Nesta sexta-feira, dia 20, a cidade de Beirute, capital do Líbano, sofreu um ataque e foi bombardeada pelo Exército de Israel. O principal alvo do bombardeio foi um comandante e integrante do Hezbollah, Ibrahim Aqil, que foi morto. Segundo a imprensa libanesa, residências foram destruídas e crianças também foram vítimas fatais do ataque.
De acordo com o Ministério de Saúde do Líbano, o número de mortos até então é de 14 pessoas. Além delas, o Ministério informou que outras 59 ficaram feridas neste que está sendo considerado pelo governo libanês como o maior ataque ao país, desde o início da guerra entre Israel e Hamas, segundo representantes da agência de notícias Reuters.
Consequências do ataque de Israel em Beirute (Foto: reprodução/-/Getty Images Embed)
Últimos acontecimentos
O bombardeio ocorreu após o grupo de extremistas, Hezbollah, lançar 150 foguetes contra a região norte de Israel, nesta manhã. Em um comunicado, o grupo islâmico assumiu a autoria dos ataques e revelou que utilizaram foguetes Katyusha, com tecnologia da antiga União Soviética. Ainda de acordo com o Hezbollah, um dos foguetes chegou a alcançar o centro de inteligência de Israel. O grupo dedicou o feito ao seu povo palestino, que resiste na Faixa de Gaza.
O ataque do Hezbollah ocorreu após, no início da semana, Israel ter supostamente explodido pagers e walkie-talkies utilizados pelo grupo de extremistas em suas operações. Com estas explosões, o governo libanês confirmou um total de 37 mortos e mais de 3 mil feridos. No entanto, Israel não se declarou responsável pelo ocorrido e o governo do Líbano segue suas investigações.
O alvo
O principal alvo das bombas lançadas por Israel em Beirute neste dia 20, era Ibrahim Aqil, um dos comandantes das operações militares do grupo Hezbollah. Ibrahim é uma figura procurada pelas autoridades dos Estados Unidos há anos. De acordo com o governo americano, o comandante, também conhecido como Tahsin, estaria ligado à organização islâmica que se declarou responsável pelo bombardeio da embaixada americana em Beirute, que deixou 63 mortos, em 1983.
Apesar dos ataques serem direcionados aos membros do grupo extremista, o governo do Líbano reprova as ações de Israel em seu território. De acordo com o Portal G1, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou após o ocorrido que Israel não se importa com questões humanitárias, legais ou morais.
Foto destaque: fumaça se espalha no céu de Beirute (reprodução/-/Getty Images Embed)