Nesta terça-feira (31), 59 caminhões com ajuda humanitária atravessaram a fronteira, segundo o porta-voz do departamento de Estado Mathew Miller. No entanto, os Estados Unidos apontam que 217 já atravessaram essa desde que foi aberta. A carga inclui água, comida e equipamentos médicos para a população. Líderes globais apelam por mais assistência à medida que a situação se agrava, com comida, água e energia acabando após bloqueio por Israel à região.
Mais ajuda humanitária entra na Faixa de Gaza
Desde o dia em que a fronteira de Gaza com o Egito foi aberta, ao todo 217 caminhões atravessaram a fronteira com o Egito em Rafah. “Esperamos que o número de hoje supere o de ontem, assim como o número de ontem supere o do dia anterior, à medida que continuamos a aumentar as entregas para Gaza”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado nesta quarta-feira (01).
Ajuda humanitária com alimentos e água (Foto: reprodução/HeadTopics)
Ontem, segundo o porta-voz do departamento de Estado Matthew Miller, chegaram a atravessar 59 caminhões com ajuda humanitária, com "água, comida e equipamentos médicos" para a população da Faixa de Gaza.
Ajuda tem restrições por Israel
Apesar da ajuda humanitária permitida pelo governo de Israel, há restrições, como a proibição de combustíveis. Esses materiais não podem ser enviados ao grupo Hamas. Segundo Lynn Hastings, responsável pela ONU, antes do início do conflito em 7 de outubro, até 450 caminhões atravessavam diariamente. Entretanto, algumas vezes as rotas foram interrompidas devido a bombardeios. O governo egípcio realizou obras nas estradas para facilitar a passagem dos caminhões.
Após apelos da comunidade internacional, a autorização foi concedida para que caminhões com ajuda humanitária atravessassem a estrada de Rafah, na fronteira com o Egito. A situação em Gaza está cada vez mais crítica, com acesso limitado a alimentos, água, eletricidade e combustível, este último item ainda proibido pelo governo de Israel. Segundo a ONU, seriam necessários cerca de 100 caminhões adicionais para estabilizar a situação.
Foto destaque: caminhões com ajuda humanitária (Reprodução/G1)