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Comissão de Inteligência conversou com diretor da Abin em reunião secreta

Paulo Alexandre Barbosa, presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso, rejeitou o uso do aparato de inteligência da Abin.

20 Out 2023 - 21h15 | Atualizado em 20 Out 2023 - 21h15
Comissão de Inteligência conversou com diretor da Abin em reunião secreta Lorena Bueri

Paulo Alexandre Barbosa, presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso, rejeitou o uso do aparato de inteligência da Abin para fins privados, políticos ou ideológicos, como mostra hoje o inquérito da PF que prendeu os funcionários Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky. e também cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

Barbosa lembrou que a comissão ouviu Luiz Fernando Corrêa, presidente da Abin, em reunião secreta no dia 5 de julho, atendendo a um pedido do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que pediu explicações sobre a compra de equipamentos de espionagem. FirstMile”, programa veiculado pela GLOBO que permite rastrear o paradeiro de uma pessoa por meio de dados transmitidos de seus celulares para torres de telecomunicações instaladas em diferentes regiões.

Em nota, o presidente do SZPI afirma que o caso está sendo acompanhado e “continuará agindo no controle externo das atividades de inteligência com o intuito de aprimorar o Sistema Brasileiro de Inteligência e coibir abusos e desvirtuamentos”.

Sobre o esquema

O sistema de vigilância ilegal de celulares da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), alvo de operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (20), envolve o uso “sistemático” da ferramenta durante as eleições municipais de 2020, além de o “cerco ao STF”. A informação foi dada à TV Globo por investigadores ligados ao caso. Em março, O Globo revelou a utilização de um sistema para monitorar até 10 mil celulares sem autorização judicial. Segundo um desses sócios, a espionagem eletrônica monitorava há meses “centenas de celulares” de quem participou do STF.

Além de funcionários judiciais, foram monitorados advogados, policiais, jornalistas e os próprios ministros. A investigação revelou 33 mil acessos à localização telefónica dos mais diversos alvos. Nesta sexta-feira, a PF prendeu dois funcionários da Abin e apreendeu US$ 150 mil nas casas dos investigados.


Dólares apreendidos na casa de um dos alvos da operação Última Milha. (Foto:Reprodução/Políca Federal)


Pronunciamento da Abin e suspeito do uso do esquema pelo Exército

 Em nota, a Abin informou que instaurou procedimento para apurar o assunto, que todos os pedidos da PF e do STF foram integralmente atendidos e que cooperou com a investigação desde o início. Segundo fonte ouvida pela reportagem, as pesquisas foram realizadas em três andares da empresa de tecnologia catarinense Cognyte.

As primeiras informações sugerem que a ferramenta poderia ser usada pelos militares. Há também denúncias e suspeitas investigadas em outras investigações sobre o uso do mesmo sistema de vigilância – por outras pessoas que não a Abin – também nas eleições de 2022. A partir da apreensão, a PF deve aprofundar a investigação e abrir uma nova frente investigativa para entender se os militares utilizaram o sistema de forma ilegal, por quais motivos e por quanto tempo.

 

Foto Destaque: Fachada da Abin. Reprodução/Agência O Globo

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