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Policial acusado de vazar fotos da autópsia de Marília Medonça é preso e solto em um dia

Policial suspeito de vazar fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça é solto menos de 24 horas depois de ser preso por tráfico de drogas. A Polícia Civil de Belo Horizonte segue com a investigação.

24 Mai 2023 - 16h46 | Atualizado em 24 Mai 2023 - 16h46
Policial acusado de vazar fotos da autópsia de Marília Medonça é preso e solto em um dia Lorena Bueri

Policial Civil suspeito de vazar fotos da autópsia de Marilia Mendonça é solto menos de 24h após ser preso por tráfico. O policial foi preso no último domingo (22) e foi solto ontem. A decisão partiu da juíza Arlete Aparecida da Silva Coura. 

O homem e uma funcionária do setor de toxicologia de Belo Horizonte são suspeitos de vazarem as fotos da autopsia da cantora Marilia Mendonça. Na ação de um mandado de busca foram achadas drogas no carro do policial, que foi preso por tráfico. 

Segundo a apuração do jornal 'O Tempo', foram encontrados uma bucha e um cigarro de maconha, 10 pedras de crack e 45 pinos de cocaína. A juíza relatou que a quantidade não é pouca, mas também não é exagerada, e continuou afirmando que caso fosse para narcotráfico, não seria em grande escala. 

No início de abril, fotos do laudo da necropsia e do corpo da cantora Marilia Mendonça, falecida em um acidente em 2021, foram vazadas e passaram a circular na internet. 

Segundo o artigo 212 do Código Penal brasileiro quem menospreza ou trata com desprezo o cadáver ou suas cinzas pode ser punido pelo ato de vilipêndio a cadáver. O acusado pode levar de um a três anos de prisão e pagamento de multa. 


Último lançamento de Marilia Medonça. (Foto: Reprodução/ Twitter)


A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais apresentou uma nota: 

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial. A investigação encontra-se em seu curso regular, buscando a elucidação do caso para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos.

A PCMG salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível”.   

A juíza determinou que o inspetor não pode se ausentar da região metropolitana por um período de 10 dias e que deve comparecer a todos os atos do processo. 

 Foto destaque: Marília em um show. Reprodução/Twitter

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