberg (que produziu os filmes “O Pianista” e “Capitão América: Guerra Civil”), em entrevista ao The Hollywood Reporter.


Site da plataforma Netflix na tela de cadastro. (Reprodução/Netflix)


Conforme a pesquisa de mercado da Ampere Analysis, em 2024, mais da metade (51%) dos investimentos da Netflix com conteúdo foi direcionado para produções realizadas fora da América do Norte. Além disso, aproximadamente 70% dos assinantes pagos da plataforma vêm de países de fora dos EUA e Canadá. Entre os títulos mais populares do streaming entre o público americano recentemente estão séries produzidas fora dos EUA, como o drama britânico “Bridgerton” e a sul-coreana “Round 6 (Squid Game)”.

Foto destaque: pessoa segurando controle remoto apontando para a TV. (Reprodução/Freestocks/Unsplash)

      

Gabriel Ávila: Inovação, Liderança e Formação de Talentos no Cenário Tecnológico Internacional

Em um cenário cada vez mais moldado pela inovação digital, Gabriel Ávila se destaca como uma das vozes mais influentes na interseção entre tecnologia, liderança e desenvolvimento humano. Com mais de 14 anos de experiência no setor, Gabriel construiu uma trajetória marcada por entregas de alto impacto, protagonismo técnico e uma visão estratégica que transcende fronteiras e transforma negócios.

Desde 2019, muito antes da massificação do trabalho remoto, Gabriel já atuava com empresas multinacionais em regimes distribuídos, antecipando uma revolução que mudaria a dinâmica do mercado global. Essa postura visionária consolidou sua reputação como um profissional capaz de liderar com excelência em ambientes multiculturais e altamente competitivos.

Expertise que Transforma Ambientes de Negócio

Especialista em tecnologias como Node.js, React, AWS, Inteligência Artificial e Blockchain, Gabriel alia conhecimento técnico profundo à capacidade de gestão de equipes diversas e multidisciplinares. Com atuação na América Latina, Europa, Ásia e Estados Unidos, liderou squads ágeis e projetos que geraram resultados expressivos para empresas de médio e grande porte — incluindo o crescimento exponencial de receitas e a implementação de soluções baseadas em IA que redefiniram processos operacionais.

Sua abordagem pragmática, porém inovadora, é centrada na entrega de soluções escaláveis, seguras e adaptadas à realidade de cada cliente. Gabriel não apenas escreve código — ele pensa sistemas como um arquiteto que enxerga o presente e constrói o futuro das organizações.

Da Engenharia à Formação de Talentos Globais

O impacto de Gabriel ultrapassa o escopo técnico. Como mentor e educador, ele vem sendo peça-chave na formação de uma nova geração de profissionais prontos para atuar no mercado global. Seus programas de capacitação já formaram mais de 120 engenheiros de software, muitos dos quais conquistaram posições em empresas de destaque ao redor do mundo.


Gabriel Ávila (Foto: reprodução/divulgação)


Seus cursos vão muito além do ensino técnico tradicional. Gabriel prepara seus alunos para o mercado real, abordando temas como:

• Estrutura de Dados e Algoritmos

• Clean Architecture

• Otimização de perfis no LinkedIn

• Comunicação interpessoal e branding profissional

• Estratégias para entrevistas técnicas em empresas internacionais

Essa metodologia prática, combinada com uma visão humanizada do ensino, tem feito a diferença em um mercado que sofre com a escassez de talentos preparados para atuar com excelência em ambientes de alta exigência técnica e cultural.

Talvez cerca de 80 Engenheiros de Software já tenham passado pelos seus treinamentos, mas o mais interessante é que o LinkedIn Magnético tem impactado profissionais de diversas áreas. Uma parte considerável dos participantes vem de setores variados, todos com um objetivo em comum: aprender a tornar o perfil do LinkedIn mais atrativo e começar a atrair recrutadores de forma passiva.

