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Lei que altera o tempo de internação de réus com transtornos mentais é votada por deputados

Votado nessa quinta-feira (12) na Câmara dos Deputados, projeto de lei que propõe alterar o tempo mínimo de internação para réus com transtornos mentais

12 Dez 2024 - 21h00 | Atualizado em 12 Dez 2024 - 21h00
Lei que altera o tempo de internação de réus com transtornos mentais é votada por deputados Lorena Bueri

Nessa quinta-feira (12) foi aprovado pelo Câmara dos Deputados, um projeto de lei que altera o prazo de internação de réus que possuem algum transtorno mental penalizados com medidas de segurança como internação.

Réus com transtornos mentais

Atualmente, segundo o Código Penal, pessoas que têm algum transtorno mental não são responsabilizadas criminalmente “por não poderem entender o caráter ilícito das ações”. E ficam apenas detidos sob medidas de segurança, como, por exemplo, internação em hospital psiquiátrico. Conforme a lei, essas “internações” têm o prazo de um a três anos, variando segundo o julgamento do juiz.

A proposta votada nessa quinta-feira (12) altera o prazo de três para vinte anos, ainda conforme a decisão do juiz, e também variando segundo o crime cometido pelo réu.


Câmara dos Deputados (Foto: reprodução/Bruno Spada/Câmara dos Deputados)


Mais detalhes sobre a lei

O projeto votado nessa quinta-feira teve 238 votos a favor e 111 contra. Agora o texto irá ser encaminhado para o Senado, onde será analisado. O projeto de lei foi desenvolvido por Delegado Waldir (União–GO) e foi relatado pelo deputado Delegado Palumbo (MDB-SP). A responsável por ler o parecer do projeto foi a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

No texto, os novos prazos mínimos estabelecidos dependem da gravidade do delito. Aqueles crimes com grande violência terão o prazo mínimo de sete anos e os que resultarem em morte de 15 anos. Segundo o deputado federal Delegado Palumbo: “Tal lacuna resulta em insegurança jurídica, tratamentos desiguais e limitações no desenvolvimento de estratégias efetivas de reinserção social”. No entanto, o texto dividiu opiniões na Câmara dos Deputados.

“Esse projeto é tornar o inimputável em imputável. É considerá-lo alguém que deve morrer segregado da sociedade, sem condições de ressocialização. É cruel, um retrocesso, um atraso” declarou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

O projeto de lei foi apoiado pela bancada da segurança pública e também pela bancada dos partidos PL e o União. Os partidos PT e PSOL foram contra a proposta de mudança da lei.

Foto destaque: Deputada Carla Zambelli (Reprodução/Câmara dos Deputados)

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