O banimento do aplicativo TikTok nos Estados Unidos deu mais um passo para frente, desta vez mais seis senadores deram apoio para o projeto de lei bipartidário que dará poderes para o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para proibir o aplicativo.
Os seis senadores se juntam a outros 12, liderados por Mark Warner, que anunciaram apoio ao projeto no começo de março.
Esta não é a primeira vez que o país tenta banir o aplicativo, em 2020 o ex-presidente Donald Trump tentou banir o TikTok, mas não obteve sucesso.
Porém, desta vez o movimento possui mais apoio, contando com 9 republicanos e 9 democratas financiando a decisão, com o argumento que os dados dos mais de 100 milhões de estadunidenses que usam o aplicativo podem ser passados para o governo chinês.
A força ficou ainda quando o jornal “Reuters” informou no final do ano passado que quatro funcionários da ByteDance, proprietária do TikTok, foram demitidos por suspeita de acesso indevido a dados de dois jornalistas dos Estados Unidos.
CEO do TIkTok, Shou Zi Chew, será ouvido pelo Congresso dos Estados Unidos. Bryan Van Dee Beek/Bloomberg
Ainda este mês, a ByteDance, o Tiktok e o seu CEO Shou Zi Chew, compareceram no Congresso dos Estados Unidos para depor sobre os acontecimentos. Porém, o aplicativo já se pronunciou nesta semana, relatando que o governo estadunidense está exigindo por uma alienação da participação dos proprietários chineses da empresa em troca da não proibição.
Esta semana, a Nova Zelândia já tomou uma decisão e baniu o TikTok dos dispositivos do trabalho de membros das Forças Armas, parlamentares e funcionários do Ministério das Relações Exteriores e Comércio. O Reino Unido já tinha feito a mesma decisão poucos dias antes de banir em aparelhos governamentais.
A Nova Zelândia e o Reino se juntam aos Estados Unidos e a Comissão Europeia na proibição da instalação do TikTok em aparelhos de trabalho do governo.
Foto destaque: Tiktok pode ser banido dos Estados Unidos. Reprodução/Getty Images