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Brasil apresenta alta discreta nas exportações em 2023

País registrou aumento discreto, porém, superior aos números totais da região, que tiveram queda de 2,2%, em média, durante todo o período

30 Jan 2024 - 19h00 | Atualizado em 30 Jan 2024 - 19h00
Brasil apresenta alta discreta nas exportações em 2023 Lorena Bueri

O Brasil foi o único país sul-americano que teve alta nos índices de exportação em 2023. O país fica à frente de todos os vizinhos da região e também dos países do Caribe. Em média, a região apresentou queda de 2,2% ao ano, enquanto o Brasil fechou 2023 com um discreto acréscimo de 1,7% durante o mesmo período.

Os números foram apresentados na nova edição do relatório Estimativas de Tendências Comerciais da América Latina e Caribe, produzido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Números totais

O relatório indica que o houve queda de preços das commodities, porém, o que levou ao ligeiro destaque do Brasil foi compensar essa baixa de preço na quantidade de volume exportado. Entre os destaques estão o milho, a soja e o açúcar. Em números totais, vale destacar que a safra brasileira de grãos chegou ao patamar de 300 milhões de toneladas, o que reforçou ainda mais a frente do país em relação aos países vizinhos.

Conforme dados do Ministério da Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os 1,7% alcançados pelo Brasil, representam US$ 339,67 bilhões. Foram divulgados ainda os números referentes às importações, que fecharam 2023 em queda de 11,7%, que em valores absolutos representou US$ 240,83 bilhões  

Tendência de queda


Açúcar é outras das commodities que teve seu preço reduzido (foto: reprodução/DataAgro)


O mesmo relatório aponta que a queda nos índices tende a permanecer - pelo menos, neste primeiro semestre de 2024.

"As perspectivas de reversão dessa tendência no próximo semestre são limitaddas em um contexto de baixo crescimento econômico mundial, persistência da inflaçãoe políticas monetárias restritivas e crescentes conflitos geopolíticos", diz o relatório.

Países como a Argentina, que teve sua saúde econômica - que já vinha em baixa - gravemente afetada após a eleição do presidente Javier Milei; o Equador que vive uma crise política desde o ano passado; a Bolívia, o Paraguai e a Colômbia, com considerável baixa de vendas; e o recuo no preço das principais commodities, como petróleo, soja e cobre, devem potencializar o declínio das exportações nesta temporada.

Foto destaque: preço da soja sofre queda em 2023, segundo dados do BID (reprodução/O Globo)

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