Nesta quinta-feira (4) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) iniciou o leilão da internet móvel da quinta geração, o 5G. As vendas foram abertas em lotes de quatro faixas de frequência: 700 MHz (megahertz); 2,3 GHz (gigahertz); 3,5 GHz; e 26 GHz. O evento ocorreu na sede da agência.
Nesta quinta-feira, os lances foram abertos para propostas das três primeiras faixas, e na sexta-feira ocorrerão as negociações para a frequência 26GHz. Os lances dados no primeiro dia de negociações representam uma arrecadação de cerca de R$ 7,089 bilhões para o governo.
Tecnologia deve chegar nas capitais do país até julho de 2022 e gradativamente em todas as cidades brasileiras até 2029. (Foto: Reprodução/Getty Images)
Essas faixas funcionam como "avenidas" no ar para transmissão de dados. É através delas que o serviço de internet 5G será prestado. O direito de exploração das faixas será de até 20 anos. A Winity II Telecon Ltda, vencedora dos lances da faixa 700MHz, ofereceu 1,427 bilhão pelo lote. A empresa, que será a mais nova a oferecer serviço de telefonia no Brasil, terá de oferecer uma estrutura igual ou superior ao 4G em 1.185 rodovias, totalizando 31 mil km de estradas, e sistema 5G em 625 localidades.
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Os lotes nacionais da faixa de 3,5 GHz foram arrematados pela Claro, TIM e Vivo. A Claro venceu o primeiro lote (B1), com proposta de R$ 338 milhões. A Vivo levou o lote B2, em 80 MHz, na faixa de 3,5 GHz. O lance da empresa foi de R$ 420 milhões. O terceiro lote foi vencido pela TIM. A empresa ofereceu proposta de R$ 351 milhões. Sem receber lances significativos para o lote B4, o serviço será distribuído entre os fornecedores dos lotes nacionais e também dos lotes regionais.
Dentro da faixa 2,3 GHz, a Claro, TIM e Vivo arremataram lotes para poderem operar em determinados estados, municípios e regiões.
Foto Destaque: Tecnologia 5G. Reprodução/Jornal de Brasília