A musculação como forte aliada no combate ao diabetes

Quando pensamos em musculação, a primeira imagem que muitos têm é de corpos esculpidos e força física. No entanto, os benefícios desse tipo de exercício vão muito além da estética e da força muscular. Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) trouxe à tona informações reveladoras sobre como a musculação pode ser uma aliada poderosa no combate ao diabetes.

O médico em endocrinologia e metabologia esportiva, Dr. William Hafmann Viana, explica que o diabetes é uma condição complexa que afeta a regulação do açúcar no sangue, é uma preocupação global crescente. No entanto, pesquisas sugerem que a solução para enfrentar esse desafio pode estar em algo tão simples como levantar pesos. O estudo da Unicamp revela que exercícios resistidos, como musculação e treinamento funcional, podem melhorar significativamente a secreção de insulina, o hormônio chave para o controle do açúcar no sangue.

Ligação entre musculação e insulina

A pesquisa se concentrou nas células beta pancreáticas, que desempenham um papel vital na secreção de insulina. O estudo descobriu que a prática regular de exercícios resistidos pode ter um efeito positivo na função dessas células, resultando em uma melhora na secreção de insulina. Isso é uma excelente notícia para aqueles que lutam contra o diabetes, pois a insulina é crucial para ajudar as células a absorverem e utilizarem o açúcar no sangue, mantendo-o em níveis saudáveis.

Outra descoberta intrigante é a conexão entre a prática de musculação e a liberação de miocinas, moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre músculos e órgãos. Essas miocinas parecem ter um impacto direto nas células beta pancreáticas, influenciando sua função e a secreção de insulina. Isso sugere que os benefícios da musculação podem ir além do físico, afetando positivamente nossa saúde metabólica.

Diante da pandemia global de obesidade e do aumento dos casos de diabetes, essa descoberta oferece uma nova perspectiva. “A prática de atividades físicas como a musculação não apenas fortalece os músculos, mas também pode fortalecer a saúde metabólica. Com a abordagem adequada, orientada por profissionais de saúde, a musculação pode ser incorporada como parte de um plano eficaz para controlar e prevenir o diabetes”, destaca o Dr. William Hafmann Viana.


Homem praticando agachamento em academia de musculação. (Foto/Reprodução)


O convite para uma vida mais ativa

“Em um mundo onde cuidar da saúde é essencial, é possível adotar melhores hábitos para garantir o bem-estar. Através da musculação, não só aprimoramos nosso corpo, mas também fortalecemos nossa saúde metabólica. Que tal considerar a inclusão da musculação em sua jornada rumo a uma vida mais saudável e plena?”, finaliza o Dr. William Hafmann Viana.

O médico ressalta a importância de manter um estilo de vida ativo para a saúde a longo prazo. Não se trata apenas de vencer a inércia, mas de abraçar uma rotina que promova o bem-estar metabólico. Seja na academia, em casa ou ao ar livre, a musculação pode ser uma aliada valiosa na luta contra o diabetes e suas complicações.

Foto Destaque: Exercício de musculação com halteres. Foto/Reprodução

Full Redux cria fórmula para auxiliar a emagrecer dormindo

A cidade de Itapema, no interior de Santa Catarina, é o berço de uma história inspiradora de sucesso no mundo da estética.

A Full Redux, empresa liderada pela CEO e fundadora Bruna Moreira, vem se destacando por oferecer soluções inovadoras e eficazes para as principais queixas das clientes: celulite, gordura e flacidez.

Nascida em uma pequena cidade com apenas 4 mil habitantes, Bruna Moreira começou a trabalhar com estética em 2015. Entretanto, em 2018, uma chuva devastadora a fez perder tudo, mas isso não a impediu de recomeçar.

Atendendo aos anseios de suas clientes, a empresária decidiu aprofundar seus estudos para encontrar formas mais seguras e eficazes de alcançar resultados, sem o temido “efeito cinderela”. Os anos de dedicação, especialização e testes a levaram a uma conclusão: os produtos disponíveis no mercado não atendiam às expectativas de seus tratamentos.


