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IBGE: taxa de desemprego sobe para 7%, mas é a menor da história para um 1º trimestre

Taxa de desemprego apresenta crescimento e embora seja a menor da série histórica, o IBGE classifica isso como rendimento médio habitual

30 Abr 2025 - 13h18 | Atualizado em 30 Abr 2025 - 13h18
IBGE: taxa de desemprego sobe para 7%, mas é a menor da história para um 1º trimestre Lorena Bueri

A taxa de desemprego no Brasil aumentou para 7% no trimestre encerrado em março, marcando o menor índice para o mês desde o início da série histórica em 2012. O crescimento, que seguiu previsões de analistas, sugere uma possível desaceleração do mercado de trabalho, influenciada pela política de juros do Banco Central.

Os dados foram divulgados pelo IBGE através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), mostrando o número de pessoas desempregadas no Brasil, mas o mercado de trabalho segue aquecido, com a renda média dos trabalhadores brasileiros batendo novo recorde e redução da informalidade.

Desemprego no país

O número de pessoas em busca de trabalho é de 7,7 milhões no primeiro trimestre do ano, e esse número vem crescendo cerca de 13,1% a frente ao trimestre encerrado em dezembro, somando mais 891 mil pessoas. Ao mesmo tempo, a população ocupada do país era de 101,5 milhões, com menos 1,3 milhão de pessoas (-1,3%) na comparação trimestral.

A renda média dos trabalhadores chegou a R$ 3.410, alcançando o maior nível da série histórica iniciada em 2012, batendo recorde pela segunda vez consecutiva. O aumento foi de 1,2% frente ao último trimestre de 2024, e o desemprego acaba subindo nos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro, e agora em março. No entanto, embora a conjuntura econômica esteja de fato menos favorável, os resultados do mercado de trabalho na totalidade seguem mostrando resiliência.

Empregados com carteira assinada

O número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em dezembro, e permaneceu em 39,4 milhões. Já o total de empregados sem carteira no setor privado caiu, e foram menos 751 mil pessoas em relação aos três últimos meses de 2024. A quantidade de trabalhadores informais também seguiu o movimento de queda.

O crescimento dos trabalhadores formais com carteira assinada acaba dando uma estabilidade maior para essa população ocupada. Com isso, o mercado de trabalho tem uma âncora maior e pode não responder tão rápido a estímulos como a alta na taxa de juros. Outra atividade que vem se mostrando aquecida é a dos serviços de tecnologia de informação e comunicação, além dos serviços administrados, cujos profissionais ocupados costumam ter maior rendimento.


Taxa de desemprego chega a 7% no trimestre no Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/Rádio Band News FM)


Total de desempregados no Brasil chega a 7,7 milhões de pessoas, e segundo o levantamento do IBGE, o aumento do desemprego na comparação trimestral se deve ao fato de que há mais pessoas buscando trabalho.

Foto Destaque: aplicativo da carteira de trabalho digital (Reprodução/Instagram/@casamundopesquisa)

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