Após um longo período de harmonia entre os dois grupos, Israel e o Hamas, em outubro de 2023 os conflitos tomaram intensidade e uma nova guerra voltou a acontecer entre os dois, que se arrasta até os dias atuais. Entretanto, no dia 19 de janeiro de 2025, foi iniciado um cessar-fogo entre os dois grupos, que seria dividido em três fases.
Porém, a primeira fase desse acordo terminou no último sábado (02) e os planos para uma segunda fase já estão em andamento. Para forçar o grupo Hamas a aceitar essa nova fase, o ministro das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, pretende vencer o grupo através da fome, interrompendo o fornecimento de suprimentos essenciais para saúde e alimentação do grupo.
Segunda etapa do cessar-fogo entre Hamas e Israel
Apesar de não ter sido firmado um acordo nessa segunda fase, o plano é fazer com que o Hamas aceite liberar dezenas de reféns, enquanto Israel trata de retirar as tropas do corredor Filadélfia, na divisa entre Gaza e Egito. Esse novo cessar-fogo visa durar entre o período do Ramadã e da Páscoa judaica, que vai de 31 de março até 20 de abril.
Israel e Hamas se preparam para 2ª fase do cessar-fogo (Vídeo: reprodução/ YouTube/@jovempannews)
Até o momento, o grupo Hamas não aceitou a proposta de extensão da trégua, pois, segundo autoridades, os israelenses mataram quatro palestinos entre o norte e o sul de Gaza. Diante disso, os israelenses argumentam que os “suspeitos” foram eliminados por serem vistos como uma ameaça, pois estavam muito próximos de suas tropas.
Visão da ONU sobre a trégua
Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, o retorno da guerra entre os dois grupos é uma situação catastrófica e ele torce para que haja um acordo comum entre os dois grupos após seis semanas de "respiro", tanto para os palestinos quanto para os israelenses. Para Guterres, a implementação de um cessar-fogo duradouro e a libertação de todos os reféns são fundamentais para impedir uma escalada do conflito e evitar impactos ainda mais graves para a população civil.
Foto destaque: Parte de Gaza destruída durante o conflito entre o Hamas e Israel (reprodução/UNICEF/Eyad El Baba)
