Barack Obama faz críticas ao governo de Donald Trump
Ex-presidente critica o atual governo a respeito das tarifas e da sua falta de controle no país enquanto estava nos comícios democratas
			Neste sábado (1), o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esteve presente nos comícios democratas em Nova Jersey e Virgínia, para fazer elogios aos candidatos as eleições para os governos de ambos estados. Ele aproveitou a oportunidade e fez uma série de críticas ao atual governo do país comandado por Donald Trump, chegando a fazer a uma comparação de um Halloween. Além disso, criticou principalmente a política tarifária e os republicanos pela falta de controle.
Afirmações fortes contra a atual administração
Durante comícios realizados na Virgínia e em Nova Jersey, Obama fez duras críticas ao governo Trump. Ele afirmou que a política tarifária impulsionada pela Casa Branca se mostrou “desastrosa” para a maioria dos americanos, elevando custos ao consumidor comum enquanto favorecia interesses privados.
Em tom irônico e contundente, o ex-mandatário comparou a atual situação política estadunidense a um “Halloween contínuo”. Segundo ele, “é como se todo dia fosse Halloween, só que sem gostosuras”. A frase serviu para carregar sua mensagem de que o clima político se tornou assustador, marcado pela “ilegalidade, imprudência e loucura”, nas palavras de Obama.
Barack Obama neste sábado (Foto: reprodução/Michael M. Santiago/Getty Images Embed)
Segurança econômica e social como pauta
No discurso, Obama também relacionou as tarifas elevadas às consequências para famílias e trabalhadores. “A economia está melhor para vocês? Porque certamente está para Trump e sua família”, provocou. Ele ressaltou que o foco deveria voltar-se para a proteção da cidadania e não para privilégios. A crítica se estendeu ao Congresso, acusado de não exercer controle sobre o executivo mesmo quando constatava abusos.
Mobilização e implicações políticas
A manifestação de Obama marca uma intensificação de sua atuação política, sobretudo em apoio a candidatos democratas que concorrem em estados-chave. A estratégia inclui destacar temas econômicos e de governança como critério de escolha eleitoral e mobilizar o eleitorado contra o que chamou de retrocesso institucional.
