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Nova Era Trump: impactos nas Relações Internacionais e na Política Internacional

Da transição conflitante ao segundo mandato presidencial; como a reeleição de Donald Trump deve redefinir a política dos EUA e impactar o cenário mundial

18 Jan 2025 - 16h46 | Atualizado em 18 Jan 2025 - 16h46
Nova Era Trump: impactos nas Relações Internacionais e na Política Internacional Lorena Bueri

O presidente eleito Donald Trump volta à Casa Branca na próxima segunda-feira, 20 de janeiro. A cerimônia terá como destaque o desfile de Trump, acompanhado de seu vice, J.D. Vance, do Capitólio até a Residência Oficial, ao longo da Pennsylvania Avenue, em Washington. O atual chefe de governo dos Estados Unidos já ocupou a presidência pela primeira vez em 2017, com seu mandato encerrado em 2021. Fim de mandato marcado por uma transição de governo bastante conflituosa. Vale lembrar que o líder republicano se recusou a reconhecer os resultados das eleições, alegando fraude eleitoral e incitando a invasão ao Capitólio, onde era realizada a sessão que certificava a vitória de Biden.

A estratégia utilizada por Trump visava interferir na transição de poder e, com isso, o líder republicano incitou manifestantes a marcharem até o Legislativo para, segundo ele, pressionar senadores e deputados a rejeitarem a vitória de seu adversário. Como resultado, extremistas invadiram a sede do poder legislativo, quebrando vidraças e portas, o que levou à interrupção da sessão. Parlamentares tiveram que evacuar o prédio utilizando máscaras de gás.


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Presidente eleito dos EUA, Donald Trump (Foto: Reprodução/GettyImages/Scott Olson)


Retorno do líder republicano

Agora, em seu segundo mandato presidencial, após vencer as eleições de novembro do ano passado, Donald Trump deve adotar novas estratégias para conduzir as relações internacionais. Com a agenda que ele denominou de "America First" ("Primeiro, a América"), o novo presidente dos Estados Unidos pode impactar a vida de milhões de pessoas além das fronteiras do país.

Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, o chefe de Estado americano já afirmou que seria capaz de encerrar o conflito em apenas um dia, mas não forneceu detalhes sobre como isso seria alcançado. Ele criticou o envio de bilhões de dólares como forma de ajuda militar americana à Ucrânia desde a invasão russa em 2022. Esse posicionamento gerou preocupação entre os apoiadores do país ucraniano, que temem que ele force uma concessão territorial para pôr fim ao conflito. Keith Kellogg, enviado por Trump às duas nações europeias, declarou que busca uma solução em, no máximo, 100 dias. Ele também sugeriu que o governo ucraniano só receba apoio americano caso demonstre disposição para participar de negociações de paz com a Rússia.


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Presidente terá desafio para garantir o cumprimento do acordo de cessar-fogo em Gaza (Foto: Reprodução/GettyImages/ Omar El-Qattaa)


Trump e o cenário global

No que diz respeito ao Oriente Médio, o líder republicano participou, junto de seus consultores e ao lado da equipe de Biden, do acordo de cessar-fogo e da libertação de reféns na Faixa de Gaza. No entanto, o novo presidente eleito enfrentará desafios para garantir o cumprimento do acordo, especialmente em relação às próximas etapas, que incluem, segundo ele, o estabelecimento de um cessar-fogo permanente. Seu governo também adotou uma postura firme em relação ao Irã, retirando os Estados Unidos do pacto nuclear e intensificando as sanções econômicas contra o país. Além disso, ordenou a execução do general Qasem Soleimani (1957-2020), o principal comandante militar iraniano.

Outro tema internacional relevante, que gera preocupação entre seus opositores, é como Trump lidará com as mudanças climáticas. O presidente é conhecido por seu ceticismo em relação ao aquecimento global, chegando a classificar a energia verde, gerada a partir de recursos naturais e renováveis, como uma fraude. Espera-se que, mais uma vez, ele retire os EUA do Acordo de Paris de 2015, cujo objetivo é combater as mudanças climáticas, algo que já fez em seu primeiro mandato, mas que foi revertido por Biden em 2021. Além disso, a nova administração deverá priorizar os combustíveis fósseis como forma de oferecer energia mais barata.


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Atvistas protestam contra Donald Trump e suas políticas baseadas na negação climática (Foto: Reprodução/GettyImages/Mark Kerrison)


Retrocesso no combate às mudanças climáticas

Analistas ambientais avaliam que a liderança de Trump nos Estados Unidos representa um retrocesso nos esforços globais para combater as mudanças climáticas. Ainda assim, destacam que a transição para fontes de energia renovável já está se consolidando como parte integrante das economias americana e global.

Foto Destaque: Presidente dos Estados Unidos e Líder Republicano, Donald Trump (Reprodução/Michael R. Sisak/AP)

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