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Ministério Público da Bolívia pede prisão do ex-presidente Evo Morales

Envolvido em suposto estupro e trafico menor de idade; promotora Sandra Gutiérrez informou que solicitou ordem de prisão de Morales em outubro

16 Dez 2024 - 22h30 | Atualizado em 16 Dez 2024 - 22h30
Ministério Público da Bolívia pede prisão do ex-presidente Evo Morales Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (16), o ministério público da Bolívia solicitou uma ordem de prisão contra o ex-presidente Evo Morales, por suposto envolvimento e abuso contra uma menor enquanto era presidente do país entre 2002 a 2019. Após um suposto acordo com os pais de uma adolescente de 15 anos, o Ministério Público (MP) pediu a prisão de Evo pelo crime de "tráfico" Sandra Gutiérrez afirmou em coletiva de imprensa.

A promotora Sandra Gutiérrez autoridade do Ministério Público, informou que a ordem de prisão foi emitida em 16 de outubro, mas foi divulgada somente nesta segunda-feira. Sandra explicou que não expôs o caso anteriormente porque "é muito complicado", pelo fato de envolver um ex-presidente, que por várias vezes já negou as acusações.


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Conferência de imprensa do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Escândalo

No ano de 2015, quando Morales governava a Bolívia. Segundo o processo, Morales teria tido um caso com uma menor de 15 anos, com quem chegou a ter uma filha no ano seguinte. A promotoria tem como tese que os pais da adolescente teriam inscrito a menor na "guarda juvenil" do presidente com a intenção de alcançar e adquirir benefícios como compensação da filha mais nova.

Fatos esses que fizeram com que a promotoria apresentasse hoje uma denúncia contra Morales e a mãe da suposta vítima pelo crime de "tráfico de pessoas agravado".

O ex-presidente acumula a segunda ordem de prisão emitida, pelo mesmo caso de estupro e tráfico menor de idade. Em setembro, a promotora Gutiérrez já havia mandado prender Morales, mas a defesa do ex-presidente conseguiu impedir, anulando a decisão com recurso judicial.

Evo Morales alega que essa investigação é uma perseguição judicial, orquestrada pelo governo de Luis Arce, antigo aliado de Morales, visando impedi-lo de concorrer às eleições de 2025.

Acusações

 César Siles, ex-ministro da justiça, acusa Evo de criar e manter uma rede de menores entre 14 e 15 anos à sua disposição enquanto era presidente do país. O ministro contou que o grupo se chamaria "Geração Evo". Em troca de favores, os pais dessas adolescentes a entregavam para Morales e supostamente recebiam dinheiro em troca. A polícia está investigando os pais das meninas.

A justiça poderia determinar uma ordem para capturar Morales, caso ele não se apresentasse para prestar depoimento, conforme a lei do país. Cesar Siles reafirmou que Evo poderia ser preso se não comparecesse.

Tatiana Herrera, secretária de gênero de Cochabamba, denunciou Evo na última sexta-feira (13) por outros cinco casos de tráfico de pessoas e estupro. As meninas seriam menores de idade e teriam sido enviadas à cidade de La Paz por intermédio de outras pessoas.


Foto destaque: ex-presidente Evo Morales (Reprodução/ABI/ Agencia de Noticias Xinhua/PA Images)



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