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Escassez hídrica em São Paulo afeta nível dos mananciais

Os níveis de água da Cantareira entraram em estado de alerta novamente em julho deste ano. Operando com o volume abaixo de 40%, população teme nova crise hídrica e desabastecimento.

28 Jul 2022 - 20h01 | Atualizado em 28 Jul 2022 - 20h01
Escassez hídrica em São Paulo afeta nível dos mananciais Lorena Bueri

De acordo com dados divulgados pela SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o volume de água da Cantareira, que é a principal fonte de abastecimento de água de São Paulo, está em 36,6%. Esse número é o menor para o mês de julho dos últimos sete anos. Vale ressaltar que em 2015 o volume os números chegaram a 10,4%. Essa escassez está afetando os níveis dos mananciais que abastecem a região metropolitana da capital paulista. Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), já são 48 dias sem chuva.

Contabilizando o volume geral de todos os reservatórios que abastecem a região metropolitana, os números chegam a aproximadamente 50%. É um nível considerável aceitável, mas ainda preocupante para a população. De acordo com o Climatempo a chuva pode voltar a cair a partir da próxima sexta-feira (29), com a chegada da frente fria que virá da Argentina. Confira a evolução do nível da Cantareira referente ao mês de julho nos últimos doze anos divulgados pela CNN:

  • 28/07/2010: 95%
  • 28/07/2011: 87,7%
  • 28/07/2012: 74,4%
  • 28/07/2013: 53,8%
  • 28/07/2014: -2,8%
  • 28/07/2015: -10,4%
  • 28/07/2016: 47%
  • 28/07/2017: 63,3%
  • 28/07/2018: 40%
  • 28/07/2019: 54,2%
  • 28/07/2020: 52,7%
  • 28/07/2021: 41,6%
  • 28/07/2022: 36,6%

Solo seco na barragem da Cantareira. (Imagem/Reprodução: Freepik / @macrofotografia)


A última avaliação do CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), indica que se o déficit de chuva continuar da mesma forma até setembro, o nível da Cantareira poderá chegar a 26%. Em nota, a Sabesp relata não haver riscos de desabastecimento na região metropolitana de São Paulo, mas indica uso consciente. Confira um trecho resumido do pronunciamento da Sabesp sobre o caso:

“A Sabesp informa que o Sistema Cantareira entra no mês de julho na Faixa 3 – Alerta, conforme as regras da outorga (Resolução Conjunta ANA/DAEE 925/2017). A Sabesp esclarece que não há risco de desabastecimento neste momento na Região Metropolitana de São Paulo, mas orienta o uso consciente da água, em qualquer época e em todos os municípios em que opera. Desde a crise hídrica, os investimentos da Companhia tornaram o Sistema Integrado mais robusto e flexível (sendo possível abastecer áreas diferentes com mais de um sistema), com destaque para a implantação do novo sistema São Lourenço e para a interligação da bacia do Paraíba do Sul com o Cantareira. Neste momento, o Sistema Integrado opera com 54,5% da capacidade, nível similar, por exemplo, aos 52,0% de 2021, quando não houve problemas no abastecimento da Região Metropolitana.”

É importante ressaltar que em 2014, o sistema da Cantareira chegou a zerar, e a Sabesp teve que bombear água do chamado volume morto (uma reserva situada abaixo das comportas das represas do Cantareira), para conseguir abastecer a população.

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Foto Destaque: Solo seco na barragem da Cantareira. Imagem/Reprodução: Freepik / @macrofotografia

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