Bem Estar

Destaques da semana sobre a Covid-19

Veja tudo o que aconteceu nessa semana sobre a covid-19. Aumento de contaminação, casos, mortes e adiamento da vacina.

08 Nov 2020 - 15h13 | Atualizado em 08 Nov 2020 - 15h13
Destaques da semana sobre a Covid-19 Lorena Bueri

O Brasil tem 162.286 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h deste domingo (8), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. No sábado (7), o balanço indicou: 162.286 óbitos por Covid-19 desde o começo da pandemia, 251 deles nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 341. A variação foi de -27% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de queda nas mortes por Covid.

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Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.652.857 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 20.352 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos nos últimos 7 dias foi de 16.875 por dia, uma variação de -27% em relação aos casos registrados em duas semanas. Ou seja, também indica queda em relação aos últimos 14 dias. Considerando apenas os estados com atualizações, três estados apresentam indicativo de alta de mortes: Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Outros 12 estados e o DF têm curvas que apontam queda. Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Entretanto, o estado do Amapá novamente não teve atualizações em 24 horas, pelo quarto dia seguido. Segundo a Secretaria de Saúde, o apagão ocorrido no estado desde a noite de terça (3) segue impossibilitando o fechamento do boletim.


Estados Unidos é um dos países com mais mortes por covid no mundo (Foto:Reprodução/Istoe)


EUA têm quatro dias consecutivos de aumento de registros por covid-19

Após atingir a marca de 100 mil casos diários de coronavírus na última quarta-feira (4), os Estados Unidos bateram quatro recordes consecutivos de novas infecções pela doença, segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins. Ao todo, os EUA têm, neste domingo (8), 9,8 milhões de casos de coronavírus e 237,1 mil mortes. O primeiro recorde da semana, e também a primeira vez que os EUA ultrapassaram a marca de 100 mil casos diários de infecção registrados em 24 horas, foi na quarta-feira (4), com 102.831 infecções em um dia.

Na quinta-feira (5), novo recorde: foram registradas mais de 121.888 infecções em 24 horas. Na sexta-feira (6), os EUA tiveram 126.480 casos. No sábado (7), foram 126.742 casos registrados em 24 horas. O pico anterior havia sido em outubro, com 99,8 mil casos diários. O primeiro caso de coronavírus nos Estados Unidos foi registrado em 21 de janeiro. Desde então, o país reportou 9.860.558 casos e 237.113 mortes.

Casos de coronavírus na Europa sobem 150% em 20 dias

Em 11 de outubro e 1º de novembro, os casos de coronavírus medidos pelo acumulado em sete dias cresceram 149,6% na Europa, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde 27 de setembro, esse aumento é de 313,9%. O pique da pandemia no continente faz que sejam europeus 7 dos 10 países mais afetados nos últimos 14 dias (França, Itália, Reino Unido, Espanha, Polônia, Rússia e Alemanha, nesta ordem). Só Estados Unidos (primeiro), Índia (segundo) e Brasil (sétimo) não pertencem ao continente.

Completando a lista dos 20 países mais afetados, outros 6 são europeus (Bélgica, Holanda, Ucrânia, República Tcheca, Ucrânia e Romênia). O crescimento da pandemia tem sido muito rápido. Em 27 de setembro, levando-se em conta os casos dos sete dias anteriores, o continente era a terceira região mais preocupante do mundo, após a América e do Sul e Sudeste da Ásia. Àquela altura, os casos na Europa chegavam a 21% do total; em 11 de outubro, já eram 31%; em 1º de novembro, superavam 50%, sendo que os europeus são 10% da população mundial.

A Europa é outra vez o epicentro da pandemia”, disse então Hans Kluge, diretor do escritório europeu da OMS. Naquelas declarações, advertia de que “as hospitalizações alcançaram níveis que não se viam desde a primavera [durante a primeira onda], com 10 por 100.000 pessoas internadas em um terço dos países”. Também avisou que “a mortalidade cresceu 32% na região em uma semana” e que, como os “sistemas de testes não conseguiram manter o ritmo, a positividade supera 5% na maioria dos países”.

