Nesta quarta-feira (1º), o estado de São Paulo confirmou o terceiro caso da variante Ômicron no Brasil. A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, divulgou que a variante foi diagnosticada em um passageiro vindo da Etiópia, que desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no último sábado (27).
A amostra do vírus foi analisada pelo Instituto Adolfo Lutz, que confirmou se tratar da Ômicron. De acordo com o comunicado da Secretaria, o portador da variante é um homem de 29 anos, que não apresentava sintomas quando chegou ao Brasil e já estava imunizado com duas doses da vacina Pfizer. Após o desembarque, ele fez o teste para Covid-19 pelo laboratório CR Diagnósticos no próprio aeroporto, e testou positivo. A Vigilância Sanitária de Guarulhos está monitorando o caso. O paciente passa bem e está isolado na cidade de Guarulhos, onde reside.
Instituto Adolfo Lutz onde foi detectado os três primeiros casos da variente no Brasil. (Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo)
O Instituto Adolfo Lutz também confirmou os outros dois casos em que a variante foi detectada. Nesta terça-feira foi divulgado resultado positivo para Ômicron em um casal de missionários brasileiros que residem na África do Sul. O casal veio para São Paulo visitar a família que mora na Zona Leste. O Secretário Municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, informou em entrevista à GloboNews, que eles receberam dose única da Janssen na África. O casal apresenta sintomas leves e estão em isolamento, sendo monitorados.
Segundo o secretário, a gestão municipal realizado uma verificação para identificar todas as pessoas que tiveram contato com o casal nesse período, mesmo em isolamento. "Nossas equipes de saúde estão agora em campo para localizar todas as pessoas que tiveram em contato com eles para fazer um monitoramento e acompanhar esse quadro. Nós temos aí evidentemente uma circulação que vem com viajantes, mas é sempre possível de que o vírus esteja em um processo de circulação por todo o país e pela capital aqui também”, afirmou Edson Aparecido. A vacinação não oferece 100% de proteção, no entanto, reduzem o risco de infecção e morte, principalmente após a imunização com a segunda dose.
Foto Destaque: Variante Ômicron. Reprodução/Olhar Digital