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CAE aprova saque do FGTS para tratamento de esclerose múltipla

Projeto apresentado pelo senador Fernando Dueire permite saque do FGTS por trabalhadores ou dependentes com esclerose múltipla, ou ELA para custear tratamento

28 Mai 2025 - 11h15 | Atualizado em 28 Mai 2025 - 11h15
CAE aprova saque do FGTS para tratamento de esclerose múltipla  Lorena Bueri

O Senado Federal aprovou um projeto de lei que permite o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores diagnosticados com esclerose múltipla ou esclerose lateral amiotrófica (ELA), ou que tenham dependentes portadores da doença. O projeto de Lei foi proposto pelo senador Fernando Dueire (MDB-PE) e foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e seguirá para a Câmara dos Deputados. 

Motivação do projeto

O senador Fernando Dueire, durante uma reunião, apresentou o projeto inspirado em sua experiência pessoal. Sua esposa sofre com esclerose múltipla há 37 anos, e ele comentou sobre as dificuldades dos pacientes para acessar recursos do FGTS. Dueire destacou que a doença é devastadora e incapacitante, e que muitos pacientes enfrentam obstáculos burocráticos para obter o suporte financeiro necessário para o tratamento.


Saque do FGTS poderá ser usado para tratamento de Esclerose e ELA (Vídeo: reprodução/Youtube/TV Senado)


Para o senador Jorge Seif (PL-SC), tanto a esclerose múltipla quanto a ELA precisa de um acompanhamento médico contínuo e tratamentos muito caros, com medicamentos nem sempre disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou por planos de saúde privados. Ele argumentou que permitir o saque do FGTS nesses casos é uma forma de auxiliar que pessoas com baixa renda tenham recursos para continuar com o tratamento.

Próximos passos

A inclusão dessas doenças na lista de condições que autorizam o saque do FGTS representa um avanço significativo na assistência a pacientes com enfermidades graves e incuráveis. Atualmente, o FGTS pode ser sacado em situações como câncer, HIV, doenças raras, estágio terminal de vida e necessidade de próteses ou órteses. A ampliação para incluir esclerose múltipla e ELA reconhece a gravidade dessas condições e a necessidade de apoio financeiro para os tratamentos.

Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), cerca de 40 mil brasileiros vivem com a doença, que afeta o sistema nervoso central e pode causar sintomas como dificuldades motoras, visuais e cognitivas. A ELA é uma doença degenerativa que compromete os músculos e leva à paralisia e à falência respiratória, com expectativa de vida média de três a cinco anos após o diagnóstico.

Com a aprovação na CAE, o projeto segue para análise na Câmara dos Deputados. Se aprovado, representará uma importante medida de apoio às famílias que enfrentam os desafios causados pela doença.


Foto destaque: Projeto apresentado pelo senador Fernando Dueire garante que portadores de esclerose múltipla e ELA possam sacar FGTS para tratamento (Reprodução: Leonardo Sá/Agência Senado)

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