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Mercados asiáticos sofrem com efeitos das tarifas de Trump

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, afirmou que as tarifas que impôs funcionam como um "remédio" para a economia do país e não planeja reavaliá-las

07 Abr 2025 - 19h41 | Atualizado em 07 Abr 2025 - 19h41
Mercados asiáticos sofrem com efeitos das tarifas de Trump Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (7), mercados asiáticos enfrentam queda após a China anunciar tarifas de 34% sobre produtos dos EUA em resposta às taxas impostas por Donald Trump ao país.

Entrou em vigor no último sábado (5), a taxa mínima de 10% sobre os produtos importados, como ocorre no Brasil. Já nesta quarta-feira (9), alguns países terão que pagar impostos ainda maiores, como a China, que foi taxada em 34%, como foi anunciado por Trump na última quarta-feira (2).

Mercado asiático

A política de Trump teve consequências para o mercado asiático. Na manhã desta segunda-feira (7), o índice Nikkei 225 de Tóquio registrou uma queda de 7,35%, após ter apresentado uma perda de 2,75% na sexta-feira. Já o índice Kospi de Seul teve uma queda de 4,8%, enquanto o índice Taiex de Taiwan 9,8%, o Straits Times de Singapura 7,37%, Hang Seng de Hong Kong 9,28% e a Bolsa de Xangai 4,21%. O índice S&P/ASX 200, que representa as 200 maiores empresas da Austrália, perdeu 6,09% minutos logo após a abertura da bolsa de Sydney.


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Display do índice da bolsa de valores de Hang Seng em Hong Kong (Foto: reprodução/Sawayasu Tsuji/Getty Images Embed)


Resposta de Trump

Neste domingo (6), Trump desmentiu que sua intenção era prejudicar as economias dos outros países e afirmou que não poderia prever as reações do mercado. Além disso, mencionou que só haveria acordo com outros países se os déficits comerciais fossem resolvidos. Por fim, Trump diz que as tarifas impostas são como um remédio para a economia americana.

Trump escreveu no domingo em sua rede Truth Social que as pessoas perceberão que as tarifas são algo muito benéfico para os Estados Unidos.

Economia americana

Desde a imposição das tarifas, as empresas americanas viram seu valor diminuir drasticamente na casa dos trilhões de dólares. Ele também mencionou que os parceiros comerciais estavam dispostos a negociar.

No domingo (6), os contratos futuros dos principais índices da bolsa de Nova York caíram, indicando uma nova desvalorização da Wall Street na segunda-feira, ainda afetada pelas tarifas. Além disso, o petróleo americano caiu para menos de 60 dólares por barril, alcançando seu nível mais baixo desde abril de 2021.

Negociações

O governo americano afirmou neste domingo (6) que mais de 50 países pediram a eliminação ou a redução das tarifas impostas. No entanto, essas negociações podem levar meses para dar resultados.

Kevin Hassett, principal assessor econômico da Casa Branca, afirmou à ABC que os países buscam uma solução para a guerra comercial com Trump porque suas economias sofreriam com as tarifas. Ele mencionou que economistas acreditem em aumento da inflação e desaceleração econômica nos Estados Unidos.

Hassett reconheceu a possibilidade de aumento de preços, mas defendeu que as tarifas são uma forma de proteger os trabalhadores americanos da concorrência desleal, sem abrir espaço para negociações.

Foto Destaque: Display exibindo informações da bolsa de valores de Hong Kong (Reprodução: Sawayasu Tsuji/Getty Images Embed)

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