Nesta quinta-feira é planejada que um novo decreto seja publicado, por conta da pandemia da Covid-19, a prefeitura do Rio de Janeiro cobrou e expandiu ainda mais a obrigatoriedade do passaporte de comprovação da vacina para que ocorram menos casos e limite o alcance já avançado da doença. Tendo isso em mente, serão estabelecidas mais restrições que ajudem no combate contra o vírus, como mostrar a comprovação vacinal a estabelecimentos, em restaurantes, shoppings, hotéis, aplicativos de transportes particulares, entre outros, não só apenas em aeroportos, portos ou rodoviárias.
Prefeito do RJ amplia restrições para quem não estiver imunizado. (Foto: Reprodução/Fabio Motta/Prefeitura do Rio)
Desse modo, como o próprio decreto informa, será estritamente proibida a entrada da população que não apresente a comprovação da imunização completa contra a Covid-19 em situações de lugares fechados ou de maior aglomeração, em lanchonetes, bares, restaurantes, sendo necessário até para fazer check-in em hotéis e pousadas ou solicitações de locação em hospedagens por temporada, além de salões de beleza e estética, só podendo adentrar tais locais com a apresentação do comprovante em questão. Ressaltando que em cinemas, eventos, estádios de futebol e ambientes programados para shows, o passaporte vacinal será solicitado na hora da compra do ingresso ou tíquete.
Conforme as exigências proclamadas, esse decreto será obrigatório a pessoas que já possuam o esquema completo de imunização com mais de 18 anos, contando também com a comprovação a partir de 12 anos, idade essa a qual é a mais baixa permitida na bula da Pfizer para realização da vacinação.
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O prefeito Eduardo Paes se pronuncia sobre a nova cepa sul-africana Ômicron e sua possível chegada a cidade do Rio: “Por tudo que eu vinha lendo, é um pouco inevitável que essa nova cepa se espalhe pelo mundo, como foi com a Delta” comentou sobre o assunto. “ E com a Delta aconteceu algo parecido. Parecia uma grande tragédia, e ela acabou tendo um índice de letalidade (que é o que nos incomoda, sempre o que mais nos importa) menor do que se previa. Você já tem estudos da vacina de Oxford/AstraZeneca dizendo que ela combate essa nova cepa da mesma maneira que as outras variantes todas. Tudo isso tem que ser analisado, observado. Temos que tomar muito cuidado para não demandar da população o que, na prática, a população não vai fazer. Vamos ter muito cuidado, muito critério, não gerar pânico. Vamos tomar as decisões com muita serenidade e maturidade.”
Foto destaque: Comprovante de vacinação. Reprodução/Aline Massuca/Metrópoles