A metodologia que desenvolvi é aplicável além do universo da tecnologia — qualquer pessoa pode se beneficiar ao posicionar-se de forma estratégica na maior rede profissional do mundo.

Um Protagonista da Era Digital

No momento em que empresas, governos e instituições enfrentam o desafio de acompanhar o ritmo da transformação digital, Gabriel Ávila representa uma força de conexão entre tecnologia, pessoas e mercados globais. Seu trabalho contribui diretamente para o fortalecimento de ecossistemas digitais mais eficientes, colaborativos e sustentáveis.

Ele não apenas acompanha as mudanças — ele as antecipa, lidera e compartilha. Ao unir habilidades técnicas a um profundo senso de propósito, Gabriel está construindo um legado que vai além da inovação: está moldando o futuro da tecnologia com responsabilidade, inteligência e visão estratégica.

https://www.instagram.com/ogabriel.avila

– Gabriel Ávila é engenheiro de software com especialização em arquiteturas distribuídas e desenvolvimento web. Atua no mercado internacional desde 2019 e dedica parte de seu tempo à formação de novos talentos em tecnologia.

– Trabalhou para empresas americanas remotamente do Brasil desde Agosto de 2019, antes do COVID e antes de ser necessário.

– Ministra cursos para ajudar Engenheiros de Software a passarem em processos seletivos e atingirem a sua melhor versão.

– Ministra cursos para ajudar pessoas em geral a atrair mais recrutadores em seu Linkedin e ter vagas de modo passivo.

– LinkedIn Magnético ajudou mais de 120 pessoas (nem todos são Engenheiros de Software).

 Foto destaque: Gabriel Ávila (reprodução/divulgação)

Após 53 anos em órbita, pedaço da sonda espacial Cosmos 482 deve cair na Terra

Uma parte da sonda espacial, denominada Cosmos 482, que esteve em órbita por 53 anos, deve finalmente cair na Terra. Cientistas preveem que a peça deve atingir o planeta por volta do dia 10 de maio.

Existe uma certa preocupação sobre onde o objeto pode cair. Isso porque os cientistas não têm certeza sobre qual o tamanho e formato exatos do lixo espacial. De acordo com o astrofísico, Dr Jonathan McDowell, caso a peça seja uma capsula de reentrada (aquela que retorna à terra após uma missão espacial), esta teria capacidade de suportar a entrada na atmosfera terrestre e cair sem sofrer danos. Para ele, mesmo sendo ínfima a possibilidade de alguém ser atingido, é importante ter cautela.

Data e localização da queda

Conforme publicado em seu blog, o cientista holandês Marco Langbroek, a data prevista para a queda do objeto é entre os dias 09 e 11 de maio. Marco não cravou uma data específica para a queda do objeto por conta da atividade solar, que interfere na órbita do lixo espacial.

Ele explicou que, por conta do local da órbita do objeto, ele pode cair em qualquer localidade situada entre 52 graus de latitude norte a 52 graus de latitude sul. Dada a trajetória do objeto, uma vasta área, desde os Estados Unidos até a Austrália, pode ser o fim da linha da cápsula. Contudo, como nosso planeta é formado por 70% de água, a maior probabilidade é de cair no oceano.


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Imagem de Vênus em alta definição capturada pelo satélite SDO (Foto: reprodução/NASA/Getty Images Embed)


História da Cosmos 482

Lançada em 1972, a Cosmos 482 foi uma sonda espacial de origem soviética, cujo objetivo era chegar a Vênus, da mesma maneira que ocorreu com a primeira sonda enviada, chamada de Venera 8. Contudo, a missão fracassou e os restos da nave acabaram permanecendo na órbita terrestre.

A Cosmos 482 era de propriedade do Instituto de Pesquisa da União Soviética, fundado na década de 1960, para fazer frente à corrida espacial contra seu principal concorrente, os Estados Unidos.


