Apesar dos significativos avanços acerca da pandemia, a covid-19 continua sendo motivo de mistério quando o assunto é a origem do vírus. Nesta sexta-feira (29), após divulgarem uma análise mais detalhada para identificar se o vírus partiu dos animais para a transmissão humana, ou vazou de um laboratório, agências dos Estados Unidos, afirmaram que é possível que nunca se saiba a origem da doença. O relatório de 17 páginas, também descarta qualquer hipótese que o corona vírus tenha sido originado como uma arma biológica, e salienta a importância de não espalhar a desinformação.
Profissional de saúde transportando paciente com suspeita de Covid-19 em hospital na Califórnia, em fevereiro deste ano (Foto: Reprodução/EFE/EPA/Etienne Laurent)
O documento divulgado pelo Escritório de Inteligência Nacional dos EUA e pelo Conselho de Segurança Nacional americano, é uma revisão de 90 dias que o governo do presidente Joe Biden revelou no mês de agosto em meio a intensas disputas no cenário político que apontava a China como causadora da Pandemia global que assombrou a população.
O ex-presidente republicano Donald Trump e muitos de seus apoiadores se referiram à Covid-19 como o “vírus da China”. Esse tipo de afirmação ganhou adeptos em outros cantos do mundo, inclusive no Brasil. Em meio a isso, a China se posicionou nesta sexta-feira criticando o relatório:
"O movimento dos Estados Unidos em confiar no seu aparato de inteligência em vez de cientistas para rastrear a origem da covid-19 são uma farsa política completa" disse Liu Pengyu porta voz da embaixada chinesa em Washington, em um comunicado por e-mail.
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Vale lembrar que, os primeiros casos confirmados do novo coronavírus, ainda na virada de 2019 para 2020, eram relacionados a um mercado de animais selvagens na cidade chinesa de Wuhan. As agências americanas acreditam que não serão capazes de produzir uma explicação mais definitiva para a origem do Covid-19 sem novas informações. "A comunidade científica global não sabe exatamente de onde, como e quando correu a primeira infecção humana", concluiu o relatório.
Foto Destaque: Coronavírus. Reprodução/Megaimagem