Neste domingo (31), a Caixa Econômica Federal concluí o pagamento da sexta parcela do auxílio emergencial aos nascidos em dezembro. O valor das parcelas variam entre R$ 150 a R$ 375, e estarão disponíveis nas contas poupança digitais que podem ser movimentadas através do aplicativo Caixa Tem. O dinheiro estará disponível para saque e transferência a partir de segunda-feira (1º).
O pagamento será feito para os trabalhadores informais e para os inscritos no programa Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), ambos nascidos no mês de dezembro.
O dinheiro da sexta parcela do auxílio emergencial poderá ser sacado na próxima segunda-feira. (Foto: Kid Júnior/Reprodução Diário do Nordeste)
O auxílio emergencial de 2021 começou a ser pago no mês de abril e beneficiou cerca de 45,6 milhões de brasileiros. Os inscritos no Bolsa Família que possuem o NIS terminado em 0, receberam a última parcela do auxílio na sexta-feira (29).
Em 2021 não houve novo cadastramento para receber o benefício, somente as pessoas que já recebiam o benefício desde dezembro de 2020 e que cumpriam os requisitos atuais, foram contempladas. A previsão de término do auxílio estava prevista para julho, no entanto foi prorrogada até outubro com os mesmos valores.
Com início na próxima segunda (29), os beneficiários do Bolsa Família serão migrados para o Auxílio Brasil, o novo programa do governo que visa ampliar o número de beneficiários.
Em relação a possível nova prorrogação do Auxílio Emergencial 2021, o presidente Jair Bolsonaro afirmou não haverá. Entretanto, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou que nova rodada do benefício pode ser disponibilizada fora do teto de gastos, caso o Congresso Nacional (Poder Legislativo composto pela Câmara dos Deputados e Senado Federal), não aprove a PEC dos Precatórios.
A PEC dos Precatórios é uma proposta de emenda à Constituição que tem como objetivo consentir com o pagamento parcelado de precatórios com início em 2022. Precatórios são as dívidas da União com pessoas físicas, jurídicas, estados e municípios que por meio de ações judiciais, devem ser arcadas pelo governo, em virtude de não caber mais recursos.
Foto Destaque: Consulta com celular ao Auxílio Emergencial. Leonardo Sá/Agência Senado.