Resultado do uso do FullRedux em 30 dias (Foto: reprodução/FullRedux)


Neste contexto, a empresária decidiu criar a sua própria marca e assim nasceu a Full Redux, oferecendo uma combinação de ativos e concentrações que possibilitasse resultados impactantes já na primeira sessão.

O sucesso foi imediato e atualmente, a empresa já conta com 25 produtos em sua linha e 5 protocolos que têm demonstrado resultados excepcionais na redução de gordura, celulite, diástase, estrias e retenção de líquidos, associados ao tratamento de flacidez no processo de emagrecimento.

Full Redux

O conceito de “EXCLUSIVIDADE FULL REDUX” vem ganhando destaque no segmento e os profissionais da área têm encontrado na marca uma parceria diferenciada, com o suporte da empresa em estratégias de vendas, além de acesso exclusivo a lançamentos, como o Full Summer.

Conheça o Full Summer


Resultado após o uso do FullRedux (Foto: reprodução/FullRedux)


O Full Summer é um termogênico que age por 24h no organismo. Com uma fórmula inovadora de aceleração do metabolismo, gera saciedade e age diretamente na queima de gordura abdominal, proporcionando emagrecimento até mesmo durante o sono.

O impacto deste e de outros lançamentos da empresa tem sido amplamente reconhecido e aprovado pelos clientes. Os resultados dos tratamentos têm levado a empresa a expandir suas operações por todo o Brasil e no exterior, marcando presença em dezenas de cidades, tornando a marca uma referência no mercado estético.

Quer saber mais sobre o Full Summer e os demais produtos Full Redux? Siga a empresa e a CEO Bruna nas redes sociais: @fullreduxoficial, @brunamoreiraceo e acesse o site da empresa http://www.fullredux.com.

 

Foto Destaque: produtos Full Summer, da FullRedux. Reprodução/FullRedux

Saiba os ajustes necessários para manter a saúde em dia na terceira idade

Hoje em dia já sabemos que envelhecer não significa parar de se movimentar, ou se movimentar menos. E de acordo com especialistas, o segredo para um bom e duradouro condicionamento físico, é imaginar o tipo de atleta que você almeja ser daqui a 30 ou 40 anos e seguir treinando de forma inteligente agora para conseguir alcançar o futuro desejado.

Segundo eles, o ser humano perde em torno de 3% a 8% do peso corporal por cada década depois dos 30 anos, e ainda mais depois dos 60. A perda óssea também começa a aumentar com a idade, colocando pessoas em risco de fraturas e até mesmo osteoporose. Também diminuem a habilidade do coração e dos pulmões de converter o oxigênio absorvido em energia.

O futuro começa hoje

A especialista em exercícios do Hospital for Special Surgery de Nova York, Kate Baird, diz que: “Se você sonha em se aposentar e caminhar pelas montanhas do Havaí, certifique-se de que está fazendo isso agora, para começo de conversa”.

Baird diz que realizar cedo algumas mudanças nos hábitos diários pode desacelerar essas perdas e prepará-lo para décadas futuras de exercícios físicos, desde exercícios da rotina diária, como correr com os netos e carregar compras, até hobbies, como jogar tênis ou correr maratonas.


Mulher praticando atividade física. (Foto: reprodução/shutterstock via Malacal)


Descubra como começar, segundo cientistas e treinadores

– Avalie sua condição física para descobrir quais são seus pontos fortes e pontos fracos

A melhor forma de ficar em forma para o futuro é verificar sua condição física hoje, diz Grayson Wickham, fisioterapeuta em Nova York e fundador do Movement Vault, um aplicativo de alongamento e movimento.

Wickham afirma que as quatro principais áreas a serem fortalecidas são aptidão cardiorrespiratória, força, mobilidade e estabilidade, que são habilidades as que tendem a diminuir conforme o avanço da idade. 

Para obter um teste de condicionamento físico profissional, procure um fisioterapeuta ou personal trainer com certificação, que irá criar com você um plano de treinos personalizado. Ou verifique sua forma física em casa utilizando ferramentas virtuais.

