Após surto da segunda onda de covid-19 na Europa e nos Estados Unidos, não só o Brasil como muitos países que tiveram muitos casos registrados e vítimas no primeiro semestre, acenderam o sinal de alerta caso venha a ocorrer uma segunda onda. A novidade é que ela está atingindo mais os jovens, tendo maiores números de contaminados e menores números de mortes.
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França e Reino Unido anunciaram Lockdows parciais. Boris Johnson, primeiro ministro britânico, apesar de relutante, seguiu recomendações do comitê científico do país – conhecido pela sigla SAGE, e anunciou medidas para conter o avanço do contagio.
Emmanuel Macron, presidente da França, anunciou nova quarentena até pelo menos 1 de Dezembro. Uma das medidas é a proibição da circulação da população nas ruas entre 21h e 6h e para aqueles que descumprirem a medida será aplicado uma multa de € 135.
O governo do primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte determinou que, entre 26 de outubro e 24 de novembro, bares e restaurantes de todo o país só poderão ficar abertos até às 18h. A Itália foi um dos países com maiores números de mortes na primeira onda do Coronavírus na Europa.
Nos Estados Unidos, o renomado doutor da casa branca Anthony Fauci, diretor-geral, há 36 anos, do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e Alergia do governo dos Estados Unidos, fez um alerta em entrevista ao jornal Washington Post, prevendo que o país irá sofrer nos meses de outono e inverno, muito provavelmente pelo aumento de casos e mortes por todo o país.
Coronavírus (Foto: Reprodução/Uol)
O Brasil se prepara para a segunda onda do Coronavírus ?
Após superar a marca de 160 mil mortes por covid-19 o Brasil entra em alerta para segunda possível onda. Especialistas se preocupam com o relaxamento das medidas em muitas localidades, aglomerações e com campanhas políticas. Tudo isso pode contribuir para o aumento mais rápido no número de casos. A previsão desses especialistas é que a segunda onda chegue no Brasil nos 2 primeiros meses de 2021.
O Boletim 12 do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus (C4) do Consórcio Nordeste, fez um alerta em relação aos aeroportos internacionais do país. Segundo eles, atualmente os aeroportos não adotam medidas de protocolo padronizados para viajantes vindo do EUA e Europa.
Ainda segundo o comitê, o Governo Federal já deveria está preparando um plano de precaução e pedindo a obrigatoriedade de teste negativo para covid-19, além de realizar os testes no próprio aeroporto. Foi através dos aeroportos que a covid-19 chegou no Brasil no final de fevereiro deste ano.
(Foto Destaque: Segunda onda da Covid-19 no mundo. Reprodução/Exame)