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Lessa afirma que "ficou cego" ao saber que seria pago R$ 25 milhões para matar Marielle

O ex-policial afirmou que a vereadora era um obstáculo para os mandantes do crime

31 Out 2024 - 10h00 | Atualizado em 31 Out 2024 - 10h00
Lessa afirma que 'ficou cego' ao saber que seria pago R$ 25 milhões para matar Marielle Lorena Bueri

O ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa, acusado pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco, (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, que aconteceram em 2018, declarou nesta quarta-feira (30), que a razão para matar a vereadora foi financeira, afirmando que receberia R$ 25 milhões para realizar o crime.

Confissão e pedido de perdão

O ex-policial declarou que sua parte no crime era de R$ 25 milhões e mencionou que poderia ter sido qualquer pessoa, como o papa, em vez da vereadora. Ele afirmou que está determinado a cumprir seu papel até o fim e acredita que a Justiça será feita. Lessa também expressou arrependimento por sua ação e pediu perdão à família das vítimas.

Lessa expressou seu desejo de aproveitar a oportunidade para pedir perdão, com sinceridade e arrependimento, às famílias de Anderson, Marielle, sua própria família e à sociedade em geral pelos atos que o levaram até aquele momento.

O ex-policial também mencionou que está tentando "amenizar" a dor das famílias, e por essa razão decidiu confessar o crime e fazer uma delação premiada, apontando os demais envolvidos.

Julgamento de Lessa avança

Lessa afirmou que, embora não seja possível voltar no tempo, ele está fazendo o que pode para reduzir a angústia de todos, assumindo sua responsabilidade e revelando os envolvidos na situação.

O julgamento que pode levar à condenação de Lessa e Élcio de Queiroz pelo assassinato de Marielle e Gomes teve início nesta quarta-feira (30). Eles podem enfrentar penas de até 84 anos de prisão.

Os dois estão sendo julgados em um júri popular e estão participando das audiências por vídeo chamada. Antes de Lessa, nove testemunhas já foram ouvidas no tribunal.


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Imagem de Marielle Franco em uma homenagem (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Motivação para o assassinato

Ronnie Lessa afirmou que o assassinato de Marielle foi motivado pelo medo de que ela interferisse em dois projetos de loteamentos da milícia no bairro do Tanque, no Rio de Janeiro.

Ele explicou que, na época, pessoas informaram que a vereadora poderia se tornar um obstáculo para esses empreendimentos. Segundo o ex-sargento, os mandantes do crime alegaram que Marielle se reunira com líderes comunitários e pediu que não aceitassem os loteamentos realizados pela milícia.

Lessa também mencionou que os mandantes consideraram Marielle uma “pedra no caminho” e decidiram agir devido a essa situação. O ex-policial revelou que os dois loteamentos seriam divididos: um destinado a quem assassinasse a vereadora e o outro para os mandantes do crime.

Foto destaque: Foto da vereadora Marielle Franco (Reprodução/Instagram/@marielle_franco)

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