Avaliar o condicionamento físico de uma pessoa pode esclarecer alguns pontos fracos ou áreas que precisam ser fortalecidas, diz Wickham, auxiliando na prevenção de lesões.

– Mude seus treinos regularmente

Conforme você vai envelhecendo, deverá se esforçar para praticar pelo menos 150 minutos de exercício aeróbico por semana e pelo menos duas sessões de treino de força, que em conjunto podem aumentar qualidade de vida e até mesmo sua longevidade.

Porém, os treinos precisam variar a cada dia ou a cada semana, de acordo com a fisiologista do exercício e professora associada do Smith College, Sarah Witkowski.

Até mudanças pequenas já podem ser benéficas, destaca ela. Se você gosta de fazer caminhadas, uma ou duas vezes por semana escolha um caminho mais íngreme, ou ande o mais rápido que puder, para ir variando os estímulos.

– Não pense somente em barriga e bíceps tonificados

Se você utilizar o treino de força de maneira estratégica, ele pode ser realmente uma fonte de juventude. A Amanda Thebe, coach canadense especialista em treinar com pessoas com mais de 40 anos, diz que quando somos jovens, nossos objetivos tendem a ser mais estéticos. Porém, trabalhar somente grupos musculares individuais, como abdominais ou bíceps, normalmente ignora músculos que não podemos ver, mas que nos auxiliam com a saúde e a força para o dia a dia.

Thebe diz que: “Não há nada de errado em fazer bíceps e deltoides se você quiser um corpo sarado para o verão, mas equilibre esses exercícios com movimentos compostos – exercícios que trabalham várias articulações e músculos ao mesmo tempo”.

Por fim, para aumentar os benefícios, você precisa de um programa consistente, diz a fisioterapeuta da Fitness [P]rehab, Lauren Lynass. Ela sugere que sempre aumente gradualmente os pesos que você levanta, ou então o número de repetições feitas, para sempre ter um novo estímulo nos músculos.

Foto destaque: Homem praticando atividade física. Reprodução/Freepik

Tratamento da depressão é desafiado por sintoma pouco conhecido

A depressão normalmente é associada à tristeza e ao desânimo e, muitas vezes, deixa-se de dar atenção a outros sintomas da doença. Pouco se comenta sobre um específico, que é capaz de tornar seu tratamento um desafio: a Anedonia – sensação de perda de prazer por coisas das quais se tinha interesse e apreço antes. A preocupação relacionada à anedonia surge ao não se observar melhora do paciente tratado, por se ter dificuldade em detectá-la, e vem à tona com a descoberta de que o sintoma atinge cerca de 75% dos pacientes com depressão. 


Representação de felicidade (Foto: reprodução/Pixabay)


Felicidade de Viver

A pessoa que apresenta anedonia pode não apresentar tristeza ou desânimo, e mesmo assim ter depressão. Assim como a presença do sintoma pode não caracterizar um quadro de depressão. A anedonia também pode ser sintoma de outras doenças como esquizofrenia, ansiedade e mal de Parkinson. 

Fato é que a atenção deve ser direcionada a perda do prazer por fazer coisas de que antes se gostava, quando esta passa do prazo de duas semanas. Às vezes, a sensação que o paciente pode ter também é a de não sentir vontade de fazer mais nada, não apenas aquilo de que gostava ou, simplesmente, de não ser capaz mais de se sentir feliz.

Normalmente, os tratamentos indicados para a depressão são: a psicoterapia, para casos leves; e o uso de fármacos, antidepressivos, para casos mais graves. Porém, às vezes, pode ocorrer de nem um nem outro surtirem efeito, isto porque, em alguns casos já há comprovação de que o uso de fármacos pode aumentar o sintoma da anedonia.

Estudiosos acreditam que a razão de cerca de 30% dos pacientes em tratamento ainda apresentarem o sintoma se dá por conta das técnicas utilizadas hoje não atenderem adequadamente a anedonia e se concentrarem em resolver as questões relacionadas ao humor e ao desânimo.


