Em 10 de março de 1986, foi dado um passo fundamental para fortalecer as finanças públicas do país: a criação do Tesouro Nacional. Ele consolidou a modernização institucional da gestão, que é responsável pelos recursos públicos.
Já em 2002, o Programa Tesouro Direto foi lançado para facilitar e melhorar ainda mais condições de vida, assim, qualquer cidadão que possua um CPF pode investir em títulos do Tesouro Nacional.
Visando famílias de baixa renda, o Tesouro Nacional lançou, atráves do Tesouro Direto, o Educa+, programa para futuros universitários.
Sobre o novo título público do Tesouro Nacional
O Tesouro Educa+ tem o objetivo de estimular ainda mais as famílias na formação de poupanças para financiar o estudo dos filhos em boas universidades. Esse é um título corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - o IPCA.
O pagamento das amortizações é feito em parcelas iguais, que também são corrigidas pela inflação, durante cerca de 5 anos - ou 60 meses - a partir de uma data escolhida pelos responsáveis pela compra do papel.
Estudantes universitários (Foto: Reprodução/Stanley Morales/Pexels)
Como o Educa+ funciona
Vendo pela prática, é muito simples usufruir do Educa+. Ele é pensado para acumular títulos até que o filho do investidor entre na faculdade, e então, começar a receber dos frutos do investimento, com valor mínimo de R$ 30. Vale lembrar que o investidor receberá fluxos mensais recorrentes a partir do dia 15 de janeiro do ano escolhido.
A princípio, serão 15 títulos disponibilizados, com a primeira conversão para 2026, e aos anos subsequentes. Esse investimento pode ser ou para o pagamento de mensalidades para uma instituição privada, ou para despesas durante o curso superior do filho, em uma instituição pública.
Servindo para as classes mais baixas que precisam de um investimento inicial mais baixo, o Educa+ terá a opção de 3 a 18 anos de acumulação, onde o investidor poderá simular na plataforma do Tesouro o quando deve contribuir mensalmente para obter tal pagamento mensal no futuro.
Como simular o valor a ser recebido
O investidor, para simular o valor recebido, poderá entrar na plataforma Tesouro Direto. Entrando nela, só é preciso colocar a idade atual do filho, idade em que deve ingressar na faculdade e qual valor se pretende receber após o período acumulativo. Assim, a plataforma mostra o valor necessário para o resgate desse valor.
Foto destaque: Educa+, do Tesouro Nacional. Reprodução/gov.br