O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) vem acompanhando com muita cautela a situação política na Síria e orientou os cidadãos brasileiros que vivem no país a procurem maneiras de deixarem o local. Estima-se que cerca de 3,5 mil brasileiros vivem em território sírio.
Conflito na Síria
Grupo rebelde tomando o aeroporto militar (Foto: reprodução/Mahmoud Hasano/REUTERS/G1)
Neste domingo (8) grupos de rebeldes que lutam contra o governo de Bashar al-Assad, que estava no poder do país a 24 anos, tomaram conta do poder da Síria e afirmaram que o presidente deixou o país, secreta do fim do poder da família Assad.
A dinastia Assad estava no controle político do país desde da década de 1970, quando Hafez Assad assumiu o poder, por meio de um golpe de estado, governou a Síria por três décadas e morreu em 2000.
Nota do Itamaraty
Foto da entrada do palácio do Itamaraty em Brasília (Foto: reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Em nota, Itamaraty informa que está monitorando todos os desdobramentos com muita preocupação e diz que está em contato com a Embaixada de Damasco, capital da Síria, para encontrarem a melhor solução e que espera que a paz seja atingida em breve.
Juntamente com o comunicado, governo publicou algumas recomendações para os brasileiros que permanecem no país seguirem.
Como não viajar ao país caso estejam fora, buscarem meios próprios de se retirarem enquanto a situação esteja fora da normalidade, verificar se o seu passaporte e dos membros da sua família estejam com no mínimo seis meses de validade, verificar se possui um documento de nacionalidade brasileira válido, manter os seus dados atualizados na Embaixada de Damasco e não participar de aglomerações e protestos.
Além do mais o governo brasileiro reafirma o seu compromisso com a democracia e a diplomacia e reitera a necessidade de se respeitar o direito internacional, o território sírio e as resoluções presentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Foto destaque: Civis comemorando queda de Assad na praça Umayyad, em Damasco (Reprodução/AFPTV / AFP/Globo)