Fármacos (Foto: reprodução/Pixabay)


Tratamentos 

Psicoterapia

Tem como objetivo a redução de pensamentos negativos;

Fármacos

Buscam a ativação da produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de alegria. Porém, como a anedonia pode ser definida com a perda da capacidade de se sentir feliz – lembrando que Alegria está relacionada ao momento, e felicidade, a constância -, agora, com um olhar mais atento, alguns pesquisadores acreditam que  tratamentos como a ativação comportamental, coisas simples que se pode fazer para reencontrar o apreço pela vida, poderiam ser mais eficazes para a resolução do sintoma. Enquanto outros não crêem que isso possa resolver, uma vez que, outra característica da anedonia é a falta de motivação, que pode impedir a dedicação do paciente à terapia.

Psicoterapia dirigida ao processamento de recompensas

Este sintoma pouco observado nos quadros de depressão também está relacionado ao mau funcionamento dos mecanismos de recompensa do cérebro: a antecipação, motivação, prazer e aprendizado sobre a recompensa.

Terapia da depressão aumentada (ainda em testes)  

Com foco na anedonia, concentra-se na observação das experiências negativas e positivas do paciente. Aqui a utilização de fármacos tem como objetivo a produção de dopamina, neurotransmissores ligados aos mecanismos de recompensa.

A questão que mais dificulta o tratamento da anedonia é a motivação, uma vez que esta pode ser a maior responsável pela conclusão de qualquer tratamento. E, ao se ter dificuldade de encontrá-la, o apoio e dedicação de quem está em volta pode ser um fator decisivo.

 

Foto Destaque: mulher com depressão. Reprodução/Pixabay.

 

Tosse persistente pode ser sinal de problema cardíaco

A tosse é um reflexo natural do nosso corpo por conta de um processo irritativo no aparelho respiratório. É um sintoma muito comum em gripes, resfriados, rinite, asma entre outras doenças. Tal sintoma tem como objetivo eliminar agentes irritantes do nosso corpo, e em geral não é necessário grandes intervenções, porém é necessário observar há quanto tempo dura a tosse, pois se persistente pode ser um sinal de alerta. 

Em entrevista ao site O Globo, a médica Gisele Abud contou que a tosse acompanhada de chiados, dor no peito, falta de ar, cansaço, inchaço dos membros inferiores ou edema pode ser um sinal de problema cardíaco.  

Insuficiência cardíaca

As principais causas de doenças cardíacas são: sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto, obesidade, diabetes e histórico familiar. Quando o paciente desenvolve insuficiência cardíaca, o coração dobra de tamanho e dificulta o bombeamento de sangue para as demais regiões do corpo. 

O estímulo da tosse vem da necessidade de descongestionamento do pulmão, por conta do acúmulo de líquido na região devido a dificuldade de bombeamento de sangue do coração, sendo uma tentativa do corpo de eliminar o excesso de substância. Por isso, é necessário uma atenção a quadros de tosse persistente.  


Coração bombeando sangue (Foto: reprodução/VivaBem/UOL)


Quadro de infartos no Brasil 

Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o número de internações por infarto aumentou mais de 150% no Brasil, entre 2008 e 2022. Atualmente, a média mensal de internações de homens por infarto é de 13.645 e de mulheres 4973 internações. Entre 2017 e 2021, mais de 7 milhões de pessoas morrem no país por conta de doenças cardiovasculares. No presente momento, é a principal causa de morte no Brasil. Para os especialistas do INC, a principal forma de prevenção é a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. 

Foto Destaque: Mulher tossindo. Reprodução/Pneumocenter

Pesquisadores respondem se tristeza causa câncer

A tristeza é um sentimento causado pela falta ou disposição, a ausência de alegria. Em algumas crenças, muitas pessoas acreditam que esse sentimento pode estar relacionado diretamente à causa do câncer. Pensando nisso, cientistas da University Medical Center Groningen na Holanda analisaram dados e pesquisas que pudessem dar uma resposta definitiva se tristeza causa ou não algum tipo de câncer.

