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Ator de "Grey’s Anatomy" revela diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica

Eric Dane, o Dr. Mark Sloan na série, foi diagnosticado com uma condição rara e degenerativa que afeta o sistema nervoso e causa paralisia; entenda a doença

11 Abr 2025 - 16h33 | Atualizado em 11 Abr 2025 - 16h33
Ator de 'Grey’s Anatomy' revela diagnóstico de  Esclerose Lateral Amiotrófica Lorena Bueri

Eric Dane, de 52 anos, conhecido mundialmente por interpretar o médico Mark Sloan em Grey’s Anatomy, revelou nesta quinta-feira (10) que foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). A condição, neurodegenerativa e sem cura, afeta progressivamente os neurônios motores, levando à perda gradual da mobilidade e de funções essenciais como fala, respiração e deglutição.

Em entrevista à People, o ator revelou a condição e agradeceu o apoio da família neste novo momento: "Sou grato por ter minha amorosa família ao meu lado enquanto navegamos por este próximo capítulo." Ele também afirmou estar otimista e disse se sentir sortudo por continuar trabalhando, com planos de retornar ao set de "Euphoria" já na próxima semana.

O que é a ELA e quais são suas causas

A Esclerose Lateral Amiotrófica — termo que vem do grego e significa “endurecimento lateral da medula espinhal com atrofia muscular” — é uma das principais doenças neurodegenerativas conhecidas, ao lado do Alzheimer e do Parkinson.

A doença ganhou notoriedade mundial por ter afetado o físico Stephen Hawking, falecido em 2018, que viveu mais de cinco décadas com o diagnóstico. Casos como o do britânico são raros: segundo o Ministério da Saúde, a maioria dos pacientes morre entre três a cinco anos após o surgimento dos primeiros sintomas.


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Diagnosticado com ELA desde 1963, Stephen Hawking palestra no Museu de Ciências Bloomfield, em 2009 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/MENAHEM KAHANA/AFP)


Ela afeta os neurônios motores, responsáveis por transmitir os comandos do cérebro aos músculos. Com o desgaste dessas células, o corpo vai perdendo a capacidade de executar movimentos simples. Em estágios avançados, o paciente já não consegue se mover, falar ou respirar sem ajuda.

As causas da ELA ainda não são conhecidas, mas em aproximadamente 10% dos casos, a doença tem origem genética. A idade é um dos principais fatores de risco, sendo mais comum em indivíduos entre 55 e 75 anos. Outros agentes associados incluem desequilíbrios químicos no cérebro, doenças autoimunes e falhas no processamento de proteínas.

Diagnóstico, tratamento e prognóstico

Os sintomas iniciais incluem fraqueza muscular, cãibras, engasgos frequentes, alteração na fala e dificuldades para realizar atividades rotineiras. O diagnóstico exige exames clínicos, neurológicos e laboratoriais, como eletromiografia, ressonância magnética, testes genéticos e punção lombar.

Embora não exista cura, o tratamento da ELA inclui o uso de medicamentos para desacelerar a progressão da doença, além de terapias multidisciplinares, como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, que visam preservar ao máximo a qualidade de vida do paciente.

Foto destaque: Ellen Pompeo e Eric Dane em "Grey's Anatomy" (Reprodução/Getty Images EMbed/Scott Garfield/Disney General Entertainment Content)


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