Na útilma sexta-feira (24), houve alguns rumores sobre negociações, no mesmo mês em que Moscou lançou a terceira invasão na Ucrânia, partindo pelo norte, em Kharkiv. Putin sinalizou nesta semana de estar disponível pela paz, sendo analisado uma variedade de advertências com grandes experiências da Ucrânia, Ocidente e da diplomacia russa.
Dois repórteres russos experientes, confirmando então que Moscou estaria disponível para conversar e congelariam a ocupação atual, mesmo cercando um quinto da Ucrânia. O presidente respondeu à reportagem com base nos acordos anteriores, insinuando um acordo em Istambul, após o início da guerra, em 2022. O comentário sobre o fracasso, veio porque as forças russas estavam atacando a Ucrânia e os massacres em Kiev começando a vir.
A matéria da agência não afetaria o objetivo de Moscou de obter o leste de Donetsk, mas descartaria a possibilidade de Kiev de não entregar território nenhum. As análises de Putin foram importantes, após a visita ao presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, antes do Kremlin utilizar o território do bielorrusso como estratégia militar no território ucraniano. Na sexta-feira (24) os dois países se juntaram para praticarem armas nucleares táticas, em nenhum outro momento foi mencionado paz pelo presidente russo no cenário caótico.
Território ucraniano
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, foi questionado pelo seu opositor pela legitimidade que Moscou tem repetido ataques, após as eleições terem sido adiadas devido à guerra e relatos de que o jato particular do ex-presidente ucraniano, Viktor Yanukovick, teria pousado em Bielorrússia.
Yanukovick é pró-russo e teria fugido da Ucrânia em 2014, após suas forças terem matado dezenas de manifestantes a tiros no centro, em Kiev. Especulações de sua presença, enquanto Putin e Lukashenko se reuniam, de que Moscou aguardava planejar a volta de um aliado ao poder na Ucrânia.
A mira menos brutal do Kremlin na Ucrânia, em exceção a ocupação total ou parcial. Envolvendo o presidente em Kiev que diz que a Rússia é leal e que travará a marcha do país rumo à União Europeia e à Otan. Não passava de imaginação antes da invasão, em 2022, durante conversas em Istambul. Agora é possivelmente necessário a ocupação russa para impor a população fervilhante a brutalidade do Kremlin.
Cidadãos prostestando em Berlim (Foto: Reprodução/Sean Gallup/Getty Images)
Explicação
A ferramenta militar do Kremlin, sempre foi a diplomacia. A Rússia falava da paz na Síria em 2015, quando seus jatos iam contra os civis nas áreas controladas pelos rebeldes, nesse mesmo ano na Ucrânia, as tropas russas atacavam contra as estratégias ucranianas em Debaltseve. Com as experiências obtidas concluem-se que prosseguir com as negociações valha mais a pena, sem esperar para terem resultados sem violência ou dão ao adversário um motivo para pausar a guerra para motivar um acordo.
Moscou pode estar falando novamente na paz por dois motivos; a Ucrânia e seus aliados estão chamando a cúpula da paz na Suíça, em junho, sem a presença da Rússia, para uma conversa de aceitação de um acordo. Daria impulso para uma saída no Kremlin, podendo então obter forças quando estiverem militarmente cansados ou no impasse.
Zelensky, disse que espera que a China compareça para apoiar parcialmente sobre a guerra, já que é o aliado mais poderoso da Rússia. Putin pode estar falando sobre paz para Pequim, como forma de sugestão para não se envolver com a diplomacia sem a presença da Rússia. Algumas poucas hipóteses sérias sobre a cúpula na Suíça de acabar com a guerra, podendo realizar são as ideias do Ocidente de uma grave ameaça que Moscou representa no acordo de paz real, apresentando dados que a Ucrânia poderá acumular se a integridade do território parar com o banho de sangue.
Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, disse no X (antigo Twitter) que as insinuações de Putin sobre as negociações de paz, visaram sabotar a cúpula. “Putin atualmente não deseja pôr fim à sua agressão contra a Ucrânia, é por isso que tem tanto medo da cúpula da Suíça”.
O segundo motivo, seria que o presidente Putin estaria enviando mensagens aos governos do Ocidente e a atual campanha presidencial dos EUA e sugerir a populista da Europa ou aos republicanos do “Make America Great Again”, estando nas mãos para um acordo simples, já que a Ucrânia está perdendo significativamente e podendo inesperadamente congelar. É impopular e dispendioso, o apoio ocidental para a guerra, mesmo que tenha sido aprovado pelo Congresso 61 bi de dólares, como forma de alívio para não ficar a mercê de uma opinião eleitoral durante um ano.
Desconfiança
A reportagem da Reuters, disponibiliza alguns que estão no Ocidente verem o fim da guerra baseado no Kremlin para parar imediatamente.
Dmitri Peskoy, porta-voz do Kremlin, disse que a reportagem fez refletir sobre a posição permanente da Rússia e que acordo com a última análise, pode parecer algo novo e interessante para figuras-chave no Ocidente, se referindo a Trump, podendo parar a guerra em 24 horas e até mesmo outros membros da Otan já que são menos otimistas que a França, Reino Unido e Estados Bálticos além de nunca confiar na Rússia na mesa de negociações.
Putin é pragmático, iniciou a guerra pensando que seria fácil e continuou pensando na tolerância para a dor, segurança autocrática e paciência para a vitória triunfal. Podendo estar certo no momento, vendo essa fraqueza eleitoral dos EUA e em outros estados europeus, já que recebeu um sinal vago para a diplomacia. Possivelmente ganhará forças daqueles que esperam ansiosamente o fim da guerra, menos conscientes a uma ameaça da vitoriosa Moscou e hipermilitarização sendo representada aos membros orientais da Otan.
Visto pelas profundas lentes do cinismo da diplomacia de Moscou na Síria e na Ucrânia, para em um momento perseguir bravamente com os mesmos objetivos militares e um pano de fundo ilusório de uma possível paz na esquina.
Foto Destaque: Presidente da Rússia, Vladimir Putin (Reprodução/Contributor/Getty Images Embed)