O estudo contou com dados de 320 mil pessoas da Holanda, Canadá, Reino Unido e Noruega. O resultado da pesquisa negou qualquer evidência de que depressão, ansiedade ou qualquer tipo de tristeza pode aumentar as chances de uma pessoa desenvolver algum tipo de tumor. Dos 320 mil adultos que foram analisados nos estudos, 25 mil tiveram algum tipo de câncer, mas o diagnóstico não estava relacionado a depressão ou ansiedade. 

Depressão e tumores específicos

Apesar da tristeza não ser influenciadora no desenvolvimento dos tipos de câncer em geral, os cientistas observaram no câncer de pulmão e de garganta uma certa influência da depressão e ansiedade, isso porque foram observados outros fatores como o tabagismo e o uso de álcool.

O estudo foi publicado na revista científica Sociedade Americana de Câncer. Os autores do estudo concluíram que de forma geral o desenvolvimento de tumores e a tristeza não estão diretamente relacionados “Não encontramos evidências de associação entre depressão ou ansiedade e incidência geral de câncer (…)”.


Mulher triste (Foto: Reprodução/Segredos do Mundo)


A depressão

Segundo o ministério da saúde a depressão no Brasil, é uma doença prevalente na população geral. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a depressão é comum em pessoas no final da 3° década de vida, sua causa pode estar relacionada a genética ou a eventos estressantes ao longo da vida. Alguns dos sintomas são: humor depressivo, falta de energia, insônia, diminuição do apetite e redução do interesse sexual.

 

Foto destaque: Mulher deprimida. Reprodução/Tua Saúde.

Estudo aponta que a desigualdade social está associada à mortalidade por diabetes no Brasil

A pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e divulgada na última sexta-feira (11) na Revista Latino-Americana de Enfermagem revela, pela primeira vez, que a taxa de mortalidade causada pelo diabetes no Brasil está diretamente ligada à disparidade social. O estudo evidencia como fatores como desigualdade na distribuição de renda e níveis de educação limitados influenciam no número de óbitos relacionados a essa doença.

Diabetes e a pobreza

Os pesquisadores analisaram informações de 601 mil casos de óbitos associados ao diabetes mellitus, uma condição crônica que afeta o processamento do açúcar no sangue, durante o período de 2010 a 2020. Esses dados foram retirados dos registros do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS).

Durante o período mencionado, foi constatado que a taxa de mortalidade por diabetes entre os brasileiros com até três anos de escolaridade foi duas vezes maior do que a taxa média de óbitos. A incidência foi de 59,53 mortes a cada 100 mil habitantes.


Aferimento de pressão (Foto: Reprodução/Uol)


Os resultados da pesquisa também demonstram que os indivíduos de etnia parda foram significativamente afetados, apresentando uma taxa de mortalidade de 36,16 a cada 100 mil habitantes. As regiões mais impactadas por essa mortalidade são o Nordeste (34,4/100.000 habitantes) e o Sul (31,4/100.000 habitantes), com ênfase nos estados da Paraíba e Pernambuco.

Os índices de mortalidade por diabetes vêm crescendo em todas as regiões, e foi identificada uma expressiva subnotificação estimada na região Norte (23/100.000 habitantes).

As regiões mais afetadas 

Thiago Santos Garces, autor da pesquisa, ressalta que apesar das melhorias na digitalização dos sistemas de saúde, persistem disparidades regionais no acesso a informações sobre saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Além disso, o estudo observou que as mulheres são mais afetadas do que os homens, com uma proporção de 32 mortes por 100 mil habitantes, em comparação às 27 mortes por 100 mil habitantes no caso dos homens. Locais com a presença do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) exibiram taxas de mortalidade mais elevadas.

As estatísticas revelam um conjunto de 6,7 milhões de óbitos decorrentes do diabetes ao longo do ano de 2021, resultando em uma média de um falecimento a cada cinco segundos, conforme dados fornecidos pela Federação Internacional de Diabetes. O Brasil lidera o ranking na América Latina em número de pessoas afetadas pela doença e ocupa o quinto lugar mundialmente.

