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Trump acusa China de romper compromisso tarifário e reacende tensão comercial com Pequim

Trump acusa China de violar acordo sobre tarifas de importação entre ambos os países e Pequim pede que Estados Unidos pare com restrições discriminatórias

30 Mai 2025 - 21h03 | Atualizado em 30 Mai 2025 - 21h03
Trump acusa China de romper compromisso tarifário e reacende tensão comercial com Pequim Lorena Bueri

Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, acusou o governo chinês de violar o acordo tarifário firmado entre os dois países no último dia 12. Em publicação feita nesta sexta-feira (30) na rede social Truth Social, Trump afirmou que a China não cumpriu os termos do acordo.

O pacto previa a redução temporária das tarifas: os Estados Unidos diminuiriam as taxas sobre as importações chinesas de 145% para 30%, enquanto a China reduziria suas tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%, com validade de 30 dias. Segundo Trump, o governo chinês violou completamente esses compromissos.

Negociações entre EUA e China

Duas semanas após a recuperação do dólar e das bolsas ao redor do mundo, impulsionada pelo acordo entre os dois países, uma publicação de Trump pode gerar nova instabilidade nos mercados. Desde o anúncio do chamado "Tarifaço", com o objetivo de reduzir o déficit comercial dos EUA, o republicano tem enfrentado críticas severas, inclusive de aliados.

Nesta sexta-feira (30), Trump afirmou que fechou o acordo apenas para evitar uma grave crise econômica na China. "Há duas semanas, a China enfrentava um sério risco econômico. As tarifas elevadas que estabeleci tornaram praticamente impossível para a China vender no mercado dos Estados Unidos", afirmou Donald Trump.


China e EUA entram em acordo de tarifas, afirma Trump (Video: reprodução/YouTube/@CNN Brasil)


Poucas horas após a postagem do presidente americano, a China se manifestou por meio de um comunicado divulgado pela embaixada chinesa em Washington. No documento, o governo chinês solicitou que os Estados Unidos cessem as "restrições discriminatórias" contra Pequim e que ambos os países respeitem o consenso alcançado nas negociações de alto nível em Genebra.

Decisão de acordo entre países

Estados Unidos e China concordaram em reduzir temporariamente as tarifas recíprocas por 90 dias, no dia 12 de maio, após encontro entre representantes dos dois países em Genebra, na Suíça. Em coletiva de imprensa após o anúncio do acordo, Donald Trump afirmou que não esperava que as tarifas dos EUA sobre importações chinesas voltassem a 145% após o término da suspensão e demonstrou confiança de que Washington e Pequim chegariam a um acordo definitivo.

O republicano também afirmou que a China já concordou em abrir seu mercado para os EUA, mas que a formalização desse compromisso ainda levaria algum tempo. Além disso, Trump destacou que outros acordos importantes devem ser firmados além do tema das tarifas.

Foto destaque: Donald Trump (Reprodução/Instagram/@realdonaltrump)

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