A multinacional norte-americana Apple, responsável por produtos como o iPhone, iPad, Apple TV, Apple Watch e pela linha de computadores, Macintosh, revelou que está trabalhando com um número maior de fornecedores chineses para produzir seus aparelhos celulares mais recentes.
Segundo a agência de notícias britânica, Reuters, a “disputa tecnológica decorrente de uma guerra comercial com os Estados Unidos leva Pequim a fortalecer as empresas nacionais”.
Recentemente, a Apple já havia feito um alerta sobre a escassez de suprimentos, uma vez que as tensões comerciais entre os Estados Unidos da América e a China, juntamente da pandemia de Covid-19, ajudaram a intensificar a pressão nas cadeias globais de fornecimento.
Segundo o relatório apresentado pelo jornal econômico japonês, Nikkei, a Luxshare Precision montará, aproximadamente, 3% da série do Iphone 13, próximo lançamento da Apple. Além disso, a empresa chinesa, Lens Tech, ficará responsável pelo fornecimento dos invólucros de metal enquanto a Sunny Optical Tech Group, fornecerá as lentes da câmera traseira. O documento apresentado informa ainda que o BOE Tech também participará do fornecimento de peças.
Foto: Reuters/Leonhard Foeger
Durante o mês de julho, o atual presidente-executivo da Apple Inc., Tim Cook, já havia informado que existiam algumas “pendências” e que seria difícil resolvê-las de maneira que todo o conjunto de peças pudesse ser obtido dentro dos prazos de entrega.
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Para Tom Forte, analista da D.A. Davidson & Co, que trabalha com detecção e a análise de tendências de mercado, a Apple ainda está “puxando todas as alavancas que pode, do ponto de vista da academia de abastecimento global (incluindo a China) para minimizar a interrupção de suas vendas”.
Forte comentou ainda que Tim Cookie apresenta duas “partes”, numa delas ele é presidente e na outra, é diplomata e afirmou o atual presidente-executivo “provou ser capaz de permitir que a Apple continue a alavancar a China do ponto de vista da cadeia de suprimentos e gerar muitas receitas com a venda de produtos aos consumidores chineses”.
(Foto destaque: Florian Doppler/Pexels)