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Soraya Thronicke recebe alta neste domingo

A senadora do União Brasil ficou internada durante uma semana para tratar de uma crise alérgica severa que a levou para a UTI. Especialistas avaliam que a causa seja por medicação.

30 Abr 2023 - 13h21 | Atualizado em 30 Abr 2023 - 13h21
Soraya Thronicke recebe alta neste domingo Lorena Bueri

A senadora Soraya Thronicke (União Brasil - MS) apresentou melhora clínica e recebeu alta neste domingo (30), após ter sido diagnosticada com uma crise de urticária autoimune severa e ser hospitalizada no DF Star, em Brasília. Especialistas suspeitam que a causa da reação alérgica tenha sido por meio de medicação.

Na última sexta-feira (21), Thronicke foi hospitalizada e passou a maior parte do tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para cuidar da sua condição crítica. Nos últimos dois dias, a parlamentar respondeu perfeitamente aos tratamentos e não houve o surgimento de novas lesões na pele. Nesse período, também voltou a respirar sem os aparelhos e a receber alimentação via oral, segundo informação de Ludhmila Hajjar, chefe da equipe intensivista e cardiologista, para o jornal O Globo.


Senadora Soraya Thronicke (União Brasil) - (Foto: Divulgação/Instagram)


Os principais sintomas da urticária autoimune severa são erupções cutâneas, queimação, dor e vermelhidão. A condição autoimune é caracterizada pelo ataque do próprio corpo às proteínas, proveniente do mau funcionamento do sistema imunológico. Já a causa pelo surgimento não é completamente esclarecida, mas de acordo com o site dedicado às informações sobre a doença, as manifestações mais comuns são em consequência da composição de alguns medicamentos e alimentos.

A então parlamentar e ex-candidata à Presidência da República esteve sob os cuidados da equipe de Ludhmila Hajjar, que chegou a ser cotada para ocupar o cargo de ministra da saúde, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2021. Na ocasião, Hajjar recusou o convite por não haver "convergência técnica" entre ela e o atual governo da época, disse a cardiologista em entrevista para a Globo NewsA recusa ao convite veio em consequência do posicionamento do ex-presidente ao ignorar o isolamento social e ser a favor do tratamento precoce, de eficácia não comprovada cientificamente.


Médica Ludhmila Hajjar (Foto: Célia Santos/Veja)


Após o período crítico da pandemia e a vitória de Luis Inácio Lula da Silva (PT), Hajjar aceitou o convite para participar da equipe de transição de governo junto a outros médicos como Roberto Kalil e o ex-ministro da saúde Alexandre Padilha. Personalidades como a cantora Joelma, Juliette e Tatá Werneck são nomes que integram a lista de pessoas públicas que também já foram cuidadas por equipes lideradas pela médica Ludhmila Hajjar.

 

Foto Destaque: Senadora Soraya Thronicke. Reprodução/Divulgação/Site Oficial

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