A guerra entre a Ucrânia e a Rússia está no seu 18° dia, e em todo esse período já temos mais de 35 mortos e 134 feridos e mais de 7 hospitais totalmente destruídos com os ataques Russos. As negociações voltam na segunda feira, mas o fim da guerra parece estar longe de acabar. Além de todas as sanções e condenações sobre ataques a Ucrânia, existe a possibilidade de apoio da Otan para a Ucrânia, mesmo o país ainda não sendo parte do grupo.
Neste Domingo (13), o Ministério de Energia Atômica da Ucrânia, informou a volta da energia nuclear de Chernobyl. Com isso, os sistemas de refrigeração da usina voltaram a funcionar normalmente, sem a necessidade de usar a energia reserva. O anúncio foi feito por meio do ministério ucraniano. O perigo de um vazamento de energia nuclear era eminente, tanto que a própria Ucrânia alertou que, qualquer problema que não fosse reparado, poderia ocorrer sérios problemas.
Trabalhador na usina de Chernobyl (Foto: Reprodução/National Geographic/PIERPAOLO MITTICA)
No mesmo comunicado, o ministro da energia da Ucrânia, German Galushchenko, condecorou os engenheiros e eletricistas por reestabelecer o abastecimento elétrico de Chernobyl, que está sob domínio de soldados Russos. "Engenheiros energéticos ucranianos, arriscando sua própria saúde e suas vidas, puderam evitar o risco de uma possível catástrofe nuclear que ameaçava toda a Europa" disse.
Agora com a pressão da Otan, que não se envolveu de forma militar no conflito com a Ucrânia, a Rússia estuda pedir ajuda da China, país que não se declarou contra a Rússia, mas que não tomou partido na guerra. Porém o porta voz da China, Lyu Pengyu, informou que não recebeu nenhum comunicado sobre o pedido de aliança. Para Lyu, a prioridade da China é que o conflito entre Rússia e Ucrânia não tome proporções desastrosas.
Lyu Peng, porta-voz da China. (Foto: Reprodução/Twitter)
Mesmo com todo o caos vivido, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se mantém otimista com a vitória ucraniana. “Precisamos proteger o que temos de mais precioso”, disse, em comunicado oficial.
Foto destaque: Central nuclear de Chernobyl. Reprodução/AFP