Nesta quarta-feira (17), buscando evitar que um default recaía sobre a dívida de umas das maiores potencias do mundo, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, demonstrou confiança em relação a um acordo que poderá aumentar o limite de endividamento do país americano.
Antes de sua partida ao Japão com destino à cúpula do G7, por meio de uma sucinta declaração na Casa Branca, Biden acabou afirmando que os líderes republicanos, com os quais se encontrou na terça-feira, pertencentes ao Congresso “concordaram em que vamos evitar um default”, além de seguir com seus pagamentos.
O presidente revelou: “Estou confiante em que obteremos o acordo de que precisamos sobre o orçamento, e os Estados Unidos não vão entrar em default”.
Após sua participação na cúpula do G7, Joe Biden optou por encurtar sua passagem pelo continente asiático, com o intuito principal de participar das “negociações finais e assinar um acordo com líderes do Congresso”. Suspendendo também, na terça-feira, a turnê diplomática que passaria pela Austrália e por Papua-Nova Guiné.
A procura de uma melhor solução que elevasse o teto da dívida dos EUA e também impedisse a moratória, que pode vir a acontecer a partir do dia 1º de junho, Biden decidiu se reunir com os líderes republicanos do Congresso na Casa Branca durante a terça-feira.
Em comunicado transmitido pela Casa Branca, o presidente americano disse estar “otimista de que existe um caminho para um acordo orçamentário bipartidário responsável, se ambas as partes negociarem de boa-fé”, logo depois do encontro.
Entretanto, ainda há “muito trabalho” a ser feito, segundo o líder da maioria republicana que tem o poder sobre a Câmara dos Representantes. Ainda assim, McCarthy disse que a reunião acabou sendo “um pouco mais produtiva” do que a que foi discutida anteriormente.
Joe Biden, presidente dos EUA. (Foto: Reprodução/JIM WATSON/AFP/Getty Images/exame.)
Com a reunião tendo durado em média menos de uma hora, a redução do déficit fiscal, dos gatos públicos e a diminuição da emissão de dívida que geralmente acaba cobrindo a lacuna em questão, são panoramas defendidos pelos republicanos.
Decorrente da afirmação de Joe Biden nesta quarta-feira, as negociações foram continuadas durante a noite de ontem por parte dos republicanos juntamente dos enviados pelo presidente. Um acordo que venha afetar os benefícios de saúde não será aceito conforme dito pelo democrata.
Mesmo sendo indispensável para que os EUA consiga cumprir com seus pagamentos aos fornecedores e credores, além dos salários dos empregados públicos e de pensões, tanto os republicanos quanto os democratas não concordam com a alta na capacidade da emissão de dívida do país.
Foto destaque: Joe Biden. Reprodução/AFP/ISTOÉ