 

Foto destaque: Aparelho de aferir glicemia. Reprodução/Unimed SJC/GloboEsporte

Transplante que auxilia no tratamento contra depressão duradora chega ao Brasil

Dois pacientes receberam implante de um aparelho que promove o estímulo do nervo vago para tratar casos de depressão prolongada. Segundo a BBC, as cirurgias, que aconteceram pela primeira vez no Brasil, foram realizadas na última sexta-feira (11), no Hospital SOS Cárdio, em Florianópolis, Santa Catarina. 

No que consiste o transplante

O procedimento, que já estava sendo usado para auxiliar no tratamento de pacientes que sofrem com crises de epilepsia, consiste no estímulo direto do cérebro. O transplante fica responsável por ativar o nervo vago, que encaminha sinais elétricos ao órgão, afetando assim os neurotransmissores e as áreas cerebrais ligadas ao humor.

Estudos dizem que a estimulação do nervo vago pode modular as redes neurais desequilibradas na depressão, ajudando na melhoria dos sintomas.

A maneira como esse aparelho estimulador é implantado na cirurgia lembra muito a colocação do tradicional marca passo.


Funcionamento da terapia VSN (Foto: reprodução/BBC NEWS BRASIL/G1)


Brasil é o terceiro país a oferecer essa alternativa

De acordo com o G1, os resultados das pesquisas culminaram na autorização do uso do dispositivo em pacientes com o transtorno depressivo que moram na Inglaterra, Estados Unidos e, em 2019, no Brasil, tornando-o no terceiro país a dar essa possibilidade de tratamento.

O que os médicos dizem

“O que se observou nos pacientes que tinham crises de epilepsia e também sofriam com depressão é que ambos os quadros acabavam melhorando com o uso dos implantes. E aí começou-se a estudar quais seriam os mecanismos do sistema nervoso em que poderiam explicar aquela melhora”, explicou Wuilker Knoner Campos, presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. 

Ainda segundo o médico, os profissionais da aréa psiquiátrica do hospital onde a cirúrgia foi realizada escolheram os pacientes que receberam o transplante e o tratamento não oferece risco, o máximo que pode fazer é não entegrar os resultados desejado. 

 

Quem pode realizar o procedimento

Aqueles que desejam se submeter ao transplante necessitam já ter passado por outros métodos de tratamento já conhecidos para os cuidados da depressão que não foram suficientemente eficazes, além de está acompanhado por profissionais da área que conhecem a tecnologia podem realizar o procendimento 

Por se tratar de algo recente, esse tratamento ainda não está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

Foto destaque: Cérebro humano. Reprodução/iStock/SciePro

Dois novos casos de gripe aviária são confirmados no Brasil; total sobe para 79

Nesta sexta-feira (11), o Ministério da Agricultura informou dois novos focos de influenza aviária. O vírus Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP, H5N1) foi detectado em aves silvestres no Brasil. No momento, há 77 casos da doença em aves silvestres e dois focos de criação doméstica em produção.

Há outras 13 investigações em andamento, de acordo com o ministério. As coletas de amostras foram realizadas, mas no momento não há resultado laboratorial conclusivo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), os casos detectados em aves silvestres ainda não alteraram o status do Brasil como país livre da influenza aviária; ainda não há restrições quanto ao comércio internacional de aves brasileiras.

O vírus

Altamente contagiosa, a Influenza Aviária (IA) é uma doença viral que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resulta em graves consequências para a economia, o meio ambiente e para a saúde animal.

Caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves, a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) pode ser acompanhada por sinais clínicos, nervosos, respiratórios e/ou digestórios; também podem aparecer sintomas como, andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia.


Sintomas da IAAP que vem ser observados nas aves (Foto: reprodução/ AviNews)


Medidas de prevenção

A detecção precoce é a primeira linha de defesa contra a influenza, a notificação oportuna de suspeita permite uma resposta rápida para evitar a disseminação do vírus. Por isso, é importante que a população e os produtores estejam atentos aos sinais que as aves infectadas apresentam.

