O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou que 89 colaboradores da entidade que atuavam na região de Gaza morreram desde o início do conflito em 7 de outubro. Outros 26 membros ficaram feridos em razão dos confrontos na região.
Somam-se a esses números os familiares dos funcionários que residiam na região.
Nota de pesar de Guterres
Guterres fez uma postagem nas redes sociais, na qual lamentou a morte dos funcionários da ONU e prestou solidariedade aos familiares que perderam seus entes queridos. Ressaltou ainda que as perdas jamais serão esquecidas, além de destacar que o número é maior do que em qualquer outro período na história da Organização.
Bombardeios na Faixa de Gaza
Desde que o grupo terrorista Hamas atacou o território israelense em 7 de outubro, Israel iniciou uma resposta armada contra a Faixa de Gaza. Os bombardeios aéreos atingiram prédios civis, além de hospitais e escolas.
Palestinos em escombros após bombardeio em Gaza (Foto: reprodução/Mahmud Hams/AFP/Correio Brasiliense)
As tropas se deslocam também por terra com tanques e há registros de confrontos com integrantes do Hamas por terra.
Milhares de palestinos tiveram que se deslocar para a região ao sul do território, na tentativa de fugir do conflito e aguardando ajuda humanitária. Por ora, apenas parte dos estrangeiros conseguiu atravessar a fronteira com o Egito, deixando um enorme contingente de pessoas à espera de ajuda.
Em 30 dias de conflito, estima-se que haja mais de 11 mil mortos. Cerca de 100 mil pessoas que tiveram que deixar suas casas por conta dos intensos bombardeiros.
Esforços para levar ajuda humanitária
Mesmo organizações como a Cruz Vermelha enfrentam problemas para acessar a região e levar alimento e remédios aos refugiados pela guerra. O problema ocorre em razão da recusa dos envolvidos em estabelecer um cessar-fogo para permitir que as equipes se desloquem pelo território.
Em condições precárias, atendimentos médicos complexos, como cirurgias e até mesmo amputações precisam ser realizados sem anestesia em instalações na Faixa de Gaza.
Foto Destaque: prédio em chamas após bombardeio (Reprodução/Poder 360)