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Ilustração de lixo espacial orbitando a Terra (Foto: reprodução/Maciej Frolow/Getty Images Embed)


Lixo espacial preocupa

Segundo um estudo publicado recentemente pela Universidade da Columbia Britânica do Canadá, é crescente o risco de lixo espacial colidir com aeronaves ao adentrarem na atmosfera da Terra. Para os autores da pesquisa, embora o risco seja pequeno, as consequências podem ser devastadoras. O estudo concentrou-se em tratar de foguetes, que são maiores e, por isso, representam maior risco.

Conforme o estudo, em grandes espaços aéreos, como o nordeste dos Estados Unidos e parte da Ásia, o risco de colisão é de 26%. Também foi registrado que mais de 2.300 restos de foguetes orbitam o espaço, podendo adentrar descontroladamente na atmosfera, e que menos de 35% destes têm sua reentrada controlada por especialistas.

 

Foto destaque: Cosmos 482 antes do seu lançamento, em 1972 (Reprodução/X/@AlviroIskandar)

Conclave aproxima antiguidade e tradição à modernidade tecnológica

Em contraste com a aura genuína de antiguidade e de tradicionalismo de uma instituição religiosa de mais de dois mil anos, para momentos de eleição papal contemporânea, a Igreja Católica recorreu ao que o mundo atual tem de mais moderno em tecnologia quando se trata de segurança das comunicações. 

Para este Conclave, que começou nesta quarta (7) e elegerá o novo Pontífice Romano a qualquer momento por meio de votação, foram adotadas medidas como a instalação de bloqueadores de sinal de celular pela Santa Sé. 

A ação preventiva visa a impedir vazamentos de informações e interferências externas no processo, como mostrado em matéria do site da CNN da última terça-feira (6).

O Conclave — do latim “cum clave”, significa “fechado à chave” — é uma reunião secreta do Colégio de Cardeais convocada para eleger o papa a portas fechadas no Vaticano. De acordo com a apuração da CNN, um total de 133 cardeais eleitores participarão da votação. Todos eles permanecerão totalmente incomunicáveis e isolados do mundo externo até que a igreja tenha um novo papa.

Na tradução para o português da mensagem abaixo publicada no X diz: “Uma tradição que começou em 1276. A Capela Sistina é trancada e o conclave começou. Que o Espírito Santo os guie.”


Vídeo que exibe imagens do momento em que a porta da Capela Sistina é trancada para o Conclave começar (Vídeo: reprodução/X/@greg_price11)


Tecnologias usadas no Conclave

Já na segunda-feira (5) passada, o escritório do Governador da Cidade do Vaticano havia comunicado que, no dia do início do Conclave, quarta-feira (7), as torres de telefonia celular seriam desativadas às 15h, no horário local (10h de Brasília) e que permaneceriam assim até o término definitivo dos ritos da votação.

Segundo a publicação da CNN baseada na apuração da agência de notícias Reuters, bloqueadores de sinal de celular estão instalados sob um piso elevado para proporcionar uma plataforma até o altar.

Como ninguém de fora pode acessar o local onde ocorre o Conclave, as fontes que já têm conhecimento dos protocolos de segurança para esse tipo de reunião restrita revelam o esquema geralmente adotado pela Igreja.

Acredita-se que esses aparelhos também tenham sido colocados perto das janelas superiores da capela, ou seja, posicionados a uma altura de cerca de 20 metros.

Outra providência para garantir que ninguém espione ou tente obter informações inclui a instalação de filme na janela para bloquear câmeras de drones.

Mas não é só às tecnologias modernas que o Conclave recorre para proteção das informações. A exemplo do que ocorreu no último Conclave, em 2013, foi amplamente divulgado o uso de um dispositivo cuja origem data do século XIX: a “gaiola de Faraday”, inventado em 1836. Na ocasião, que resultou na escolha por Jorge Bergoglio como novo Papa (Francisco), a gaiola tinha sido instalada e está lá desde então.

