Mesmo após os destroços do submarino Titan serem encontrados nesta quinta-feira (22), ainda não se sabe os corpos dos cinco passageiros que estavam a bordo serão resgatados. A Guarda Costeira dos Estados Unidos, que liderou as buscas, afirmou que os robôs que foram empregados na operação irão continuar no mar para juntar mais evidências e tentar descobrir o que aconteceu. A embarcação implodiu durante uma expedição até os restos do navio Titanic.
Em uma entrevista coletiva, o almirante John Mauger relatou que ainda não tinha uma resposta sobre os corpos e falou também sobre o ambiente "inclemente" no leito do mar.
Os destroços do submarino estão a cerca de 500 metros do Titanic e em um local muito profundo, a cerca de 4.000 metros da superfície. Nessa parte do oceano, por ser muito profundo, a pressão da água é maior, fazendo com que seja mais arriscado para os mergulhadores procurarem os corpos.
O submarino Titan da OceanGate. (Foto: Reprodução/OceanGate)
Além disso, há pouca visibilidade nas profundezas, porque a luz do sol não chega até o fundo e os sedimentos atrapalham as luzes artificiais. Por causa desses motivos, localizar os corpos nessas condições é extremamente complicado. Ainda existe a preocupação com as correntes, o que significa que os corpos podem não estar parados, mas sendo levados de um local a outro.
A empresa OceanGate confirmou a morte das cincos pessoas que estavam na embarcação, em uma expedição turística para ver partes que sobraram do Titanic. O navio desapareceu no último domingo (18) e as ruínas só foram encontradas nesta quinta-feira (22), por uma sonda levada ao local por um navio canadense, chamado Horizon Artic.
Na embarcação estavam pesquisadores, empresários e até o próprio fundador da OceanGate, identificados como Hamish Harding, Shahzada e Suleman Dawood, Paul-Henry Nargeolet e Stockton Rush, este último o fundador. Os corpos ainda não foram encontrados.
Foto Destaque: Submarino OceanGate. Divulgação/Redes Sociais.