O TikTok foi restaurado nos Estados Unidos neste domingo (19), poucas horas após ser suspenso por uma decisão judicial da Suprema Corte. A medida seguiu uma promessa do presidente eleito, Donald Trump, de assinar uma ordem executiva na segunda-feira (20) para reverter a proibição. Mesmo com essa ação imediata, o futuro do aplicativo nos EUA segue incerto, com questões legais e políticas ainda em disputa.
Trump garante a volta temporária do TikTok nos EUA
O TikTok foi suspenso na noite de sábado (18) nos Estados Unidos devido a preocupações com segurança nacional, relacionadas ao acesso da plataforma a dados sensíveis. Contudo, após a intervenção de Trump, que se comprometeu a restaurar o aplicativo, o TikTok voltou a funcionar. Em comunicado, a empresa agradeceu ao futuro presidente pela "clareza e garantia" de que seus provedores de serviço não seriam penalizados, permitindo a reativação do serviço. Embora o TikTok tenha retornado para milhões de usuários, o aplicativo ainda exibia uma mensagem indicando que o processo de restauração estava em andamento.
STATEMENT FROM TIKTOK:
— TikTok Policy (@TikTokPolicy) January 19, 2025
In agreement with our service providers, TikTok is in the process of restoring service. We thank President Trump for providing the necessary clarity and assurance to our service providers that they will face no penalties providing TikTok to over 170…
Comunicado da empresa (Post: reprodução/@TikTokPolicy/X)
O futuro do TikTok nos EUA segue incerto
Apesar da solução temporária, a situação do TikTok nos EUA ainda é instável. A lei que proíbe o aplicativo continua em vigor, com forte apoio bipartidário. Trump sugeriu que uma possível solução seria uma parceria entre a ByteDance, dona do TikTok, e um novo proprietário americano, o que exigiria a venda do aplicativo. Contudo, a ByteDance resiste à ideia de vender, uma vez que considera seu algoritmo o maior ativo da plataforma. As pressões políticas e a incerteza jurídica tornam o futuro do TikTok nos EUA imprevisível.
Foto destaque: logotipo do TikTok (Reprodução/Olivier Douliery/Getty Images Embed/AFP)