Nesta quinta-feira (2), o governo do Estado de São Paulo anunciou a redução do intervalo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. A espera que antes era de 5 meses após receber a segunda dose, agora é de 4 meses em São Paulo. A decisão foi tomada após a confirmação de 3 casos da variante Ômicron no Brasil.
A medida é válida para quem tomou as duas doses das vacinas CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer, o que soma cerca de 10 milhões de pessoas que foram imunizadas nos meses de julho e agosto. A Secretaria Estadual de Saúde anunciou que a terceira dose pode ser de qualquer imunizante, no entanto, a Secretaria Municipal recomenda como dose de reforço a Pfizer.
Profissional de saúde em momento de imunização. (Foto: Diego Marchi-Prefeitura de Guarujá)
Até chegar nessa decisão, o Comitê Científico do Corona Vírus da gestão estadual, considerou os três primeiros casos da variante Ômicron no Brasil, serem diagnosticados em São Paulo. De acordo com integrantes do Comitê, a medida é necessária uma vez que o Brasil não exige comprovante do esquema vacinal completo para viajantes.
“O estado tem hoje condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos. Vale ressaltar também a necessidade de quem não tomou ainda a segunda dose, retorne aos postos de saúde para se imunizar”, declarou Jean Gorinchteyn, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
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A redução do intervalo entrará em vigor a partir desta quinta-feira na capital, informou Edson Aparecido, secretário Municipal de Saúde. As demais cidades ainda irão definir a partir de quando a redução de do intervalo ocorrerá.
Em relação a vacina da Janssen, desde terça-feira (30), que pessoas maiores de 18 anos, que receberam o imunizante há pelo menos 2 meses, já estão aptas para a dose de reforço com a Pfizer, na cidade de São Paulo.
Foto destaque: Imunizantes contra Covid-19. Divulgação/ Cristine Rochol/PMPA