Obviamente que a versão utilizada atualmente está modernizada em sua forma e também quanto ao manuseio, mas o princípio e a aplicação antiquíssimos continuam lá de modo funcional até os tempos de hoje.

O aparelho, que carrega o sobrenome de seu inventor (Michael Faraday em 1836), ajuda a aumentar a segurança das comunicações, já que protege contra campos elétricos e eletromagnéticos.

Protocolos de segurança para cardeais e assistentes

Os “assistentes”, além de padres, cozinheiros, faxineiros, motoristas e outros atendentes, já fizeram o juramento de manter sigilo absoluto e perpétuo sobre tudo o que virem ou ouvirem.

De acordo com uma fonte da Reuters, os cardeais estão protegidos de qualquer interferência externa em tempo integral.

“Se eles decidirem caminhar pelos jardins ou fumar do lado de fora, ninguém poderá se aproximar deles”, revelou uma fonte à Reuters.

Os clérigos não acessam nada do mundo exterior ao Conclave. De modo consensual e em obediência às normas do rito, nenhum dos votantes acessam jornais e revistas enquanto estiverem reclusos para eleição papal a portas fechadas.


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A procissão do Colégio dos Cardeais segue para a Capela Sistina, onde foram trancados para dar início ao Conclave para eleger o sucessor do Papa João Paulo I (Foto: reprodução/Bettman/Getty Images Embed)


Os participantes estão sujeitos à penalidade caso violem as regras, como a de manter o segredo sobre o que se passa no local e a reclusão absoluta temporária em relação ao mundo externo. A punição é a excomunhão sumária da Igreja. Isto é, a pena é aplicada imediatamente após a identificação da grave transgressão, conforme o critério da Santa Sé, sem a necessidade de se passar pelas formalidades de um processo penal.

Foto Destaque: cardeais em procissão entram na Capela Sistina, no Vaticano (reprodução/X/@Sanothomas)

CEO da JBS destaca a importância da inteligência artificial para a produção agrícola

Foi realizada na última segunda-feira (05) o evento “Negócios e a economia global: impulsionando o crescimento e a inovação” na Conferência Global 2025 do Milken Institute, em Los Angeles. Na ocasião, esteve presente Gilberto Tomazoni, CEO da empresa de carnes JBS.

O empresário destacou a importância da utilização da ferramenta de inteligência artificial na agricultura. Para ele, o recurso é fundamental para auxiliar no aumento da produção, ao mesmo tempo em que se utiliza de poucos recursos, gerando sustentabilidade.

Pequenos produtores

Tomazini enfatizou que os pequenos produtores agrícolas devem estar no topo da lista daqueles que necessitam de ajuda para a utilização da IA em seus negócios. O setor agrícola está representado por uma fatia de 30% de pequenos produtores.

O presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, que também esteve presente no evento, ratificou a fala do brasileiro. Ajay ressaltou que os filhos de pequenos agricultores não desejam prosseguir no agronegócio por falta de recursos para investimento em suas produções. 

Para ele, diversos fatores devem ser implementados para o empresário seguir em frente com seu negócio, como a integração com cooperativas, melhores preços para aquisição de produtos (fertilizantes, por exemplo), um marketing atrativo e eficaz e, somado a isso, a facilitação da IA no processo.


A JBS destacou a participação do CEO no evento de Los Angeles (Foto: reprodução/Instagram/@nossajbs)


Aplicação da IA no agro

Na palestra, Tomazoni explicou que a JBS já utiliza da inteligência artificial em sua cadeia de produção alimentar, descrevendo exemplos práticos disso. Ele citou a ligação direta com consumidores mediante canais de comunicação para conhecer as demandas de seus clientes. Outro ponto que destacou é a otimização da cadeia de suprimentos, que prevê a demanda de produção, coibindo o desperdício.

