Inicialmente foram confirmadas sete mortes, numero que aumentou para 30 pessoas algumas horas depois, de acordo com balanço inicial divulgado pelas autoridades locais, decorrentes de um terremoto de 6,6 graus de magnitude, que atingiu o sudoeste da China nesta segunda-feira (5). População está proibida de deixar o local por conta do confinamento da Covid-19.
O tremor começou a ser sentido às 12h52 e teve seu epicentro na cidade de Luding, região montanhosa localizada a cerca de 200 km do sudoeste de Chengdu que possui 21 milhões de habitantes, de acordo com informações do Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Minutos após, um segundo tremor de magnitude 4,2 foi sentido na cidade de Yaan, próximo a Luding. Em 2013 mais de 100 pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas, após um forte terremoto atingir Yaan.
500 bombeiros estão no epicentro do tremor (Foto:Reprodução/VEJA)
Em declaração o canal público CCTV disse:
“Casas foram gravemente afetadas e as linhas de telefonia foram interrompidas em alguns locais”, afirmou o canal.
De acordo com a China News Service, o terremoto foi tão intenso em Luding, chegando a ser impossível permanecer em pé, com rachaduras aparecendo em casas da região.
Diversas cidades da província, além de Chengdu, sentiram o tremor. Aproximadamente 500 bombeiros e funcionários de equipes de emergência foram encaminhados para à região.
Até o momento, não houveram relatos de danos as barragens e usinas hidrelétricas, que ficam dentro de 50 km do epicentro em Luding, entretanto os danos à rede provincial afetaram o recebimento de energia elétrica para mais de 40.000 moradores.
Terremotos são registrados com certa freqüência em algumas províncias da China, como Sichuan, região que conta com inúmeras montanhas e é bastante conhecida por suas reservas de pandas, que em 2008 um forte terremoto, de magnitude 7,9 deixou 87 mil mortos e desaparecidos.
Em junho deste ano a província de Shimian foi atingida por um tremor de magnitude 6,1 que deixou ao menos quatro mortos e dezenas de feridos
Foto Destaque: Diversas casas foram afetadas/ Reprodução: Jornal de Brasilia
