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Argentina entra em greve geral contra governo Javier Millei

Protesto que começaram na quarta-feira (09) continuam e geram impactos até nos voos para o país nesta quinta-feira (10)

10 Abr 2025 - 11h45 | Atualizado em 10 Abr 2025 - 11h45
Argentina entra em greve geral contra governo Javier Millei Lorena Bueri

A greve geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho(CGT) da Argentina que começou na quarta-feira (09) segue durante esta quinta-feira (10) à meia-noite a princípio.

Segunda a emissora argentina TN, a greve afeta principalmente o setor de transportes fazendo com que trem, metrô, ônibus e táxis estejam paralisados. Servidores da educação, correio e coleta de lixo também aderiram à greve geral que também tem mobilização da Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma (CTA-A) e da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras Argentinas(CTA-T).

Millei enfrenta terceira greve geral

As principais causas desta greve geral são contra as políticas econômicas do governo Millei, pelo fim do piso salarial implementados pela gestão e em defesa dos salários e dos direitos dos aposentados, que enfrentaram duras reformas no início de 2025.

Além das reivindicações com relação ao direito dos trabalhadores, a greve também reivindica a defesa da indústria nacional, implementação de um plano nacional de emprego e o fim da repressão dos manifestantes que têm criado um caos na Argentina desde a aprovação da Reforma Previdenciária.


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Trabalhadores de vários setores protestam contra políticas de Millei (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/iStock Unreleased)


A mobilização começou ontem(09) em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires e segue com várias outras mobilizações dos trabalhadores argentinos.

Essa é a terceira greve geral enfrentada pela gestão Millei desde que assumiu o governo argentino em 2023. As outras ocorreram logo em 2024 nos dias 24 de janeiro e 9 de maio.

Voos para a Argentina são afetados

O serviço de transporte aéreo também aderiu à greve, mas não chegou a paralisar totalmente. O serviço opera com capacidade operacional reduzida a menos da metade do expediente regular. Outros serviços aeroportuários aderiram a greve integralmente em apoio ao sindicato da aviação que também aderiu ao movimento grevista.

Com isso, as empresas Gol e Latam comunicaram a seus passageiros que voos para as cidades argentinas como Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário foram cancelados e pediram para seus passageiros acompanharem o status do voo nas plataformas da companhia. Ainda afirmaram que vão oferecer novas datas e horários para o embarque sem custo adicional para o passageiro. O consumidor que preferir o reembolso integral da passagem também pode pedí-lo.

Já o maior impacto é na principal companhia aérea da Argentina. A Aerolíneas Argentinas confirmou o cancelamento de mais de 250 voos, afetando mais de 20 mil passageiros. A empresa ainda afirmou que disponibiliza voos entre os dias 11 e 15 de abril e entre 22 e 30 de abril na mesma classe sem taxa adicional. No entanto, quem preferir fazer a troca para datas entre 16 e 21 de abril deve pagar uma taxa adicional. Caso prefira deixar aberto pode deixar a passagem em aberto pagando a diferença.


Foto destaque: Javier Millei vive crise de popularidade em seu governo (Reprodução/Twitter/@jmilei)

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