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Oito possíveis asteroides são descobertos por mulheres da UFSC

O grupo, composto por cinco mulheres com entre 14 e 22 anos, fazem parte do projeto ‘Meninas na Ciência”. Se as descobertas forem confirmadas, elas poderão sugerir nomes aos asteroides.

03 Set 2023 - 15h50 | Atualizado em 03 Set 2023 - 15h50
Oito possíveis asteroides são descobertos por mulheres da UFSC Lorena Bueri

Um grupo de cinco mulheres, que estão entre o ensino fundamental e a graduação, descobriu oito possíveis asteroides. As detecções foram preliminares e ainda passarão por uma validação que pode demorar entre três e cinco anos. Se as descobertas forem confirmadas, elas poderão sugerir nomes aos asteroides. 

Isso ocorreu ao longo de duas competições, em julho e agosto deste ano, graças a uma parceria entre o International Astronomical Search Colloboration (IASC) da NASA e o Ministério da Ciência Tecnologie e Inovação (MCTI). As mulheres fazem parte do projeto ‘Meninas na Ciência’, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Na competição, através de imagens de satélite, as alunas detectaram os asteroides, encontrando o primeiro na campanha nacional, promovida pelo MCTI, enquanto os demais foram descobertos durante a campanha internacional. 

Alunas responsáveis pela descoberta

As meninas responsáveis pelas detecções foram Ana Lindsey Nogueira Fernandes, de 19 anos e estudande de escola pública; Ana Isadora Calazans Martins, de 17 anos e também de escola pública; Vanessa Bitencourt Stuart, de 22 anos e estudante de graduação da UFSC; Helen Moreira Santos, de 17 anos e estudante de escola privada e Rafaella Amorim Rios, de 14 anos e também de escola privada. 

Já as responsáveis pela organização do treinamento foram as bolsistas de graduação do curso de Física, Julia Medeiros e Carol Conti. 


Treinamento para a Campanha Caça Asteroides do projeto 'Meninas na Ciência'. (Foto: reprodução/Meninas na Ciência)


Sobre o projeto

O projeto ‘Meninas na Ciência’, de acordo com Gabriela Ferreira, coordenadora do projeto, estimula a maior presença de mulheres nas ciências exatas e oferece mais possibilidades à elas. 

"O que eu posso afirmar sobre essas atividades e sobre a representatividade feminina, inclusive como professora de um curso de Física e de engenharia, é que as meninas se sentem mais acolhidas, mais seguras quando encontram alguém mais parecida com elas", disse a coordenadora.

Ainda de acordo com ela, as datas do projeto são divulgadas no site e no Instagram do ‘Meninas na Ciência’. 

Foto Destaque: Mulheres do 'Meninas na Ciência' descobrem oito possíveis asteroides. Reprodução/G1

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