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Lady Gaga: ameaça de bomba no show faz à polícia prender homem pela tentativa do ataque

Polícia apreende um adolescente envolvido; pessoas de diversos lugares do país estavam sendo monitorados pela operação que levou o nome de "Fake Monster"

04 Mai 2025 - 14h25 | Atualizado em 04 Mai 2025 - 14h25
Lady Gaga: ameaça de bomba no show faz à polícia prender homem pela tentativa do ataque Lorena Bueri

Polícia civil do Rio de Janeiro e o Ministério da justiça trabalharam juntos para identificar e prender algumas pessoas que estariam se organizando para atrapalhar e fazer um ataque a bomba no show da Lady Gaga que ocorreu ontem (3) em Copacabana.


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Lady Gaga arrasta cerca de 2,1 milhões de pessoas para seu show em Copacabana (Foto:Reprodução/site/GettyImagesEmbaled/BudaMendes)


Como foi a operação Fake Monster

A busca e apreensão aconteceu em vários estados brasileiros e teve como alvo nove pessoas em: Campo Novo do Parecis–MT; Rio, Niterói e Duque de Caxias–RJ; São Sebastião do Caí–RS; e Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista–SP, a polícia de cada estado ajudou nessa operação.

Um rapaz foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma, já no Rio de Janeiro um adolescente foi apreendido por ter conteúdos pornográficos de crianças em seu computador, nos endereços dos suspeitos foram apreendidos eletrônicos e outros materiais que serão verificados pela polícia.

Como toda operação policial leva um nome, essa não poderia ser diferente, ela foi nomeada como Fake Monster, por dois motivos: o primeiro porque é assim que a cantora chama seus fãs de little monsters que se fosse traduzido para o português seria monstrinhos e o segundo motivos é que esse grupo queriam atacar os fãs da cantora justamente no seu show. A polícia do Rio informou, ainda, que um mandado de busca e apreensão em Macaé tinha como foco uma pessoa que ameaçava matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime.

A operação foi deflagrada para neutralizar as condutas digitais que vinham sendo articuladas, com potencial risco ao público do evento, sem que houvesse qualquer impacto para os frequentadores. O trabalho foi executado com discrição e precisão, evitando pânico ou distorção das informações junto à população, disse a polícia.

Como o grupo agia

O grupo formou uma rede na internet onde reproduziam discurso de ódio contra crianças, adolescentes e pessoas LGBTQIA+ ou quaisquer pessoas que não fossem o padrão que esse grupo achavam correto.

O que foi averiguado era que esse grupo havia feito um desafio nas redes sociais e essas pessoas estavam selecionando quem quisesse participar para fazer e promover esses ataques, a ideia principal era usar explosivos caseiros improvisados como o coquetel molotov para atacar aqueles que eles consideravam uma ameaça a sociedade, o grupo tinha preferência no recrutamento de adolescentes.

Os investigados também pediam para outros adolescente a se automutilação e que os mesmos espalhassem conteúdos violentos e de pedofilia em suas redes sociais, de acordo com a polícia.

O objetivo desses criminosos era ganhar fama na internet e assim conseguir mais pessoas para entrarem nesse grupo, desse forma na visão deles, isso "salvaria" a sociedade e colocaria medo nas pessoas que eles julgam "impuros" para estarem vivos. O trabalho da polícia foi fundamental para proteger os 2,1 milhões de pessoas que assistiram ao show e puderam voltar para casa sem nenhum ferimento.

Essa ação contou com a ajuda dos Policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da 19ª DP (Tijuca), e do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O show da Gaga

Durante o show, o esquema de segurança da PM também apreendeu mais de 200 facas. A Polícia Militar instalou 18 pontos de revista com detectores de metal nos acessos do show. Os materiais apreendidos não têm ligação com a Operação Fake Monster. O show gratuito na noite de sábado, Lady Gaga reuniu 2,1 milhões de pessoas na Praia de Copacabana, e foi um dos maiores eventos já realizados na orla carioca, segundo o governo do Rio, superando o público de Madonna, que foi de 1,6 milhão de pessoas.


Foto Destaque: Lady Gaga no show em Copacabana (Reprodução/site/Getty Images Embed/Kevin Mazur)


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