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Taxa de desemprego no Brasil chega a 6,1%, menor nível desde 2013, aponta IBGE

Segundo a PNAD, o Brasil alcançou números recordes em ocupação e formalização de empregos, impulsionados principalmente pelos setores de comércio e logística

29 Dez 2024 - 22h00 | Atualizado em 29 Dez 2024 - 22h00
Taxa de desemprego no Brasil chega a 6,1%, menor nível desde 2013, aponta IBGE Lorena Bueri

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,1% no trimestre finalizado em novembro, atingindo o nível mais baixo desde dezembro de 2013. Os números foram revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado indica uma redução constante na taxa de desocupação, sinalizando uma recuperação no mercado de trabalho brasileiro. 

Menor taxa de desocupação em 11 anos

A redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,6%) coloca o Brasil no menor patamar de desemprego desde o início da série histórica da PNAD, em 2012. No comparativo com o mesmo período de 2023, a queda foi ainda mais acentuada, com a taxa de desocupação recuando 1,4 ponto percentual, de 7,5% para 6,1%. Atualmente, 6,8 milhões de brasileiros estão desempregados, o menor número desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, atribui o bom desempenho, em parte, ao aumento das contratações no comércio durante as vendas de fim de ano, além da expansão no setor de transporte e logística, favorecida pelo crescimento das compras pela internet.


Pessoas à procura de emprego (Foto: reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil)


Recorde na ocupação e redução da informalidade

A população ocupada no Brasil alcançou 103,9 milhões de pessoas, marcando um recorde histórico, com um aumento de 1,4% no trimestre e de 3,4% no ano. Este aumento levou a uma taxa de ocupação de 58,8%, a mais alta desde 2012. A quantidade de trabalhadores no setor privado também registrou novo recorde de 53,5 milhões, sendo 39,1 milhões com carteira assinada. Em termos de informalidade, a taxa ficou em 38,7%, ligeiramente abaixo dos 39,2% registrados no mesmo período de 2023, evidenciando um avanço na formalização do trabalho no país.

Foto Destaque: Carteira de trabalho (Reprodução/Agência Brasil/CP Memória)

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