Para evitar o contágio não manipule aves silvestres mortas, ou com sinais da doença. As suspeitas devem ser encaminhadas para o serviço de proteção ao meio ambiente mais próximo, e registrados na plataforma e-Sisbravet.

É importante que os donos de aviários reforcem os cuidados em seus criadouros, fechando todas as possíveis entradas, a fim de evitar que qualquer outro animal e aves silvestres, tenham contato com aves comerciais.

Proibir a entrada de estranhos aos criadouros, e aqueles que precisam desse contato devem usar roupas e sapatos específicos para proteção. Os produtores de ovos também devem tomar algumas medidas como: sempre lavar as mãos e trocar roupas e sapatos antes de acessar as granjas.

Foto Destaque: sobe para 79 número de casos de influenza aviária. Reprodução/Ricardo Moraes/ CNN Brasil.

Alimentos que impulsionam a memória e cérebro: Descubra 10 opções nutritivas

Uma dieta saudável vai além dos benefícios físicos e também exerce um papel crucial na manutenção da saúde cerebral. A ciência investiga como certos alimentos podem impactar positivamente a memória, uma função vital do cérebro responsável pelo aprendizado, armazenamento de informações e capacidade intelectual, a qual pode degradar-se com o tempo.

Alimentação rica em minerais e fibras 

Além disso, patologias como o Alzheimer têm a capacidade de afetar a função de memória e outras funções cerebrais. Um artigo da revista Ciência Latina aponta que uma alimentação rica em minerais e vitaminas é um componente fundamental para o bom funcionamento do cérebro, contribuindo para a prevenção de doenças neurodegenerativas e a manutenção da saúde cerebral à medida que envelhecemos.


 Abacate é um dos alimentos que ajudam na memória. Foto: (Reprodução/Jupiterimages/Getty Images)


A seguir, temos 10 alimentos que demonstraram contribuir para a memória e o desempenho cerebral com base em pesquisas científicas.

  • Abacate: A luteína e o selênio, encontrados no abacate, foram associados a melhorias na memória e funções cognitivas.
  • Verduras de Folhas Escuras: Alimentos como couve, espinafre e brócolis, ricos em vitamina B9 (ácido fólico), contribuem para a saúde cerebral, especialmente ao longo do envelhecimento.
  • Peixes: O ômega-3 presente nos peixes está ligado à prevenção de doenças como demência e Alzheimer.
  • Nozes: Triglicerídeos de cadeia média, ômega-3 e vitamina B9 presentes nas nozes são favoráveis à energia cerebral e memória.
  • Azeite de oliva: Com flavonoides que reduzem a perda de memória, o azeite de oliva demonstra benefícios significativos para a saúde cerebral.
  • Chá Verde: O EGCG, um antioxidante presente no chá verde, influencia positivamente o desempenho cognitivo e a aprendizagem.
  • Mirtilo: Flavonoides e antocianidinas no mirtilo têm efeitos positivos na memória, atrasando o envelhecimento cerebral.
  • Curcuma: Também conhecida como açafrão, a curcuma oferece propriedades anti-inflamatórias e melhora da memória.
  • Chocolate Amargo: Flavonoides encontrados no cacau, presente no chocolate amargo, oferecem neuroproteção e modulação cognitiva.
  • Café: Bioativos como ácido clorogênico, alcalóides e polifenóis no café estão ligados à prevenção de doenças neurodegenerativas.

Alimentação saudável para uma vida melhor

A conscientização sobre como a alimentação pode influenciar a memória e a saúde cerebral é crucial, especialmente em um cenário em que doenças neurodegenerativas estão em ascensão. Portanto, incorporar esses alimentos em sua dieta diária pode ser uma abordagem eficaz para manter um cérebro saudável e uma memória afiada ao longo da vida.

Foto destaque: Alimentos essenciais para a memória. Reprodução/freepik/Freepik/Boaforma