Na última quarta-feira (04), o presidente dos Estados Unidos Donald Trump assinou uma medida na qual fica proibida a entrada em território norte-americano de estrangeiros de 19 nações. A ordem foi estabelecida, segundo a administração de Trump, visando elevar a segurança interna estadunidense.
Segundo a Casa Branca, a determinação dos países que sofrerão com as restrições segue critérios como a presença de grupos terroristas, somado a nações que vivenciam conflitos internos e crises humanitárias. Além disso, a questão da imigração também será considerada, uma vez que países que possuem alto índice de permanência ilegal em território estadunidense serão afetados.
Segundo Donald Trump, a lista das nações atingidas ainda pode sofrer com modificações.
Países afetados
Ao todo, 19 nações foram afetadas pela nova medida da administração de Donald Trump. As restrições, porém, serão aplicadas de maneira diferenciada, podendo ter caráter total ou parcial. Até o momento, 12 países integram o primeiro grupo, enquanto 7 não apresentam as restrições em sua totalidade.
Países como o Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen terão a aplicação de todas as restrições de forma integral. Ou seja, fica proibida, de qualquer forma, a entrada de cidadãos oriundos desses territórios nos Estados Unidos.
Já para nações como Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela, as medidas serão aplicadas de forma parcial.
A medida de Donald Trump reforça a política de oposição à imigração, característica marcante das gestões do republicano (Vídeo: Reprodução/YouTube/g1)
Casos excepcionais
No documento divulgado pela Casa Branca, há exemplos de exceções na aplicação das restrições impostas. É o caso de atletas que irão participar de grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo, e estrangeiros cuja entrada atende aos interesses dos Estados Unidos. Além desses casos, cidadãos que possuem a residência permanente legalizada em território norte-americano não serão atingidos.
Foto Destaque: Presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)