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Sigilo da delação de Mauro Cid é derrubado pelo STF

O ministro Alexandre de Moraes derrubou o sigilo da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tornando públicos 14 depoimentos

19 Fev 2025 - 15h08 | Atualizado em 19 Fev 2025 - 15h08
Sigilo da delação de Mauro Cid é derrubado pelo STF Lorena Bueri

A política brasileira está agitada desde ontem à noite, quando a PGR denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela tentativa de golpe de Estado que começou a ser organizado em 2021. Na manhã desta quarta-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou o sigilo do acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Com essa decisão, todos os 14 depoimentos do tenente-coronel se tornaram de conhecimento público.

Acordo com Mauro Cid

Mauro Cid aceitou a delação premiada com a Polícia Federal em 2023. Logo depois, prestou vários depoimentos sobre o suposto plano de golpe, o gabinete do ódio, a venda de joias sauditas e a fraude em cartões de vacinação. As informações fornecidas por Cid foram cruciais para auxiliar a PF na investigação contra Bolsonaro, que, até então, era apenas indiciado pelo suposto plano de golpe de Estado. Na ocasião, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 34 pessoas.

Ao derrubar o sigilo, Moraes concedeu um prazo de até 15 dias para que os denunciados se manifestem por escrito sobre as acusações.

“Ocorre que, no presente momento processual, uma vez oferecida a denúncia pelo procurador-geral da República, para garantia do contraditório e da ampla defesa [...] não há mais necessidade da manutenção desse sigilo, devendo ser garantido aos denunciados e aos seus advogados total e amplo acesso a todos os termos da colaboração premiada”, declarou Moraes.

O que vem acontecendo

Na noite de ontem (18), a Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia contra o ex-presidente Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima, além de deterioração de patrimônio tombado.  


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O ex-presidente e inelegível Jair Bolsonaro e sua esposa Michelle Bolsonaro (Foto: Reprodução/EuropaNewswire/Gado/Getty Images)


Caso seja dada a sentença, o ex-presidente poderá pegar mais de 35 anos de prisão. Será que o cerco está se fechando para a família Bolsonaro? 

Foto destaque: Mauro Cid (Foto: Reprodução/X/@eixopolitico)

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