Este último indicador mostra a percentagem de análises que detectam um caso positivo. Quanto mais baixo (estima-se que seu limite aceitável seja 5%), significa que há um maior controle epidemiológico do vírus.

Quase 50 milhões de pessoas contraíram o coronavírus no mundo

A pandemia de coronavírus causou pelo menos 1.250.879 mortes e quase 50 milhões de infecções no mundo desde que o escritório da OMS na China informou o surgimento da doença em dezembro. Segundo balanço estabelecido pela AFP neste domingo (8) com base em fontes oficiais, desde o início da epidemia mais de 49.910.930 pessoas contraíram a doença. Destas, pelo menos 32.492.500 se recuperam de acordo com as autoridades.

Este número de casos positivos reflete apenas uma parte da totalidade das infecções devido às políticas díspares dos diferentes países para diagnosticar, já que alguns só o fazem com pessoas que precisam de hospitalização e em um grande número de países pobres a capacidade de teste é limitada. No sábado, 7.370 novas mortes e 602.036 infecções foram registradas no mundo. Os países que registram mais óbitos de acordo com os últimos balanços oficiais são Estados Unidos, com 991, Índia (559) e México (485).

O número de vítimas fatais nos Estados Unidos chega a 237.123 com 9.861.898 infecções. As autoridades consideram que 3.851.465 pessoas foram curadas. Depois dos Estados Unidos, os países com mais fatalidades são o Brasil, com 162.269 mortes e 5.653.561 casos, Índia, com 126.121 mortes (8.507.754 casos), México, com 94.808 mortes (961.938 casos), e Reino Unido, com 48.888 mortes (1.171.441 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica apresenta a maior taxa de mortalidade, com 111 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (106), Espanha (83) e Brasil (76). A China, sem considerar os territórios de Hong Kong e Macau, registou um total de 86.212 pessoas infectadas, das quais 4.634 morreram e 81.168 foram totalmente curadas.

Neste domingo às 10h00 GMT (7h00 de Brasília) e desde o início da epidemia, a América Latina e o Caribe somavam 411.726 mortes (11.599.214 infecções), a Europa 304.881 (12.549.042), Estados Unidos e Canadá 247.605 (10.120.352), Ásia 176.524 (11.012.350), Oriente Médio 64.398 (2.730.050), África 44.804 (1.870.001) e Oceania 941 (29.927).

Esse balanço foi feito a partir de dados das autoridades nacionais coletados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Devido a correções por parte das autoridades ou ao atraso na divulgação dos dados, o aumento dos números divulgados em 24 horas pode não corresponder exatamente aos números do dia anterior.

Diretora da Fiocruz diz que não haverá vacinação em massa

A partir de janeiro do ano que vem, a Fiocruz vai começar o processo de fabricação de 210 milhões de doses da vacina contra a COVID-19, em parceria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com a companhia farmacêutica AstraZeneca. As informações são de Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, em entrevista ao Estado de S. Paulo. Nísia afirmou também que não irá acontecer uma aplicação em massa da vacina, pois deverá haver um critério de priorização que, até o momento, ainda não foi definido.

A fabricação de 100 milhões de doses vai acontecer nos seis primeiros meses de 2021 com a importação dos insumos, e a partir do segundo semestre acontecerá a segunda etapa, com a produção feita de forma autônoma, colocando em prática o acordo de transferência da tecnologia com o laboratório. De acordo com ela, inicialmente a Fiocruz irá produzir apenas a vacina de Oxford. Isso se, claro, os resultados da fase 3 de testes seja concluída e apresente resultados positivos.

Com o início da produção em janeiro, cerca de 30 milhões de doses já estarão prontas em fevereiro para o Programa Nacional de Imunização, porém, ainda não há como prever quando, exatamente, acontecerão as vacinações, mas a expectativa é que seja ainda no primeiro semestre do ano que vem. Em relação à quantidade de doses que será necessária para a população, Nísia conta que o ideal seria duas doses em cada indivíduo, e que as 210 milhões de doses fabricadas chegariam a apenas metade da população. No entanto, ainda é preciso determinar a melhor estratégia de imunização do país.

 

(Foto destaque: Destaques da semana sobre a Covid-19. Reprodução/Infonet)

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