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Operação fecha Linha Amarela após morte de agente da Core

Agente da Core é morto durante operação na Zona Oeste do Rio e ação para capturar suspeitos provoca tiroteio e interdições na Linha Amarela

19 Mai 2025 - 16h00 | Atualizado em 19 Mai 2025 - 16h00
Operação fecha Linha Amarela após morte de agente da Core Lorena Bueri

Durante uma operação da Polícia Civil contra a fabricação e venda de sacos contaminados para estabelecimentos nas praias da Barra da Tijuca e do Recreio, o agente da Core, José Antônio Lourenço, foi baleado na cabeça. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A Polícia Civil realizou uma operação na Cidade de Deus para localizar e prender o responsável pela morte do policial. Perto de 12h, a pista da Linha Amarela no sentido Fundão, foi interditada devido a um intenso tiroteio. Já às 12h30, o tráfego foi liberado. O acesso à via expressa também chegou a ser bloqueado após moradores do local incendiarem barricadas.

Operação na Cidade de Deus 

Durante a ação para capturar os envolvidos, as aulas do turno da tarde na comunidade foram canceladas. Pela manhã, alunos de uma escola precisaram se abrigar nos corredores para se proteger dos disparos. As ruas da região ficaram vazias diante da troca de tiros. Ao todo, 19 linhas de ônibus precisaram modificar seus trajetos. Em comunicado, o consórcio Rio Ônibus afirmou que este foi o quinto caso de violência, só em maio, a interferir na circulação do transporte coletivo na capital.

O secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, afirmou que a corporação está atuando nos arredores da comunidade com o objetivo de assegurar a segurança das vias das pessoas que circulam pela região e a normalidade do trânsito. Segundo ele, foi determinado um reforço significativo no policiamento para minimizar os impactos na rotina da população.


Policial da Core baleado chegando ao Lourenço Jorge (Vídeo:reprodução/youtube/UOL)


Violência no Rio de Janeiro

Um relatório divulgado pelo Instituto Fogo Cruzado revela um crescimento alarmante da violência armada na região metropolitana do Rio de Janeiro no início de 2025. O documento aponta aumentos nos casos de tiroteios, mortes, feridos, pessoas baleadas durante assaltos e vítimas de balas perdidas, classificando o cenário como uma verdadeira escalada da violência.

No mês de janeiro, 181 pessoas foram atingidas por tiros, das quais 79 perderam a vida. Os dados representam um salto de 79% no total de baleados e de 36% nas mortes em relação a janeiro de 2024, que havia registrado 101 feridos e 58 óbitos. Na comparação com dezembro de 2024, também houve crescimento: os tiroteios subiram 42%, os feridos aumentaram 70% e as mortes tiveram leve alta de 1%.

Um dado que chama atenção é o número de atingidos por balas perdidas: 26 vítimas, sendo sete fatais, o maior índice registrado para o mês de janeiro nos últimos nove anos. Já os casos de baleados em roubos ou tentativas de assalto somaram 25, o maior número desde 2020, com oito mortes entre as vítimas.


Foto destaque: Policiais do Rio de Janeiro em operação (reprodução/Mauro Pimentel/Getty Imagens Embed)

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