Após um novo ataque a Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo (15), que solicitou à sua equipe do Serviço Secreto que possua todo o necessário para garantir a segurança de Trump. O FBI já deu início à investigação sobre o possível atentado de assassinato contra o ex-presidente republicano.
Em nota compartilhada pela Casa Branca, o presidente afirmou: "Eu direcionei minha equipe para garantir que o Serviço Secreto tenha todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para assegurar a segurança contínua do ex-presidente."
Além disso, o atual presidente disse estar aliviado ao saber que Donald Trump está seguro e elogiou os serviços prestados pelo Serviço Secreto.
Entenda o caso
Donald Trump teve que sair às pressas do campo de golfe West Palm Beach, neste domingo (15), na Flórida, após um dos agentes do Serviço Secreto avistar o cano de um fuzil em um buraco na cerca. Tiros foram ouvidos.
Steven Cheung, porta-voz da campanha, afirmou que o candidato à corrida presidencial está bem: "O presidente Trump está seguro após disparos em sua proximidade. Não há mais detalhes no momento."
O suspeito foi identificado como Ryan Wesley Routh e estava em posse de um fuzil AK-47 e uma câmera GoPro. Ele foi preso após tentar fugir de carro do local. De acordo com o Serviço Secreto, ele ficou a 450 metros de distância do republicano.
Durante o comunicado, Biden também disse: "Não há lugar para violência política ou qualquer tipo de violência em nosso país."
Trump em atentado que aconteceu em julho (Reprodução/Rebecca Droke/Getty Images Embed)
A preocupação com a segurança de Trump se intensificou, pois o fato ocorreu apenas dois meses após o republicano ter sido ferido na orelha por um atirador. Agora, o candidato contará com uma segurança ainda mais rigorosa realizada pelo Serviço Secreto.
Atentado de 13 de julho
Durante um comício na Pensilvânia, Donald Trump foi atingido na orelha. De acordo com informações divulgadas pelo Serviço Secreto, dois cidadãos que participavam do comício ficaram feridos e um foi morto. O suspeito de atirar contra o ex-presidente foi morto.
Após o acontecimento, o Serviço Secreto dos Estados Unidos sofreu fortes críticas. Cinco agentes foram colocados em licença administrativa, e a chefe da agência renunciou ao cargo logo após o ocorrido.
Foto destaque: Joe Biden presidente dos Estados Unidos (Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)