Certo dia li em uma dessas postagens das redes sociais a frase que “ansiedade é o barulho de tudo o que a gente silencia”. Ainda que não concorde completamente com ela, por acreditar que a ansiedade possa também ter outras raízes, ela levou a uma importante reflexão e que vem de encontro ao momento em que vivemos: falar, expor, desabafar é indispensável para manter o bem estar.
Leia mais: Coronavírus e a sociedade do futuro
(Foto: Reprodução / Pexels)
Desse modo, ao longo do último ano em especial, diversos foram os casos que vieram a público de relacionamentos abusivos. Mas como eles chegaram até nós? Através da exposição, do desabafo de pessoas que não aguentavam mais se submeter a determinadas situações. Assim, nesse sentido, se encaixa a importância do falar no momento atual. Pois diante de um primeiro desabafo, muitos outros também aconteceram.
Nesses casos, a fala veio como uma libertação e também um pedido de socorro. Ou seja, falar e expor foram às formas encontradas de não recair ao relacionamento. Porém, o falar pode ser visto como libertador em muitos outros contextos. Afinal, assim como a alegria compartilhada é dobrada, o sofrimento dividido é amenizado.
Então, tenha sim o hábito de falar sobre o que sente e como se sente. Não deixem as palavras não ditas sufocar. Claro, é preciso saber o que é dito e a quem é dito, empatia também é necessária. No entanto, não crie em você a ansiedade daquilo que não falou.
Além disso, desabafar ajuda a manter a saúde mental. Falar sobre os sentimentos auxilia a liberar dos pensamentos aquilo que pode não estar fazendo bem.
Inclusive, de acordo com psicólogos, desabafar trás alivio para a mente, pois guardar tudo para si, em um prazo maior, pode resultar até mesmo em desencadear doenças como a depressão. Portanto, em diversos contextos, o falar, o dividir o que se sente é algo libertador.
(Foto destaque: A importância do falar. Reprodução / Pexels)
