Neste sábado (8), manifestantes pró Palestina que desejam o fim da Guerra em Gaza, realizarão um protesto ao redor da Casa Branca. Autoridades norte-americanas tomas optam por aumentar suas medidas de segurança.
Nesta sexta-feira (7), os grupos de defesa da Palestina, como o Conselho de Relações Islâmicas Americanas e outros ativistas, comunicaram em conjunto uma manifestação que será realizada em frente a Casa Branca, buscando o fim da guerra Israel e Palestina em Gaza. O ato foi marcado para sábado, pois é o dia que marca oito meses desde o início da guerra.
Protestos
Esse protesto realizado pelos apoiadores da Palestina não é o primeiro, e provavelmente não será o último. Esses manifestantes, na tentativa de se fazerem ouvidos, já realizaram muitos outros, como marchas em Washington, bloqueios de pontes e vias próximas à estação de trem e aeroportos, em diversas cidades.
“Em preparação aos eventos deste fim de semana em Washington, que tem o potencial de reunir grandes multidões, medidas adicionais de segurança pública foram colocadas em prática perto do complexo da Casa Branca”, comentou um porta-voz do Serviço Secreto dos EUA.
A perspectiva de vitória dos manifestantes é baixa, já que os Estados Unidos são os maiores aliados de Israel, o país com o qual os palestinos estão disputando.
Joe Biden e Benjamin Netanyahu (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Anadolu)
Postura dos EUA
Por conta dessa política norte-americana de apoio incondicional a Israel, pelo menos oito autoridades deixaram o governo do presidente Joe Biden, dizendo não apoiar suas posições políticas.
Biden e a Casa Branca anteriormente já disseram que apoiam protestos pacíficos, mas não violência. Temendo manifestações violentas, foram instaladas cercas no entorno da Casa Branca.
A disputa no Oriente Médio entre Israel e Palestina já dura anos, com um extremo agravante no final de 2023 que foi o aparecimento do Hamas, isso levou Israel a bombardear hospitais, campos de refúgio entre outros.
Foto Destaque: manifestações em acampamentos em universidades nos EUA (Reprodução/AFP/Frederick J.Brown)