O controle de qualidade por IA também acelera o processo e permite a verificação em tempo real, por meio de sistemas operacionais altamente precisos. Estes sistemas também são úteis no desenvolvimento de produtos, utilizando cálculos nutricionais e até mesmo desenvolvimento de sabores.


Um robô utilizando inteligência artificial sendo utilizado para a colheira de chá na China (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Carne sintética

Um dos pontos polêmicos sobre a inserção da inteligência artificial na indústria alimentar é a produção de carne sintética. A tecnologia permite que, através da utilização de células-tronco oriundas de bovinos, uma carne própria para consumo seja fabricada em laboratório.

Contudo, do mesmo modo em que o recurso é visto como benéfico para auxiliar a população que sofre com insegurança alimentar, também é visto com muita preocupação, uma vez que para essa produção acontecer, são necessários inúmeros recursos artificiais, como corantes e óleos quimicamente refinados, que podem causar danos à saúde.

 

Foto destaque: Gilberto Tomazoni na reunião do Fórum Econômico Mundial de 2025 (Reprodução/Stefan Wermuth/Bloomberg/Getty Images Embed)

Telescópio solar mostra imagem inédita do sol em atividade magnética

Daniel K. Inouye, o maior telescópio solar do mundo, realizou uma contribuição importante para a ciência. O aparelho fez o registro de uma imagem inédita e detalhada do sol em intensa atividade magnética. Isso só foi possível graças à tecnologia de Filtro Visível Ajustável (VTF, em inglês).

Segundo comunicado emitido pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, que administra o aparelho, o filtro permite uma visão tridimensional da superfície do sol de forma mais precisa do que nunca na história. Isso permite que cientistas possam pesquisar mais profundamente sobre as manchas, tempestades solares e como isso pode afetar a vida na Terra.

Atividade do sol

Ao aproximar a imagem, são vistas manchas escuras, consequência da intensa atividade magnética no local. Essas atividades originam as erupções solares.

Outro fenômeno que ocorre através dessas atividades são as ejeções de massa coronal, (CME, na sigla em inglês). Gás ionizado, formando plasma, é expulso para fora da atmosfera solar. Monitorar essas atividades é de suma importância, pois os cientistas podem verificar o impacto na rede de energia e na internet, por exemplo.

Essas manchas, em tamanho, são equivalentes a continentes inteiros. A escala aproximada é de 10 quilômetros por píxel.


Imagem captada pelo telescópio Daniel K. Inouye (Vídeo: reprodução/Instagram/@infomoney)


Maior telescópio do mundo

O telescópio Daniel K. Inouye fica sediado em Maui, estado americano do Havaí, e é operado pelo Observatório Nacional Solar. O aparelho leva o nome do cientista Daniel Ken, falecido em 2012, que foi senador pelo estado do Havaí de 1963 até o ano de sua morte.

O principal objetivo dos cientistas que operam o telescópio é examinar como se comporta a coroa, a parte mais externa do sol, que possui temperaturas elevadíssimas.


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Localidade do Telescópio em Maui, Havaí (Foto: reprodução/Peter Unger/Getty Images Embed)


Filtro Visível Ajustável (VTF)

A imagem em alta resolução e detalhada do sol foi obtida graças à tecnologia do VTF. O aparelho foi desenvolvido pelo Instituto Leibniz de Física Solar, na Alemanha, e é o maior existente. Utilizando três câmeras de alta resolução, leva apenas alguns segundos para captar imagens e produzir uma combinação tridimensional.

Vale ressaltar que o VTF continua em fase inicial de utilização, mas o resultado comprovou o quão é eficiente. O dispositivo levou dez anos para ser construído e seu comissionamento está previsto para 2026.

Foto Destaque: telescópio Daniel K. Inouye, no topo do Parque Nacional Haleakala, Havaí (Reprodução/Peter Unger/Getty Images Embed)